Viajar até à infância, Toy Story 4
(Imagem retirada daqui)
Os dias têm sido difíceis e por isso estava mesmo a necessitar de um escape. Haverá coisa melhor do que viajar até à nossa infância e às nossas melhores memórias? Obter aquele aconchegozinho de quando o mundo era um lugar mais fácil e mais alegre? Depois de uma sábado nada bom, decidi que no domingo seria dia de ver o Toy Story 4, filme que estava na minha lista de filmes a ver com obrigatoriedade. No domingo, depois do almoço e bastante em cima da hora, decidimos ir à sessão das 16h00 e sinceramente foi a melhor decisão que tomamos no fim-de-semana. Já não iamos ao cinema há imenso tempo e estava a precisar de me desligar do mundo e dos problemas, precisava realmente de entrar num mundo alternativo e escapar-me daquilo que me rodeia.
Sem vos querer contar a história, pois acho que devem mesmo optar por ir ao cinema e ver este filme, apenas tenho a dizer que é fantástico. Voltar ao mundo do Woody e do Buzz Lightyear foi a viagem perfeita à minha infância, aos meus brinquedos favoritos e a um mundo cheio de imaginação e aventura. Desde que vi pela primeira vez o Woody, em 19... e qualquer coisa que me apaixonei pela imagem da infância daqueles brinquedos, daqueles miúdos e com o decorrer dos anos não foi necessário perder esse encanto, aliás, ainda hoje gosto de brincar e gosto de ver estes filmes de animação que tanto mexem com as nossas memórias. Quem diria que o quarto filme não iria desiludir nem um bocadinho? A verdade é que as sequelas são sempre ligeiramente assustadoras, não vão elas perderem o encanto que tínhamos criado na nossa cabeça sobre as personagens e a história, mas isso não aconteceu de forma nenhum com Toy Story, nem no segundo, nem no terceiro e muito menos no quarto. Sem saber muito bem como os produtores e realizadores conseguiram manter as personagens intactas na nossa mente e conseguiram surpreender uma vez mais. Mais que uma história sobre brinquedos, é uma história sobre a amizade e os sacrifícios que são necessários para a manter e até para viver o amor. O Woody continua a ser o Woody e todas as outras personagens levam-nos a viajar no tempo e a regressar, sem qualquer tipo de problema, ao presente. Este filme surpreendeu-me pela positiva, saí da sala do cinema com um sorriso no rosto e com uma sensação de felicidade infantilizada, mas muito boa!
O Toy Story levou-me a viajar pela infância e esse foi sem dúvida o melhor escape que poderia encontrar!