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justsmile

01
Dez20

Traz coisas boas Dezembro, por favor!

(Imagem retirada daqui)

       Dezembro chega com uma sensação estranha.

     Este tem sido um ano agridoce, teve as suas coisas boas, as suas coisas assim assim e teve as suas coisas péssimas, no entanto achei que chegando a altura que mais gosto do ano, a minha disposição se alterasse um bocadinho. Na verdade sinto ainda mais o coração apertadinho. A saudade faz com que toda esta altura seja estranha. Jamais pensei que um dia nos víssemos obrigados a passar o Natal longe da família, mas a verdade é que não o vejo acontecer de outra forma e sei que é para o bem de todos. Este será também um Natal agridoce. Todo este ano é realmente agridoce.

      Para melhorar esta disposição já enchi a casa das cores do Natal, este ano não haverá visitas às luzinhas de natal, por isso pretendo encher a minha casa de luz e calor. Quero encher a minha casa com os cheiros e os sabores do Natal, quero aconchegar-me ainda mais no sofá com a chávena de chá e com os filmes que nos aconchegam o coração (e que sabemos que acabam sempre bem). Esta costumava ser uma das alturas do ano em que menos tinha para descansar, entre associação, junta de freguesia, amigos e trabalho, costumava parecer uma barata tonta. Este ano? A calmaria é tanta que até a alma começa a estranhar, não há convívios, não existem jantaradas que se prolongam pela noite e nem o cansaço no corpo. É realmente um ano bastante estranho, este 2020.

      Espero que Dezembro nos consiga trazer sorrisos, que nos consiga trazer o seu habitual calor e a sensação de gratidão por tudo o que conseguimos ultrapassar este ano tão estranho. Espero que apesar da distância, Dezembro traga consigo o calor humano, a família e os amigos. A distância física será uma realidade, mas é necessário mostrarmos que estamos presentes àqueles que mais gostamos. Espero que Dezembro me traga uma disposição mais alegre!

27
Nov20

Esta distância que mói

     

(Imagem retirada daqui)

       Esta distância começa agora a pesar-me na alma.

     Admito que não sou uma pessoa de grandes festas, de andar sempre em bares e cafés com amigos. Sou uma enorme apologista dos jantares caseiros com amigos e família, sou mais dada ao conforto da casa e aos serões com uma boa bebida e muita conversa. Sou daquelas pessoas que cada vez se foi ligando mais à família, aos sobrinhos, irmãos e primos. Sou uma fã incondicional da vida 'caseirinha' e sempre a apreciei, assim como continuo a apreciar. No entanto, esta coisa do distanciamento social começa a nutrir os seus efeitos, começo verdadeiramente a ficar cansada.

     No início de toda esta pandemia, quando ainda não sabíamos bem o que nos esperava, não senti na pele o distanciamento. Estive três meses em teletrabalho e, apesar de sentir a falta dos colegas de trabalho e da família, as coisas levaram-se muito bem. Durante o verão ainda estive uma ou outra vez, sem grandes abusos e sem grandes proximidades, com os meus familiares. Ainda tive oportunidade de aconchegar os meus sobrinhos, de ter o mais novo lá em casa a passar alguns dias e, apesar da vida não ser como era dantes (com agenda cheia para churrascos e para jantaradas), aceitei bem este distanciamento. Compreendia e ainda compreendo, mas agora a saudade começa a custar mais com estes afastamentos forçados. O sobrinho que nasceu em Agosto só conhece o colo da mãe e do pai, toda a restante família apenas através de um ecrã, estive com ele duas vezes e numa das vezes toquei-lhe num pé. Tenho saudades dos meus outros sobrinhos, de brincar com eles, de os esborrachar com mimo e de andar com eles à 'guerra' no sofá. Tenho genuinamente saudades dos almoços de família, com os meus irmãos, pais e sobrinhos. Tenho saudades de deixar as minhas primas entrarem em minha casa à vontade e de me sentar no sofá com elas a brincar. E dos jantares com os amigos em casa? Tenho saudades dessas noites que se prolongam nas horas e que trazem gargalhadas. Tenho saudades desse calor humano, desse convívio sem receios, sem consciências pesadas e de simplesmente estar bem com as pessoas que gosto.

       A verdade é que realmente começamos a valorizar ainda mais as coisas quando nos vemos privadas delas. Sempre gostei destes convívios com os amigos próximos e com a família, mas agora? Agora desejo-os como nunca, não sabemos como será o natal, não sabemos qual será a próxima vez a estarmos juntos e muito menos quando poderemos dar aquele verdadeiro abraço. É isto que mais me tem custado no meio de todas estas imposições. Não é o facto de me obrigarem a ficar em casa porque nunca o senti como uma obrigação, sempre tirei prazer de poder ficar em casa. Não é o facto de não poder ir às compras quando bem me apetece, porque se já o fazia muitas vezes online, agora é praticamente tudo online. Nem é pelo facto de não poder viajar, claro que gostava de o fazer, mas compreendo e não me custa minimamente aceitar esse tipo de condição. Mas é quando mexem com o meu coração que mais me custa, foi tirarem-nos estes pequenos prazeres da vida que mais me tem custado. É, neste momento o que mais me custa, estar longe de quem mais gosto e de estar a perder momentos preciosos com a minha família.

          Esta distância começa a moer e esta saudade já começa a doer.

27
Abr17

Voltamos a Paris?

IMG_1214.JPG

(Imagem de Just Smile)

 

Paris, para grande surpresa minha, foi das melhores viagens que já fiz. Ia com poucas expectativas, não esperava muito da cidade Luz, mas a verdade é que saí de lá completamente encantada. Fui a Paris em Dezembro de 2015, pouco depois dos atentados, e se Ele ainda se questionou sobre ir ou não, eu nunca tive dúvidas e sabia que iria de qualquer das formas. Paris, em plena época natalícia mostrou-se ser um pequeno país do Pai Natal, em que ainda hoje posso dizer que foi uma das minhas viagens preferidas. Adorei Madrid, mais do que esperava, Amesterdão ficará para sempre na minha memória com o pedido de casamento, mas Paris ficou no meu coração de tal forma que nem sei muito bem explicar. Nunca me fez tanto sentido a frase 'And we always have Paris'.

Esta noite, estranhamente, sonhei com Paris, com os nossos passeios pela cidade, com a vista para a Torre Eiffel e até com o pequeno apartamento que alugamos na estação de Austerlitz. Voltei a Paris nos meus sonhos e sonhei com aqueles dias frios de Dezembro que tanto me encheram o coração. Voltei a estar Perdida por terras Parisienses, mas desta vez só nos meus sonhos.

Por mim voltava a Paris já amanhã, vamos?

 

 

 

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