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justsmile

30
Jun20

Adeus, adeus, Junho!

(Imagem retirada daqui)

       Há quem dia que Janeiro é um mês gigante. Este ano, muitos disseram que Março foi o mês mais longo do ano, mas para mim? Para mim Junho pareceu não ter fim. Estava ansiosa que o mês terminasse, aliás, por mim virávamos já as páginas do calendário e íamos já para 2022 para ter a certeza de que as coisas já teriam normalizado um bocadinho. Tudo uma questão de precaução!

       Mas Junho foi realmente um mês longo para mim, até as noites se tornaram longas e o sono andou fugido (tirando durante o dia que decidiu sempre aparecer!). Junho foi o mês de voltar para o local de trabalho, mais ou menos que este não é realmente o meu local de trabalho, pelo simples capricho de alguém. Junho foi o mês de novas alterações de horários por causa do capricho da pessoa que nos mandou para o novo local de trabalho. Junho foi o mês de aprender que a pandemia não ensinou nada a muita gente, nem empatia, nem cordialidade ou regras de educação. Junho foi o mês de voltar com a avó ao hospital e de ficar com o coração nas mãos (ironia da vida, fez este mês um ano que tinha estado com ela no hospital exactamente pela mesma razão). Junho foi o mês de parar o exercício por causa de um joelho que ainda não consegui perceber o que raio lhe deu. Junho foi o mês de ver ainda menos o maridinho por causa dos horários desfasados que agora temos. Junho foi o mês de mandar o carro para o mecânico, duas vezes, mal recebo a chaves, lá foi ele outra vez (e isto sem piada, o problema foi descoberto da primeira vez que peguei no carro depois de o mecânico o ter deixado em casa)Junho foi o mês de começar a sair de casa com todos os receios e mais alguns. Foi até o mês de começar a viver esta nova realidade tão estranha. Junho, mês de despesas extras e dores de cabeça.        

          Cansaço. Frustração. Preocupação. Estas foram as três palavras do mês de Junho. Vamos já para 2022?

04
Jun19

E Junho trouxe o Verão!

(Imagem retirada daqui)

        Junho começou já há alguns dias e a verdade é que começou com um fim-de-semana como já não tinha há muito, despromovido de preocupações profundas e de listas de coisas para fazer (quer dizer, a lista estava lá, foi é esquecida!). Sábado foi na mesma dia de trabalho, mas as consultas terminaram mais cedo do que o esperado então decidimos aproveitar. Junho começou com um passeio pelo Serralves em Festa para ver a exposição da Joana Vasconceles, não sem antes aproveitar um bocadinho do bom tempo com uma Sommersby na mão a ouvir música no parque, sentadinhos na relva e a relaxar. Indecisos entre a confusão do Senhor de Matosinhos e a tranquilidade da beira mar, decidimos optar pela segunda e jantamos as belas de umas lulas grelhadas acompanhadas por uma boa garrafa de vinho. Há quanto tempo não tínhamos uma dessas noites nossas, descansadas e apenas na companhia um do outro? Provavelmente há demasiado tempo... O domingo foi dia de família, passamos o dia com o afilhado e a minha irmã, para festejar o dia da criança. Um dia de brincadeiras e muito mimo à mistura. Foi um fim-de-semana em que a casa ficou um bocado esquecida, em que a arrumação não entrou em vigor, mas foi um fim-de-semana pelo qual já há muito ansiava. Serviu para relaxar um bocadinho e aproveitar a vida, coisa que ultimamente nos tem escapado.

          Quanto a Maio os objectivos não foram cumpridos da forma desejada, mas este fim-de-semana superou as minhas expectativas e deu-me aquilo que já há algum tempo necessitava, tranquilidade. Maio foi um mês controverso, olhando para o último mês o único ponto alto que consigo encontrar foi o casamento de uma amiga, de resto foi um mês que me absorveu com problemas e trabalho e isso destruiu-me um bocadinho. No entanto, Maio também foi o mês de me obrigar a parar e organizar a minha mente e isso tem sido compensador nos últimos dias. Objectivos?

        - Fazer algum exercício, Voltei a fazer exercício. Descobri que não tenho muito jeito para Step, mas que adoro circuito. O regresso foi duro, muito duro aliás, mas tem valido a pena e tem-me feito bem ao corpo e à mente.

           - Ler 30 minutos por dia, nups. Nem lá perto, as minhas energias têm sido sugadas para coisas menos positivas e a energia e o tempo têm-me escapado ao final do dia. Nem tempo tenho tido para ver televisão ou ficar sentada no sofá, o que consequentemente me leva à falta de tempo para ler.

         - Jantar fora, Vamos considerar que este jantar do início de Junho ainda se enquadra nos objectivos de Maio.

        E os meus desejos para Junho prendem-se novamente com a boa vida. Quero continuar a fazer exercício, quero ler mais, quero voltar a ver séries e aproveitar as próximas noites quentes (não a de hoje que está um tempo terrível), mas acima de tudo tomar consciência de que preciso e mereço aproveitar as coisas boas que a vida tem para me dar. É como diz a música "Que a vida é trem-bala, parceiro,E a gente é só passageiro prestes a partir".

         Vem Junho e traz-me coisas boas!

30
Ago18

E o verão está a terminar...

(Imagem retirada daqui)

 

        Este verão passou mais rápido do que alguma vez poderia imaginar. Sem saber como o verão está a terminar e os meses de praia, sol e felicidade estão a terminar. Sem qualquer ida à praia aqui no norte, sem qualquer festejo das festas populares e sem qualquer tempo para aproveitar o dolce far niente, a verdade é que este conseguiu ser o melhor verão de sempre. Não, não tenho a pele morena (essa cor já desapareceu depois de ter regressado do México). Não, o cabelo não ficou mais claro e até não tive longas noites de festa e nem sequer tardes de pés na areia. Este não foi o típico verão. Este foi o melhor verão de sempre, mesmo com a quantidade de trabalho que tive, mesmo com a intensidade de responsabilidades e até com tanta coisa a acontecer. No entanto, este foi o verão da melhor mudança na minha vida.

         Este foi o verão da concretização do nosso sonho, que não poderia ter sido mais perfeito. O dia por que tanto lutamos, que tanto idealizamos finalmente aconteceu no pico do verão e foi tudo perfeito. Demos finalmente o nó e a sensação de concretização, de realização e orgulho é algo que dificilmente desaparecerá de dentro de nós. Foi um dia de sonho à nossa maneira, sem muita etiqueta e com uma felicidade que se vê expressada nas maravilhosas fotografias que temos. Aliado ao casamento e ao dia de sonho veio a mudança de vida, a vida a dois, que tem-se demonstrado agradavelmente positiva. Tem sido reconfortante chegar a casa, à nossa casa e viver aquilo que durante anos andamos a imaginar. Aquilo por que ansiamos durante tanto tempo foi finalmente concretizado e não poderia estar mais feliz.

         Foi também o verão de atravessar o Atlântico e ir visitar terras Mexicanas e que aventura que foi! Uma aventura maravilhosa que jamais será esquecida. Conhecer uma nova cultura, um novo país e visitar paisagens paradisíacas de meter inveja a qualquer um. Uma viagem a sério, não apenas de dois/três dias como têm sido nos últimos anos. Esta foi uma viagem fantástica que aproveitamos para descansar e só nós sabemos o quanto estávamos a precisar de tal coisa depois de uns meses um tanto ou quanto atribulados.

        Este foi um verão direccionado para a família e menos um bocadinho para os amigos, com quem temos estado em dívida. Os churrascos foram em família, os domingos passados à mesa entre doces e salgados, em corridas com os sobrinhos e jogos à bola. Cada vez mais valorizo quem tenho perto de mim, cada vez mais compreendo que a minha família é o meu bem essencial e que sem eles estaria perdida. Foi um verão direccionado para aqueles que me ajudaram ao longo de todos os processos do último ano e de acreditar que os meus serão sempre o essencial. 

       Leituras? Nem por isso, ficaram perdidas no meio do verão, das saídas, das compras, da tonelada de trabalho amontoado depois da lua-de-mel e até na organização da casa nova e até na criação de uma nova rotina, mas o verão teve coisas tão boas, oh se teve! Os últimos dois meses foram realmente meses de muitos sorrisos, de muita felicidade e de um coração tão cheio que é impossível descrever. Teve os seus dramas, como puderam ver, mas nunca, em momento algum deixou de ser um bom verão. Aprendi, cresci e realizei sonhos. Foi um verão de mudança e que boa mudança. E agora dizem vocês: 'Mas Just, o verão ainda não acabou!' e têm toda a razão, mas Setembro avizinha-se, com ainda mais mudanças, e a sensação que tenho é que o verão desaparece com a sua entrada e por isso para mim o verão termina amanhã.

       Estes últimos meses foram muito atribulados, mas trouxeram consigo a felicidade.

 

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