Livros, a medicação para a mente
(Imagem retirada daqui)
Este fim-de-semana, prestes a terminar o quarto livro de 'As Brumas de Avalon', olhei para a minha estante e apercebi-me que não tinha mais nenhum livro para ler (coisas de poupanças). Entrei realmente em alvoroço, comecei imediatamente a pesquisar livros em que estava interessada, em segunda mão, e a contactar possíveis vendedores. Andei a averiguar nos sites as promoções e ainda a ver algumas sugestões. O pânico instalou-se quando me apercebi que por muito que encomendasse os livros em segunda mão ou em livrarias, estes nunca chegariam esta semana a casa (o correio azul faria com que a poupança fosse nenhuma), ainda assim encomendei dois online e outro decidi comprar numa livraria perto de mim, não fosse no próximo fim-de-semana não ter livros para me acompanharem para a piscina.
Chego a casa todo contente e informo a minha mãe de que chegarão nos próximos dias dois livros pelo correio, pois costuma ser ela a receber o senhor.
- Foste à farmácia. - interpretei isto como uma pergunta e não como uma afirmação.
- Não, não tinhas pedido nada da farmácia. - respondo eu a imaginar que já me tinha esquecido de algum recado (coisa perfeitamente normal!).
- Não, tu foste à tua farmácia buscar a tua medicação. - e eu ainda confusa.
- Mas eu não preciso de nada...
- Não rapariga, foste à tua farmácia buscar livros. Bem que é uma farmácia mais saudável.
E nisto ri-me que nem uma perdida, por não ter percebido a conversa, mas principalmente por em tão poucas palavras a minha mãe ter resumido tão bem a importância dos livros para mim. Os livros são realmente como uma medicação para a minha sanidade mental, as livrarias são sem dúvida a minha farmácia. E que tratamentos tão saudáveis e tão completos que me dão!