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justsmile

01
Set20

Feira do Livro do Porto em tempos de Covid-19

          Admito que este ano, eu que faço a minha ida à Feira do Livro uma tradição, fiquei na dúvida se o deveria fazer. Cá por casa temos sido bastante cautelosos, tentando evitar sítios com muita gente, poucas vezes fomos jantar fora (três desde março, talvez?) e compras não tem sido uma coisa que nos assiste. Acabamos por ir para a praia, caminhadas e espaços com menos gente e ao ar livre. Mas caramba, o Covid-19 já me tinha tirado a viagem de sonho a Itália e agora ia-me tirar a Feira do Livro? No way!

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        Como tenho vindo a comentar ao longo dos anos, opto sempre pelo primeiro fim-de-semana da feira para conseguir apanhar boas promoções e os melhores livros dos alfarrabistas. Fala-me a experiência que é a melhor altura para escolher livros em segunda mão, o que dá uma poupança enorme na carteira e uma felicidade enorme por encontrarmos determinados livros. Então no sábado ao final do dia lá fomos nós para os Jardins do Palácio de Cristal enquanto o sol se começava a pôr.

       Admito que já não estava no meio de tanta gente há imenso tempo, admito até que estava mais gente na Feira do Livro do que aquilo que estava habituada. Pela primeira vez nos últimos anos, para alguém que costuma ir sempre ao final do dia e no primeiro fim-de-semana da feira, fiquei surpreendida com tanta gente. Na entrada apenas nos indicaram para colocar a máscara (o novo adereço obrigatório para tudo que é sítio!) e circular pela direita, no entanto achei que havia pessoas a mais. É verdade que todas as bancas tinham desinfectante, é verdade que era ao ar livre, mas existiram duas coisas que me incomodaram: 1º as pessoas que se puseram em cima das outras para ver as bancas, que irritação! Gente, esperem pela vossa vez! Juro que me senti incomodada e ainda olhava para a pessoa para que se apercebesse do quão exagerava, mas não serviu de muito; 2º o facto de alguns vendedores não terem forma electrónica de pagamento, eu sei que há pessoas que ainda não sabem mexer muito bem com tecnologias, mas gostava de que os alfarrabistas tivessem pensado nessa hipótese, pois nesta altura evito ao máximo mexer em dinheiro. São coisas pequenas e que me incomodaram mais por estarmos em época de pandemia, mas realmente deixaram-me desconfortável.

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          Apesar dos 'ses' desta experiência acabei por me perder e comprar umas quantas pechinchas. Adoro, mas adoro mesmo ir à descoberta de novos autores e comprar verdadeiras pechinchas que depois se comprovam ser verdadeiras relíquias. Cada vez mais gosto de ir para a Feira do Livro sem qualquer tipo de ideia do que quero comprar, apenas ir vendo e adquirir aquilo que me soa mesmo bem. Este ano adquiri um bocadinho de tudo, acho que o romance levezinho ficou perdido algures pela feira (não encontrei nenhum que me chamasse à atenção) mas adquiri livros de autores conhecidos, alguns que já há algum tempo que queria conhecer e outros ainda que gostava de conhecer. Comprei quase todos os livros a 5€, com excepção do infantil e d'Os Médicos da Morte (pelo tamanho é compreensível o preço, mas realmente após verificar online estava realmente a bom preço), mas vim outra vez cheia de livros que são novidade para mim. Adoro esta sensação de descoberta e este ano a Feira permitiu-me isso mais uma vez.

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         Depois de uma caminhada por entre os livros e da sensação de termos estado no meio de demasiada gente, decidimos pedir um take-away na nossa hamburgueria preferida. Chegar a casa com livros novos para a estante e terminar o dia com uma comida deliciosa da Real Hamburgueria fez com que o fim-de-semana tivesse um sabor especial. Se foi um ano em que a Feira do Livro do Porto foi diferente? Foi, não parei tanto, não voltei a dar uma segunda ronda pelos livros, mas saí de lá bastante satisfeita com o que tinha adquirido e não podia ter terminado o meu serão de melhor forma. E vocês já foram espreitar as Feiras do Livro deste ano?

17
Out19

Brunch Villa do Casal Mistério, com a Just

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        Lembram-se de aqui há algum tempo eu me ter queixado de que Outubro era um mês de imensas despesas com os aniversários dos meus irmãos e d'Ele (por estes lados)? Pois bem, a minha irmã facilitou-me imenso a vida e sugeriu que a prenda para eles fosse um Brinner organizado pelo Casal Mistério. Admito que não tinha conhecimento da iniciativa e tive que ir verificar do que se tratava para não passar totalmente por ignorante. Adorei a ideia e o meu irmão alinhou imediatamente, então após a semana do aniversário dos meus irmãos fomos jantar/lanchar, ou mais chique ainda, brinnar perto das águas do Rio Douro.

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        Há hora marcada e, com uma sorte enorme a estacionar, lá nos encontramos no Antigo Museu do Vinho doo Porto para experimentar algumas delícias. Admito que não sou uma blogger em condições e que me esqueci de tirar fotografias à comida, até porque foi partilhada entre nós para conseguirmos provar um bocadinho de cada coisa. Mas posso dizer-vos que o local não só era fantástico, como tinha uma vista invejável sobre o Rio Douro e a cidade de Vila Nova de Gaia. O espaço estava rústico, mas ao mesmo tempo acolhedor dando a sensação de estar em casa ou num daqueles tasquinhos onde sabemos que vamos comer coisas maravilhosas. Uma primeira ronda e perdemo-nos pelo presunto e as chouriças, depois acho que consegui experimentar um bocadinho de cada casa, da Garden Porto Café, do Noshi Coffee, da Camélia Brunch Garden e da Miss Pavlova. Adorei o hambúrguer vegetariano, adorei os macarrons da Miss Pavlova e mais umas quantas coisas que nem o nome sei pronunciar, mas que me souberam pela vida. A comida estava maravilhosa, achava é que um bocadinho mais quente (não sou adepta de comida fria, excepto saladas) não tinha problema nenhum.

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        Admito que adorei a experiência, contudo não achei grande piada às filas (e imagino para quem foi às 20h00) que se prolongavam um bocadinho no tempo, de resto não tenho rigorosamente nada a apontar. O ambiente estava bastante agradável, o meus sobrinhos fartaram-se de brincar, tendo espaço suficiente para isso, sem incomodarem ninguém e não houve nenhuma pressão para nos fazerem sair no final do nosso turno. Casal Mistério, qual será o próximo Brunch Villa?

30
Ago19

A experiência Terminal 4450

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       No dia em que festejamos um ano de casamento, as chamadas bodas de papel decidimos ir experimentar um restaurante que há muito ouvíamos falar, mas que devido ao preço nos tinha mantido afastados. Era uma data especial e nada melhor do que experimentar algo novo e lá fomos nós ao Terminal 4450 em pleno Porto de Leixões. O restaurante funciona apenas com reserva e estas estão apenas disponíveis em dois horários 20h e 22h, Ele diz que não foi nada fácil de marcar e que teve de ser com alguma antecedência. Lá chegamos ao restaurante atempadamente, o espaço é bastante agradável e com vista privilegiada para o Porto de Leixões, um aspecto urbano, mas com todos os pormenores necessários para tornar o local acolhedor.

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       Ao chegar pedimos uma sangria que estava absolutamente deliciosa, tal como gosto. Os aperitivos que surgem na mesa são bastante simples, pipocas temperadas e azeitonas, o que fez aumentar a expectativa quanto ao prato que nos seria servido. O ambiente além de acolhedor foi perfeito, escolhemos entrar às 20h e ainda tivemos a oportunidade de ver o pôr-do-sol, num ambiente calmo, sem demasiado barulho e numa tranquilidade bastante agradável.

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         Quando o prato chegou o aspecto era divinal. Optamos por escolher o T-bone acompanhado com brás de cogumelos, batatas fritas e feijão preto. As guarnições são surpreendentemente pequenas e não chegaram propriamente quentes à mesa, o que fez com que o restaurante perdesse imediatamente alguns pontos na minha consideração. No entanto, a carne era absolutamente maravilhosa e temperada de forma muito simples, ervas aromáticas e sal. A simplicidade e ternura da carne tornou-a deliciosa. Esta posta deu bem para os dois e ainda sobrou qualquer coisa, apesar das guarnições serem poucas a carne é mais do que suficiente. A comida era realmente boa, no entanto considero que o valor final da factura foi bastante exagerado. É claro que foi uma data especial, no entanto tão cedo não repito a proeza devido ao valor exorbitante.

         Acho que esta foi uma boa experiência, fosse pela comida como pelo local, mas acho que tão cedo não irei ter a necessidade de a repetir.

P.S.: Imagens de Just Smile.