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justsmile

02
Abr21

Falhaste? E está tudo bem.

(Imagem retirada daqui)

       Há algum tempo tive uma conversa reflectiva com uma amiga sobre como a sociedade nos pressiona de tal forma que nos consegue entrar no subconsciente e fazer pensar coisas que de outra forma não pensaríamos. Acredito que a evolução das redes sociais tenha aumentado esse tipo de pressão e que nos deixamos invadir diariamente com dúvidas e comparações constantes de como deveríamos ser, fazer, falar, decorar, comportar e outros tantos afins. As redes sociais levam a uma comparação constante com imagens e frases de conquistas, vidas quase perfeitas e que pontualmente demonstram as suas fragilidades, mas que no dia seguinte transmitem a imagem de uma espécie de super-heróis que conseguem equilibrar o mundo inteiro nas suas mãos: manter a actividade física regular, uma alimentação exemplar mesmo indo a restaurantes XPTO, tendo uma decoração de casa belíssima e sempre arrumada mesmo tendo filhos e até com tempo para meditação, preparação de refeições, ler um bom livro, fazer os tratamentos de beleza e ficar a conhecer a bela de uma série ou filme com um copo do melhor vinho do mercado. Todas estas pequenas compilações de conquistas de rotinas quase perfeitas que seguimos diariamente nas redes sociais criam em nós a sensação de impotência ou até mesmo de fracasso. Os dias dessas pessoas tem também 24 horas, então porque não conseguimos nós sermos assim? Porque não conseguimos manter o equilíbrio todo na balança e ter a alimentação saudável, o exercício diário, a leitura diária, a caminhada e todas as outras coisas que nos fazem acreditar que o bem estar da vida está aí? Simples, porque as nossas vidas são reais e as imagens não.

         Dei por mim, esta semana, a aperceber-me que ao não ter atingido os meus objectivos mensais fiquei frustrada comigo mesma, o que acaba por ser ridículo. Falhei redondamente em todos, não consegui ler o que queria, não consegui praticar tanto exercício como desejava e nem consegui cumprir algumas tarefas que tinha estipuladas, mas porque raio fui eu ficar frustrada? As listas de objectivos deveriam simplesmente a ajudar-me a manter focada, a servirem-me de linha orientadora, não como mais uma causa de mau estar ou de frustração. Parece que ao falhar, falhei comigo própria, que falhei perante uma comunidade blogosférica que está tão interessada no que escrevo como no deserto do Saara, que simplesmente não posso falhar. O que é uma premissa totalmente errada, eu posso e tenho todo o direito e até necessidade de falhar. Porque criamos esta pressão de não falhar? As vidas que vemos estão longe de serem perfeitas e acredito que por muito que nos vendam o papel de que cumprem todos os requisitos de um estilo de vida fantástico, as coisas não serão assim e cada vida é uma vida, com uma rotina diferentes com condicionantes próprias e que garantidamente também falham. E é isso que temos de aprender a aceitar, aceitar que falhamos, que podemos falhar e que está tudo bem.

         Precisamos de aprender a falhar eu própria preciso, sem deixar no ar esta sensação de frustração por ter falhado um dia de yoga na semana, por ter passado uma semana inteira sem ter tocado num livro e até mesmo por, apesar de me considerar uma minimalista, ter acumulado mais coisas na gaveta do que desejava. Tenho de aprender a ser mais sensível comigo, às minhas vontades e até necessidades. Considero que não me deixo facilmente influenciar pelas redes sociais e pelo que vejo, mas acredito que essas pequenas coisas acabem por entrar no meu subconsciente, acabando por criar em mim própria uma pressão desnecessária. Falhei, irei falhar e irá continuar a estar tudo bem. A partir de agora tentarei ser mais gentil comigo própria, aceitar aquilo que consigo e que necessito.

 

30
Out18

Comentadores de blogs

(Imagem retirada daqui)

 

       Esta semana estive na homepage do Sapo. Admito que não tinha visto lá o meu post, aliás, cada vez se torna mais difícil ir ao computador ao longo do dia. No entanto, num momento de intervalo e através do telemóvel, apercebi-me que tinha muitos comentários ao post sobre a minha opinião do novo presidente do Brasil. Estranhei, é claro. Apesar de ter muitos seguidores não é habitual ter tantos comentários de anónimos e de pessoas que nem sequer conheço. Estranhei, mas nem questionei duas vezes, até ao momento em que vejo um comentário ao meu post cheio de boa argumentação, cheio de uma sabedoria fantástica e cheio de conhecimento "Tens 13 aninhos?". Um comentário, portanto, cheio de informação à minha partilha e com boa capacidade de argumentação. A verdade é que me deixou sem palavras, ainda hoje ficará ali solitário no post. Publiquei-o, claro, a minha censura só funciona para insultos (lamento, mas não tenho este espaço para ser insultada) e então para ali ficou o comentário.

        É bom sermos destacados pelo Sapo, é óptimo saber que as nossas palavras são partilhadas e que têm algum valor, nem que seja meramente opinativo, mas um destaque vem sempre associado a comentadores que não estão de bem com a vida ou que acham sempre que sabem mais que os outros e que apenas a sua razão é válida (todos os comentários deste post estão publicados). Acho que todos poderemos dizer o que quisermos e termos diferentes opiniões, mas não precisamos de as partilhar com raiva, com negatividade ou até a transmitir sentimentos negativos a quem tem uma opinião diferente. Todas as opiniões são válidas, mas há que saber partilhá-las e se é para falar, que seja com algum conteúdo. Admito que o comentário acima mencionado me pareceu despropositado ou simplesmente não consegui compreender a sua essência (se teve alguma), mas a minha opinião é tão válida quanto as dos outros. Todos podemos comentar, seja aqui, seja no Facebook ou em qualquer outro lugar, mas porque raio o temos de fazer das formas mais inapropriados? Deveria de existir um curso de boa educação online, vá, se calhar apenas de boa educação bastava...

22
Jun18

Já seguem a Just?

      É sexta-feira e o que faz o povo quando tem um bocadinho de tempo livre? Vai às redes sociais, é claro!

      E vocês, já seguem a Just no Instagram e no Facebook? Tenho andado um bocadinho mais no Instagram, tenho partilhado mais histórias e mais imagens do meu dia-a-dia.

       Quem é que ainda não segue a Just?

 

 

 

Para adicionarem a Just basta clicarem nas imagens 

 

 

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