Vamos Dar o Nó #12
Ora cá estamos nós para mais uma actualização sobre os preparativos do nosso grande dia. Janeiro passou e nem tempo tive de vos fazer uma actualização, mas a verdade é que foi um mês bastante produtivo a este nível. Todos os objectivos que tínhamos definidos para o mês de Janeiro foram cumpridos de forma positiva e ainda conseguimos mais alguns, o que para quem andava a adiar algumas decisões foi bastante significativo.
O menu do casamento foi escolhido num jantar na quinta, sinceramente não correu tão bem como esperava, eu e Ele estávamos doentes e esqueceram-se da minha opção 'sem lactose', o que já estando doente foi bastante desagradável. No entanto, já partilhei com vocês essa experiência e não vou estar a 'bater no ceguinho' como se costuma dizer na minha terrinha. A decoração, uma das coisas que mais ansiava, foi finalmente escolhida, assim como o bolo e alguns momentos do grande dia. Sinceramente? Fiquei bastante satisfeita, tirando um ou outro 'se', mas no final sei que ficará tudo como tenho idealizado na minha cabeça. Acho que foi um dos momentos mais giros da preparação do casamento, escolher as flores, as cores e a decoração, logo eu que adoro flores!
Durante o mês de Janeiro ainda conseguimos decidir a lua-de-mel, depois de até a minha consciência se ter andado a intrometer nos meus sonhos (aqui). Decidimos realmente o México, que depois de algumas pesquisas no Google me começou a entusiasmar, mas também escolhemos finalmente o hotel. Andamos num dilema ridículo entre dois hotéis, mas no fim acabamos por escolher o que realmente queríamos, afinal espero só ter uma lua-de-mel na vida. Com a lua-de-mel resolvida conseguimos finalmente arranjar padre. Temos tido alguns problemas de comunicação com o padre da nossa freguesia, mas no fim lá conseguimos resolver a situação (vá, eu admito, Ele conseguiu). Temos finalmente um padre para nos casar e sinto menos um peso nas costas, este check ficou finalmente definido e agora é passar para outras prioridades.
Na Exponoivos conseguimos também decidir algumas coisas com o nosso fotógrafo, nomeadamente a sessão de solteiros (para a qual temos uma ideia diferente e inovadora, nada melosa, tal como queríamos) e até como iríamos fazer o nosso livro de honra. Com a ajuda dos profissionais que escolhemos conseguimos ter novas ideias, coisas diferentes e divertidas, tal como sempre imaginamos e que se assemelham ao casal que somos. Foi também nesta feira que acabamos por definir as lembranças dos nossos convidados, tanto crianças como adultos e em que ficamos de olho numas lojas para Ele ir experimentar fatos.
Assim sendo, a pouco mais de cinco meses do casamento já temos:
- Quinta: CHECK
- Fotógrafo: CHECK
- Cabeleireira: CHECK (não fosse ela a senhora que me corta o cabelo)
- Maquilhadora: CHECK (experimentei a minha esteticista, que também é maquilhadora, para o casamento que tive em Setembro e fiquei muito satisfeita com o resultado)
- Vestido: TRATADO (Ok, começa a estar na altura de ir comprar os tecidos para o vestido)
- Carro da noiva: CHECK (não fosse este o carro de um familiar e garanto-vos que ainda não tínhamos nada)
- Alianças: CHECK (só falta ir experimentar e fazer a gravação)
- Convites: CHECK (já estão quase todos entregues, só falta alguns amigos e esses já têm data marcada para receber o convite)
- Igreja: CHECK (ao fim de uma saga, ficou marcada!)
- Padre: CHECK (finalmente, a coisa não estava nada fácil, mas no mês passado ficou realmente tratadas!)
- Lua-de-mel: CHECK (bendita lua-de-mel! Já começo a estar ansiosa!)
- Decoração e menu: CHECK
- Bolo de casamento: CHECK
- Lembranças: CHECK (não era bem o que pretendia, mas pelo menos ficou resolvido e dentro de orçamento)
A experiência de preparar um casamento começa agora a ser realmente gira, por uma simples razão, a esta altura do campeonato já não andamos a contar todos os cêntimos, pois sabemos que teremos o dinheiro necessário para pagar todas as despesas. Em pleno século XXI, talvez ingenuamente, imaginava que a maioria dos noivos tinham que pagar o próprio casamento, tal como nós, no entanto, quando fomos à quinta fazer a degustação dos pratos apercebemo-nos que não é bem assim. A maioria dos noivos iam acompanhados dos próprios pais, que pelo que entendemos, vão pagar a boda ou parte dela, sorte que realmente não temos, mas a verdade é que naquele espaço éramos dos poucos noivos que iam pagar o casamento com as suas poupanças. Não sei porquê, mas fiquei realmente surpreendida e com uma certa pena de não ter quem me ajudasse com as contas do casamento. Mas, como respondi mais tarde aos meus pais, a decisão de casar foi nossa e desde do início que sabíamos que o esforço financeiro iria ser unicamente nosso, por isso sabemos bem no que nos metemos. E é agora, a cinco meses do grande dia que me sinto um bocadinho tranquila com a parte financeira, tranquila e extremamente orgulhosa com aquilo que conseguimos até hoje. E só agora me começo a divertir com toda esta preparação, pois saiu-me um peso enorme da consciência.
É verdade que ao longo de todo este processo foi necessário pôr alguns travões a pessoas que se gostam de intrometer demasiado. É verdade que ao longo deste processo temos feito contas e mais contas. Até é verdade que tudo isto é bastante cansativo, principalmente para quem trabalha seis dias por semana e depois ainda se mete em voluntariados, mas agora que tudo começa a ficar organizado começo a conseguir saborear o momento. Agora que já temos tudo definido e só começam a faltar pormenores já começo a gostar mais destes momentos. Agora peço um conselho, o que me falta? É que ao olhar para isto tudo penso que só falta mesmo as nossas indumentárias e adereços.
Passinho a passinho havemos de lá chegar, e sem dar pela coisa faltam pouco mais de 150 dias para o casamento. Para onde foi o tempo?