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justsmile

05
Abr21

12 meses, 12 receitas vegetarianas #4

      Um dos pratos vegetarianos cá em casa são os hambúrgueres de feijão preto, fiz uma vez há mais de um ano e ao longo do tempo fui aperfeiçoando o prato de acordo com os nossos gostos. Sei que a primeira vez que vi a receita cumpri direitinho as medidas e os ingredientes, mas fui alterando e acredito que agora atingi o ponto mais saboroso destes hambúrgueres e por isso decidi partilhar com vocês a receita, até porque é super fácil de fazer e bastante rápido.

Ingredientes:

  • 1 lata grande de feijão preto já cozido (520g);
  • 1 cebola grande picada;
  • 2 dentes de alho picados;
  • 1/2 pimento vermelho picado;
  • 1/2 pimento verde picado;
  • fatias de queijo (qualquer um da vossa preferência e se desejarem);
  • 1 colher de chá de cominhos;
  • 1 colher de chá de orégãos;
  • 100g pão ralado (eu fiz o meu com pão velho que tinha em casa e acaba sempre por ficar um bocadinho mais grosso, por isso podem necessitar de aumentar as gramas);
  • 1 ovo;
  • pimenta preta, q.b.
  • Pão de hambúrguer;
  • Alface;
  • Tomate.

 Modo de preparação:

      1º Deixar o feijão a escorrer bem, depois de o tirar da lata.

     2º Numa taça juntar a cebola, o alho e os pimentos, misturar e adicionar o feijão e triturar. Não precisam de triturar muito, basta chegar a uma textura mais espessa, mas com alguns feijões quase inteiros, nós adoramos sentir alguns feijões e que não fique tudo ralado.

     3º Adicionar o ovo, o pão ralado e os temperos, cominhos, orégãos e pimenta preta. Misturar tudo muito bem até obterem uma consistência homogénea.

     4º Numa forma, com papel vegetal, colocar a massa em forma de discos. Eu faço com a colher e nunca fica com os tamanhos iguais, mas ando a namorar um molde de hambúrgueres, mas garanto que devem ficar igualmente bons.

     5º Levar ao forno a 180º por, aproximadamente, 20 minutos. Deverão estar atentos e virar a meio da cozedura. Antes, 5-7 minutos, de terminar a cozedura, se desejarem, colocar uma fatia de queijo para derreter sobre o hambúrguer.

     6º Entretanto, em quanto os hambúrgueres cozinham, lavo o tomate e a alface. Corto o tomate em cubos e tempero com um fio de azeite, vinagre balsâmico e com orégãos.

     7º Agora é só montarem o vosso hambúrguer como quiserem, com ou sem queijo, com ou sem tomate no meio ou até comerem o vosso hambúrgueres acompanhado por arroz e batatas fritas.

Esta é uma receita bastante fácil, de rápida confecção e que pode ser acompanhada por várias coisas. É claro que podem fritar o hambúrguer em fez de o colocarem no forno, cá em casa é uma preferência e como não gosto de fritar seja o que for tudo vai ao forno, mas fica na mesma saboroso. Estes hambúrgueres fazem sucesso cá em casa e digam-me se fizeram na vossa também! 

25
Fev21

12 meses, 12 receitas vegetarianas #2

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(Imagem de Just Smile)

         Este ano já fiz variadíssimas receitas vegetarianas, mas decidi partilhar convosco uma super fácil, rápida e que serve para aproveitar todas as sobras que tenham no frigorífico ou adaptá-la aos vossos gostos. Admito que não segui nenhuma receita, mas simplesmente me lembrei de experimentar fazê-lo e a verdade é que ficou delicioso. É uma receita vegetariana, mas para quem quiser poderá acrescentar restos de carne que tenha no frigorífico ou até de algum tipo de peixe. Vou partilhar convosco o que usei no meu folhado de legumes.

Ingredientes:

  • 2 dentes de alho
  • azeite;
  • 1 de cebola partidas em fatias;
  • 1 de cenoura partida às rodelas finas;
  • brócolos;
  • 2 lata de cogumelos laminados;
  • couve-flor;
  • polpa de tomate, q.b.;
  • 1 batata doce partida aos cubos;
  • 3 ovos
  • pimenta preta a gosto;
  • 1 embalagem de massa folhada redonda.

 Modo de preparação:

      1º Colocar numa frigideira o alho, a cebola e o azeite e deixar refogar até a cebola ficar translúcida, só depois adicionar a polpa de tomate e misturar bem.

        2º Adicionar os legumes já partidos, a couve-flor, os brócolos, os cogumelos e a batata doce. Temperar com a pimenta preta e deixar cozinhar até ficar um bocadinho cozidos. Os legumes não precisam de ficar totalmente cozinhados porque ainda vão ao forno, deixei cozinhar durante 20 minutos no máximo para os brócolos ficarem durinhos e a couve-flor se desfazer pouco;

       3º Abrir a massa folhada e colocar em metade os legumes cozinhados, colocar dois ovos crus em cima, fechar a massa folhada com a ajuda de um garfo e pincelar com gema de ovo.

      4º Colocar no forno a 160º cerca de 20/25 minutos para ter a certeza que os legumes e os ovos estão bem cozinhados.

     Foi uma receita bastante fácil de fazer e bastante rápida, que permitiu aproveitar alguns legumes que já estavam há algum tempo no frigorífico. Dos legumes que cozinhei ainda sobraram bastantes que não cabiam dentro da massa folhada, então aproveitei para o almoço do dia seguinte, bastou cozinhar uma massa para acompanhar e ficou tudo delicioso. Afinal as receitas vegetarianas não são assim tão difíceis. Bom apetite!

23
Ago17

Alternativas para Intolerantes à Lactose

(Imagem retirada daqui)

 

Já aqui falei da minha intolerância à lactose, algo bastante desagradável e que não é propriamente fácil de se viver com. Ainda assim, há coisas piores e aprendi a viver com este 'meu drama'. Ao ler um post da Olívia , em que a sua filhota está a fazer reacção ao leite, pediu-me para que lhe desse algumas alternativas ao leite. Admito que ao fim de três anos intolerante à lactose ainda continuo a descobrir coisas novas e a procurar alternativas para determinados alimentos que me causam alguma gula. Mas antes demais, acho importante explicar uma coisa muito básica, intolerância à lactose é diferente de alergia à proteína da vaca. A intolerância à lactose é o facto de o nosso corpo não produzir a lactase que irá degradar a lactose, tal como a imagem abaixo indicada e retirada daqui, em açúcares mais simplificados. Não conseguindo degradar a lactose o nosso corpo reage e trata de a eliminar do corpo de uma forma muito menos confortável. A alergia à proteína da vaca, é uma alergia como a qualquer outro alimento e tem vários graus de gravidade, podendo provocar a morte no seu caso extremo. No caso da intolerância podem ser ingeridos alimentos compostos por leite animal mas com a ausência da lactose, enquanto que na alergia à proteína da vaca tal coisa não acontece e o 'sem lactose' facilmente encontrado em alguns alimentos não é realmente suficiente.

Desde que me surgiu esta intolerância que tenho vindo a procurar alternativas alimentares para substituir alguns alimentos que não posso ingerir. Infelizmente, não são produtos propriamente baratos, mas tenho tentado equilibrar o preço com a qualidade do produto e com o facto de ser ausente de lactose.

 

Leite, sempre bebi leite e quando fiquei intolerante ainda tentei experimentar leites sem ser de origem animal, mas não consegui gostar. Leite de soja, leite de amêndoa e afins não eram para mim. Comecei a optar por leite sem lactose, onde não sinto nenhuma diferença de sabor, apenas de valor. O leite sem lactose, apesar de existirem várias marcas e vários leites com diferentes percentagens de lactose, são caros, 0,99€ é o mínimo que tenho pago e noto alguma diferença do leite de marca branca para o leite da Mimosa (o qual tenho maior preferência). Basta colocar os diferentes leites em dois copos de vidro e a diferença é evidente, os de marca branca são mais transparentes, mais aguados, e o da Mimosa não, é mais baço, mais consistente.

Natas, as natas foi uma das coisas que mais demorei a encontrar do meu agrado. Adoro natas em massas, quiches e para sobremesas, mas não foi propriamente fácil encontrar a adequada. Não gostando de alimentos de soja comecei por experimentar natas sem lactose, o que não foi fácil, pois só recentemente surgiram com mais regularidade no supermercado. No entanto, a consistência das natas sem lactose não era a que mais gostava até que experimentei as Alpro Soja, tanto para sobremesas como para cozinhar gostei muito da consistência (apesar de achar que nunca atingem aquela fofura que as natas normais atingem). Quem experimenta os meus cozinhados com estas natas não notam a diferença e é algo que posso usar sem qualquer problema.

Gelados, pela primeira vez este ano encontrei gelados sem lactose. Não são nada de outro mundo, comem-se bem, mas nem lá perto estão da suavidade de um gelado normal. Além de que só há ainda gelados para comer à colher. Mas ainda antes destes gelados terem surgido optei por comprar uma máquina de gelados que tenho aproveitado para me deliciar, não ficam tão cremosos como os que levam leite e natas normais, mas pelo menos deixam-me matar a gula.

Bolachas, as bolachas tenho-as descobrido através da leitura de muitos rótulos e por tentativa erro. Algumas, para os que têm intolerâncias mais graves, o facto de 'poder conter vestígios de leite' pode ser o suficiente para uma reacção, para mim é praticamente uma questão de pura sorte. As Yamys, baratas e saborosas estão completamente livres de lactose, as Oreo podem conter vestígios de leite, mas adoro e não tenho tido problemas. Surpreendentemente tenho encontrado muitas que são feitas à base de produtos de soja.

Queijo, este foi um dos meus principais erros quando fiquei intolerante à lactose. De cada vez que ia ao supermercado ia directamente à parte dos queijos sem lactose, até que numa das consultas o médico me referiu que o queijo flamengo, seja qual for a marca não tem lactose. Inconscientemente, andava a ser enganada nos pacotes de queijo mais caros que tinham o rótulo 'sem lactose' sem qualquer tipo de necessidade, podendo comprar qualquer queijo flamengo, mais barato e sem a possibilidade de qualquer reacção. Nunca mais usei outro queijo, apesar de existirem marcas que têm queijo mozarela e emmental sem lactose, mas para não gastar mais opto sempre por flamengo, mesmo para a cozinha.

Iogurtes, os iogurtes têm sido a minha maior dificuldade. Durante anos, anos mesmo, comi sempre iogurtes. Líquidos, com pedaços, sem pedaços, gregos e com cereais, no entanto desde que fiquei intolerante que ainda não encontrei iogurtes sem lactose que gostasse. Acho todos, de marca e marcas brancas, demasiado açucarados. Acho todos demasiado doces, nem mesmo quebrando com frutos secos ou fruta fresca os consigo comer. Os de soja são outro problema, pois simplesmente não gosto do sabor que fica na boca depois de os comer. Ainda não encontrei os iogurtes certos, mesmo depois de ter experimentando muitas marcas, mas como têm surgido novas marcas no mercado pode ser que em breve consiga encontrar os iogurtes que tanto anseio.

Produtos a ter em atenção a lactose, devido aos diferentes níveis de tolerância à lactose há produtos que umas pessoas aguentam e outros que não. É necessário então ter-se atenção a produtos que raramente nos lembramos que contém lactose, por questões de fabrico ou de conservação, nomeadamente, o fiambre, a massa folhada, cremes dos bolos, bolachas de água e sal e outros afins, tostas, salgadinhos, pizzas, croissants e até os batidos. Algo que fiz reacção foi ao McDonalds, possivelmente usam lactose para a conservação de hambúrguer, pois mesmo pedindo sem queijo tive uma reacção desagradável.

 

Produto sem alternativas à lactose, apesar da diversidade de produtos ser cada vez maior (proporcional ao número de casos que têm surgido) há ainda dois produtos que não consegui encontrar em Portugal, já confeccionados, sem lactose: molho bechamel e leite condensado. Ainda há mais as massas frescas feitas e pizzas pré-congeladas, entre muitos outros produtos. No entanto, são produtos que podem ser confeccionados em casa para quem tiver coragem de o fazer. O molho bechamel costumo fazer uma batota enorme com natas de soja e bons temperos juntamente com manteiga, no entanto o leite condensado nunca experimentei e só encontrei em sites espanhóis a opção sem lactose. Mas certamente que num futuro próximo estes produtos já surgirão sem problemas nos nossos supermercados.

 

A cada dia que passa vou aprendendo novas coisas e isto da lactose ensinou-me a confeccionar mais pratos, mais sobremesas que não posso comer fora de casa. Ir a um restaurante é um pequeno tormento em que se tem de ter muita atenção ao que se come, no entanto, há males piores e sinto que a intolerância à lactose não é o pior, não é fácil, mas não é o pior. A jornada vai sendo feita e à pergunta '- como consegues resistir?' a resposta é fácil, só de pensar no quanto iria sofrer depois de me deliciar com algo 'malígno,' desisto logo de tentar comer. Prefiro não comer do que sofrer.

 

P.S.: Olívia espero ter-te ajudado um bocadinho e se houver mais alguma questão, a que saiba responder, responder-te-ei com todo o prazer.

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