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justsmile

15
Fev18

Missão: 100% Português

(Imagem retirada daqui)

 

       Quem por estes lados pára para ver os rótulos?

       Quem por estes lados já parou para pensar em quantos produtos portugueses tem realmente em casa?

      Eu acuso-me, nunca fiz nenhuma das duas coisas. Raramente sei de onde vêm os produtos que compro, seja comida, roupa ou objectos de dia-a-dia. Se sei de onde vieram é por mera coincidência ou porque dei de caras com a etiqueta e era impossível não ler. Talvez saiba melhor de legumes e carnes, simplesmente porque evito comprar em grandes superfícies. No entanto, desde que vi o primeiro episódio do programa da RTP Missão: 100% Português que tenho avaliado as coisas e os produtos que tenho em casa. Hoje, ao fazer o lanche para o trabalho lá me lembrei de ver de onde vinha a compota de framboesa que utilizo e lá dizia 'Portugal', inconscientemente sorri. Quantos de nós ficaríamos como o Raminhos, sem quase nada em casa, se tivéssemos de ficar exclusivamente com produtos Made in Portugal? Para já ainda me safaria, os móveis da casa dos meus pais são todos feitos em Portugal, os pratos e as panelas também, mas tudo o que é mais recente teria de ir 'viajar' para os seus países de origem. Rara é a peça de roupa que posso dizer que é portuguesa!

      O novo programa da RTP desafiou o Raminhos e a sua família a viverem seis meses com produtos exclusivamente portugueses. À primeira vista a coisa parece muito simples, no entanto, é quando se começa a pensar, a investigar e a verificar as etiquetas de todos os produtos que as coisas correm mal. Admito que quando vou às compras não reparo na origem do produto e que me preocupo mais com a relação qualidade/preço, do que com a origem. No entanto, pensando bem no assunto, é um erro crasso, primeiro porque estou a aumentar a minha pegada ecológica devido ao transporte dos produtos, como também não estou a ajudar a economia nacional. É verdade que grande parte dos produtos Made in Portugal são mais caros, nomeadamente calçado e roupa, até móveis (bendito IKEA!), contudo a nível alimentar há imensos produtos com preços competitivos e basta estar mais atenta aos rótulos para perceber isso e se poder optar por produtos portugueses. Sabiam que até já há uma marca de telemóvel portuguesa e que não é tão cara quanto isso (isto para quem dá mais de 200€ por telemóveis, o que não é o meu caso)

       Adorei o conceito deste novo programa da RTP, mais um programa para aumentar o nível de consciencialização da importância de mudança de hábitos. Mais um programa que me faz reflectir sobre os meus hábitos, sobre o meu consumo e o quanto preciso ainda de mudar. Um excelente programa para promover os produtos portugueses, porque nem tudo o que vem de lá de fora é bom. Uma óptima iniciativa para ficar a conhecer as nossas qualidades. Com certeza que irei acompanhar esta saga do Raminhos e sinceramente estou bastante curiosa, principalmente para saber onde e como irá adquirir alguns produtos que desapareceram da sua casa. Prometo que a partir de agora, sempre que o preço for justo (sim, porque por muito que queira comprar produtos portugueses continuo a ter de me cingir a um orçamento um tanto ou quanto rigoroso) optarei por produtos portugueses.

        E vocês, são 100% portugueses ou apenas 4,5% como o Raminhos? (Penso que estarei na percentagem dos 30-40%, mas isto porque ainda vivo com os meus pais, senão seria uma desgraça!).

16
Nov16

Dentro

(Imagem retirada daqui)

 

Ultimamente não tenho dedicado muito do meu tempo à televisão. Poucos filmes tenho visto e neste momento não são muitas as séries que sigo e as que sigo gravo, numa coisa milagrosa chamada: box. Tenho dedicado o meu tempo livre ao exercício, à leitura, a uma ou outra conversa online com pessoas que me são queridas e rara é a vez que me sento e digo 'vou ver televisão', apesar desta estar ligada em 80% destas actividades.

No entanto, há uma série que tenho gravado e que cada vez que vejo um episódio fico mais presa à sua história. Admirem-se minha gente quando digo que é uma série portuguesa. É verdade, fiquei novamente presa a uma série portuguesa de alta qualidade que em nada tem a haver com os programas fictícios que dão nos restantes canais portugueses. Estou neste momento agarrada à série ‘Dentro’, a história de um psicólogo que realiza o seu estágio numa cadeia de mulheres. Em cada episódio há a história de uma nova reclusa, apesar de todo um subtil enredo que se interliga de episódio para episódio, mas é esta ligação quase imperceptível com a novidade em cada episódio que me faz ficar presa ao ecrã. Os actores são fantásticos, o cenário é do mais realista que há, não fosse ele uma verdadeira prisão, mas são todos os jogos e histórias psicológicas que me prendem. É uma série que não me cria qualquer tipo de pensamento negativo, mesmo que as histórias destas mulheres pareçam macabras nunca consegui tomar uma posição perante elas. Esta série não só mostra o lado criminoso como demonstra o lado humano de cada criminoso. É este lado humano que me esqueço de pensar e ponderar quando leio as notícias num jornal e esta série apenas me veio mostrar que os criminosos também têm um lado humano (vá, alguns não têm mesmo), têm uma história para contar e têm também uma versão do seu próprio crime. Dentro, depois de Terapia, é uma das séries mais bem conseguidas da RTP1, um canal público que tem apostado na qualidade.

Quem acompanha Dentro?

 

05
Abr16

Gosto das apostas da RTP1!

A RTP1 tem apostado na produção portuguesa de grandes séries. Aqui há uns tempos Terapia foi uma série de imenso sucesso, para mim está claro, que segui na internet e na televisão. Teve como base uma série espanhola, do mesmo nome Terapia, mas que ainda assim conseguiu ser de excelente qualidade, não só pelo painel de grandes actores envolvidos (como Filipe Duarte, Virgílio Castelo e Nuno Lopes), mas também pela envolvência de todo o enredo. Fiquei fascinada com a série e apesar do final tão aberto que teve, gostei bastante e fiquei com pena de a ver terminar.

 

Na semana passada estreou uma nova série, em horário nobre intitulada de 'Aqui tão longe', bastaram-me dois episódios para ficar presa ao ecrã. Uma série actualizadíssima que tem como temas o terrorismo e a emigração jovem (e os que ainda deverão surgir). Com temáticas tão actuais como seria possível não gostar? Basta olhar para as personagens para me lembrar dos amigos que estão emigrados e das vezes que me passa pela cabeça a palavra emigração. Basta vermos um episódio para identificarmos alguém que conhecemos ou até os nossos próprios pensamentos. Uma série com bons actores (apesar de haver ali um ou outro que não faziam falta), mas que fala de tudo e de problemáticas de pessoas de todas as idades. No fundo, realidades que vemos todos os dias no jornal estão ali expressas em personagens fictícias.

 

A RTP tem ainda feito também apostas em séries internacionais, se antes seguia Guerra e Paz da BBC, agora sigo Versalles. Séries com cenários fantásticos, com interpretações muito boas e com personalizações maravilhosas que me deixam espantada com tanta qualidade. A RTP1 não só tem apostado nas séries de qualidade, como tem apostado num público que não é adepto de novelas e de quintas (como aqui a Just), apostando na cultura, nos jovens e em problemáticas actuais que são interpretadas em personagens tão reais como nós próprios.

Ando fascinada com a última programação da RTP1, já para não falar da RTP2 e dos bons filmes e séries europeias que tem transmitido. Afinal ainda há esperança para a televisão portuguesa e a RTP tem demonstrado isso mesmo.

 

(Imagens retiradas daquidaquidaqui e daqui)

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