Vamos Dar o Nó #11
Vamos lá a mais um ponto de situação. Durante este último mês as coisas têm andado a correr melhor, os convites estão todos feitos e feitos com muito carinho e muita paciência pelas nossas mãozinhas, mesmo eu tendo andado atolada de trabalhos e de outros compromissos (Ele é que não achou tanta piada que teve de andar a fazer algumas coisas sozinho). Este receio de não conseguirmos entregar os convites na altura do Natal e da passagem de ano dissipou-se e ficamos contentes por termos cumprido o prazo que estava na nossa mente. É verdade que não foi fácil, é verdade que perdemos muitas horas, que fiquei com as minhas mãos numa desgraça por causa de tanta cola e até é verdade que houve momentos em que me questionei no que me tinha metido, mas a verdade verdadíssima é que ficaram aos meus olhos PERFEITOS. Tal como os tinha imagino, tal como os tínhamos idealizado. Agora é entregar nestas festas, não só será mais fácil entregar os convites nesta altura do ano, como sabemos que sendo o casamento a um dia da semana, as pessoas precisam de se organizar para marcarem as férias.
Durante este último mês conseguimos finalmente marcar a igreja. Ao fim de cinco tentativas, conseguimos finalmente falar com o padre e marcar o dia. Foi realmente um alívio à alma! Sendo que nos vamos casar na mesma paróquia os custos serão zero e isso também se tornou num alívio para a carteira. A certa altura achei que só iria ter igreja marcada praticamente nas vésperas do casamento! Houve até uma altura em que me questionei se o padre não nos estaria simplesmente a despachar, no entanto ficou marcado e apesar de ter questionado a data duas vezes 'sexta-feira? 13?' marcou na bendita agenda a data e já ficou tratado.
Finalmente tomamos uma decisão quanto ao tecto que nos irá acolher durante os primeiros anos de casados, pode não ter sido a opção mais desejada, mas sabemos que é a mais acertada. Vamos avançar com as obras, já escolhemos a cozinha e já temos os orçamentos que precisamos. A nível financeiro será um alívio, dando-me a oportunidade de arriscar noutras áreas da minha vida, dando-me algum conforto e segurança. O primeiro pensamento é também que esta é a forma mais fácil e rápida de iniciarmos a construção da nossa casa. A casa dos nossos sonhos.
Para além dos sonhos temos mais ou menos definida a nossa lua-de-mel, apesar de ainda não a termos marcado de forma definitiva. Sinceramente? Não era aquilo com que tinha sonhado, aliás, nunca esteve na minha lista de prioridades o país para onde estamos a pensar ir, no entanto pareceu-nos ser a melhor opção. Ele não me deixa pensar em Europa porque diz que vou exigir que se canse muito (o que é totalmente verdade!). Ásia ficou fora de hipóteses porque não me apetece nada apanhar chuvinha, apesar de ser uma das minhas viagens de sonho. Por fim sobrou o México, com passagem por Nova Iorque, mas devido à altura do ano (ai que a data do casamento deveria ter sido ponderada com a data para a lua-de-mel) os preços ficam absurdos! Assim, Ele quer imenso o México e decidi ceder, apenas porque Ele prometeu-me a viagem a Nova Iorque pela altura dos meus anos! Iupi!
Assim sendo, a pouco mais de meio ano do casamento já temos:
- Quinta: CHECK
- Fotógrafo: CHECK
- Cabeleireira: CHECK (não fosse ela a senhora que me corta o cabelo)
- Maquilhadora: CHECK (experimentei a minha esteticista, que também é maquilhadora, para o casamento que tive em Setembro e fiquei muito satisfeita com o resultado)
- Vestido: TRATADO
- Carro da noiva: CHECK (não fosse este o carro de um familiar e garanto-vos que ainda não tínhamos nada)
- Alianças: ESCOLHIDAS (assim que tenhamos um dia disponível vamos tratar de vez do assunto)
- Convites: CHECK (já estamos em fase de os distribuir pelos convidados)
- Igreja: CHECK (ao fim de uma saga, ficou marcada!)
- Lua-de-mel: +- (quase decidida, quase tratada)
Como digo de cada vez que vos falo do casamento, as coisas têm estado bem encaminhadas. Temos feito as coisas com calma, têm sido ponderadas e partilhadas. A pouco mais de seis meses do casamento sinto-me tranquila, mas finalmente começa a crescer em mim aquele entusiasmo pelo aproximar da data. Até agora o casamento apenas me tinha parecido uma lista interminável de afazeres, de pontos para tomar decisões, só agora me começo a aperceber que as coisas estão a ganhar forma. Agora começo a ter a verdadeira consciência de que me vou casar, ainda me parece tudo um bocadinho surreal, continuo sem me imaginar como a personagem de uma festa tão grande, mas finalmente começo a ficar entusiasmada, não com o casamento que esse sempre teve o meu entusiasmo, mas com todo o processo, de festa, de convidados e afins. Não sei se ainda me sinto uma verdadeira noiva, mas a verdade é que me começo a sentir mais confortável nesta posição.
Espero na próxima vez que vos fizer o ponto da situação já ter escolhidos os pratos da quinta, assim como a respectiva decoração (já temos as datas marcadas na quinta para estas decisões). Espero também na altura já ter a lua-de-mel marcada e até já ter conseguido experimentar as alianças. Começo agora a conseguir pensar em pormenores como flores, porta-alianças e todas essas pequenas coisas que acabam por marcar o dia. Digam lá senão estou bem encaminhada!