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justsmile

09
Mai19

Cúmulo da trenguice! #2

(Imagem retirada daqui)

Cenário: Domingo ao final do dia, depois de ter estado o dia todo fora e apanhado uma seca mais ou menos e com todas as tarefas planeadas a saírem furado.

Necessidade: Ter almoço para levar para o trabalho no dia seguinte.

       Normalmente tenho sempre lasanha caseira congelada para na eventualidade de não conseguir fazer almoço para o dia seguinte, ter sempre algo preparado para não precisar de ir almoçar fora. No conhecimento da inexistência de lasanha, havia utilizado a última porção congelada há algum tempo, sabia que tinha um pequeno tupperware com feijoada feita pela mãezinha algures perdido no congelador. Ele não gosta de feijoada então quando a minha mãe faz, aproveito e congelo sempre um bocadinho para estas necessidades repentinas. Ora, vai a Just no domingo procurar afincadamente a feijoada algures no congelador. Inesperadamente parece que encontro um tupperware de lasanha "Olha, pensava que tinha já terminado! Fica para Ele, deixa-me continuar a ver onde anda a feijoada" e continuo a procurar. De lasanha numa mão, com a outra tiro tudo do congelador e continuo a procurar a feijoada. Nada. Vou até à arca congeladora sem fundo da minha mãe e nada. "Raios, não encontro a feijoada! Se calhar já a comi e nem me lembro.", ainda assim, voltei a tirar tudo do meu congelador, não fosse eu ter visto mal. Já resignada, pouco aquilo que achava ser a lasanha no balcão e digo-lhe frustrada "Pronto, eu levo os restos do almoço e tu podes levar a lasanha, não há feijoada para ninguém." e nisto abro o saco que tinha o tupperware e o que encontro? Feijoada. O raio da feijoada esteve sempre ali na minha mão e eu sem perceber, estava convencidíssima que aquilo era apenas mais uma das porções de lasanha.

         Haja tamanha inteligência!

25
Jan18

Problemas de primeiro mundo!

(Imagem retirada daqui)

 

       Problema de primeiro mundo é acordar a meio da noite a pensar que hotel é que devemos escolher para a lua-de-mel.

       O cúmulo do ridículo de um problema de primeiro mundo é demorar a adormecer e andar a pensar em hotéis no México e ficar extremamente dividida entre dois deles.

       Sinto-me realmente ridícula e fútil. Quem me dera que todos os meus problemas fossem assim, mas aqui o inconsciente acha que é um problema gravíssimo, de certeza!

 

20
Nov17

Como sair frustrada de uma consulta

(Imagem retirada daqui)

 

      Como já vos falei sou uma pessoa com uma pele extremamente sensível. Existem vários produtos no supermercado que me fazem ter reacções alérgicas, desde comichão na pele, vermelhões, pequenos pontos sebáceos, nada grave, mas sempre bastante incomodativo. Sou a pessoa que não pode usar um creme qualquer que tem logo algum tipo de reacção, sou a pessoa que faz reacção às giletes e que até a alguns tipo de sabonete. Desde que comecei a trabalhar que decidi que só colocaria no meu rosto, parte mais sensível, produtos aconselhados pelo dermatologista. A minha primeira consulta foi há quatro anos e desde então que tinha mantido o mesmo creme e a mesma solução de lavagem, no entanto nos últimos tempos notei que a eficácia do creme estava a diminuir e que a minha pele ficava ao fim de algumas horas muito (e quando digo muito é mesmo muito, ao ponto dos óculos me escorregarem pelo nariz) oleosa. Com o creme a terminar decidi marcar consulta no privado utilizando o meu plano de saúde e obtendo a consulta a 50% do seu valor cobrado. No ano passado tinha repetido a proeza porque queria fazer um tratamento medicamentoso para diminuir a oleosidade da pele, mas como o meu primeiro médico não tinha compatibilidade de horários, decidi escolher outro médico e este ano pedi a consulta para este segundo médico. Na última vez que tinha estado com ele pediu-me para manter os cremes e apenas fiz o tratamento de três meses do qual fiquei minimamente satisfeita (notei alguns efeitos, mas nada de especial).

      Assim, num destes dias depois do trabalho voltei a ver o médico que há um ano me tinha atendido. Lá perguntou o que queria e respondi que o meu creme hidratante já não estava a surtir efeito e que se calhar precisava de mudar. Questionou se queria fazer novamente o tratamento do ano anterior, o qual declinei devido a andar a fazer a depilação a laser (um milagre há muito desejado!). Olhou para mim, aproximou-se da minha pele e apenas disse:

      - Vai deixar de usar os produtos. - Ok, até aqui percebi, afinal tinha sido para isso que lá tinha ido.

      - Sim, e agora o que vou fazer? 

      - Usa maquilhagem? - questionou-me, ao que respondi que não. Que tinha tanto receio de ter reacções aos produtos que raramente usava maquilhagem. - É uma pena, mas vou receitar-lhe um fixador. O ideal é usar por cima da maquilhagem.

      - Mas eu não uso maquilhagem... - a primeira coisa que me passou pela cabeça é que realmente sou muito feia, para ele insistir tanto para ter de usar maquilhagem.

      - Não tem mal, pode usar mesmo sem maquilhagem. Mas o ideal era com maquilhagem. - insiste ele novamente.

      - Mas deixo de usar a solução de lavagem e o hidratante? - volto novamente a questionar, não fosse ele não ter percebido a minha insistência à primeira.

      - Deixa tudo, lava só com água o rosto e coloca o fixador. É suficiente para hidratar a sua pele. - fiquei calada, a olhar para ele com ar de quem pensa 'não acredito nisto!' - Tem mais alguma pergunta? - Levantei-me e comecei a preparar-me para sair.

      - Não, obrigada. Boa noite!

    Saí da consulta sem saber o que se tinha passado. Ok, não sou dermatologista e nem sequer percebo nada de maquilhagem, mas aquela consulta parecia-me simplesmente surreal. O que só piorou quando fui pagar a maldita e me informaram que as consultas tinham aumentado o preço em Maio! Frustrada, irritada e com a carteira bem mais leve, a caminho de casa parei na Farmácia e expliquei da forma mais sincera possível a minha última consulta, pedindo no fim a opinião da farmacêutica. Naquele momento, depois de ter gasto uma pequena fortuna numa consulta da treta de dez minutos, não me apetecia nada gastar o mesmo valor num produto que não serviria para nada. 

      - E não deu nenhum creme? - nego mostrando a receita médica. - E mandou retirar a solução de lavagem? - volto a confirmar. - Eu não quero ir contra ao que o médico disse, mas realmente não consigo compreender, principalmente se não usa maquilhagem. - volta a olhar para mim e a confirmar a minha cara de incrédula.

      - Se estivesse no meu caso que produtos sugeria? - E lá foi ela mostrar-me uns quantos produtos e explicou-me tudo sobre cada um deles e porque seriam adequados. Indicou-me o preço e referiu as palavras que queria ouvir, à base de produtos naturais para eu não ter reacções alérgicas. Depois de uma consulta que me custou uma fortuna, depois de dez minutos de frustração com um dermatologista que me pareceu pouco interessado em resolver o meu problema, saí da Farmácia com nada do que ele me receitou. Saí com um champô e um Sérum hidratante num valor inferior ao da consulta e hoje, ao fim de quase um mês de utilização dos produtos, estou bastante satisfeita com o resultado. Finalmente o meu cabelo parece estar a secar. Finalmente o Sérum parece ser o indicado para a minha pele e sabem que mais? A solução de lavagem manteve-se e estou realmente satisfeita com o produto. Fui gastar 45€ numa consulta, que sem plano de saúde seria 90€, para rigorosamente NADA. Cheguei a casa frustrada, irritada, mas pelo menos até agora pareço ter encontrado a solução para os meus problemas, apenas não no dermatologista, mas na Farmácia.

       Ai que dinheirinho mais mal gasto! Ai os meus 45€! Quem mais já teve destas situações?

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