Este não foi o meu melhor ano de leituras, mas definitivamente não foi o pior. Li excelentes livros ao longo de 2019 e li um bocadinho de tudo. Houve desilusões, como também é normal, mas um leitor supera-as sempre com mais um bom livro. É verdade que ao longo deste ano não tive muito tempo para ler, para escrever e ara tantas outras coisas, mas consegui ler um bocadinho e isso deixa-me realmente feliz. Não foram 12 livros, mas foram 4600 páginas que valeram a pena serem lidas.
Estreei-me no mundo dos livros de auto ajuda com O Monge que Vendeu o seu Ferrari, admito que não é um livro de génio, mas chegou na altura que mais precisava e fez-me relembrar alguns conceitos que estavam escondidos no meu subconsciente. Acabei com o meu pré-conceito de livros com esta temática e só por isso já valeu a pena.
Comecei a ler a saga Millennium e tenho adorado, demorei a ler os livros, mas gostei imenso e já ando com desejos de adquirir os próximos! Voltei a ler, no mesmo género, Joël Dicker com O Desaparecimento de Stephanie Mailer e este autor nunca desilude! Os seus livros conseguem ser sempre super envolventes e viciantes.
Li Admirável Mundo Novo que me levou a pensar e reflectir sobre a sociedade em que estamos e para onde caminhamos. Um livro pesado, mas que aconselho toda a gente a ler. Pensar e reflectir sobre estes assuntos dói, mas é necessário e este livro faz precisamente isso.
A minha grande desilusão de 2019? O novo livro de Rainbow Rowell, Simon Snow. A autora fugiu demasiado àquilo que estava habituada dela e se calhar por isso apanhei uma enorme desilusão. O registo foi totalmente diferente e, do início ao fim, senti que estava a ler uma versão bastante mais fraca do Harry Potter, mas com uma homossexualidade forçada e com vampiros à mistura. Pena ter terminado o ano com um livro tão fraquinho.
Que venha 2020 e que as leituras sejam ainda melhores, que me levem a reflectir e a tentar mudar o mundo (ou só a aconchegarem o coração)!