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justsmile

15
Mar21

E parece que sou uma pessoa de Yoga

(Imagem retirada daqui)

        Ao longo da minha vida fui tentando praticar desporto de forma, minimamente, regular. Quando andava no ciclo praticava com regularidade badminton e andebol, fazia parte de uma equipa de andebol praticando mais de três vezes por semana. No secundário ainda mantive alguma rotina com o andebol, no entanto quando chegou a altura de me preocupar com a entrada na faculdade o desporto desapareceu da minha vida e assim continuou ao longo da faculdade. Só quando comecei o meu primeiro trabalho senti a necessidade de me dedicar novamente ao desporto, demasiado tempo sentada, algum stress à mistura e sabia que a minha melhor cura seria praticar algum desporto.

       Sempre adorei desportos mais mexidos, com maior movimento, mas admito que não foi fácil encontrar aquilo que realmente gostava de praticar. Iniciei-me com o zumba em 2013 e era uma desgraça, além de não gostar muito da música a minha descoordenação era tamanha (apesar de ter melhorado com a prática), devo tê-lo feito durante 1 ano e acabei por desistir tamanha era a minha desmotivação. Depois decidi experimentar a piscina, onde consegui manter-me, minimamente, regular durante dois anos. Ia sozinha em regime livre e acabava por me desafiar a mim própria, obtendo resultados óptimos com o desaparecimento da celulite e com o aumento da coordenação respiratória, no entanto voltei a parar devido a otites que comecei a fazer (mesmo utilizando os tampões). Entretanto, mesmo enquanto praticava piscina decidi experimentar yoga pela necessidade de fazer alongamentos, sentia que já tinha uma boa musculatura, uma boa coordenação respiratória, mas a piscina não me dava a parte de alongamentos que necessitava. Admito que ao início a yoga me foi bastante custosa, considerava-a demasiado parada, a parte de meditação era uma tortura entre o tentar manter-me acordada e o pensar "isto nunca mais acaba?". No entanto, o local onde frequentava a yoga deixou de ter aulas e voltei a parar de praticar, só retomei em 2019. E porque retomaste se não estavas a gostar? Porque apesar de estar a encontrar demasiados "senãos" encontrei um bem estar físico com este tipo de exercício, a minha elasticidade foi gradualmente aumentando e isso foi suficiente para continuar a praticar. Então em 2019 retomei e entrei num ginásio onde descobri o circuito e novamente a yoga e foi a partir daí que comecei a sentir-me mais atraída pela yoga, a professora era espectacular, nem demasiado lenta, nem demasiado rápida e sempre com uma leveza na pele que me deixava cheia de inveja. Até hoje nunca mais parei com a yoga e porquê?

       Desde de Setembro de 2019 que comecei a praticar de forma mais regular e comecei a sentir-me melhor neste exercício, já chegava bem com as mãos ao chão, já tentava fazer posições invertidas e atingir coisas que jamais imaginava dava-me a motivação necessária para continuar. Veio a pandemia e senti a necessidade de continuar a fazer yoga em casa, foi então que encontrei a Downdog App e nunca mais larguei. Encontrei nesta App a resposta às minhas necessidades, aumentei o ritmo de exercício, faço no horário que quero e no final da minha prática sinto-me a pessoa mais leve deste mundo. Durante estes dois últimos anos de prática de yoga desmistifiquei muitos dos pré-conceitos que tinha sobre a yoga e vejo nela um exercício completo de corpo e mente. Sou capaz de fazer uma prática que me deixa exausta, vermelha que nem um pimento e com a t-shirt toda molhada, como posso simplesmente desejar por um exercício de relaxamento e que exija menos do meu corpo. É esta variação, é esta combinação de competências que a yoga exige que me faz adorar esta prática, não só trabalho o meu equilíbrio, a minha força, como a minha atenção a minha coordenação respiratória e a minha mente. A yoga é uma das práticas mais completas que já experimentei e tem-se alinhado com aquilo que ambiciono para mim própria, tranquidade. Quem diria que um dia viria a ser uma pessoa de yoga!

 

 

27
Mai20

Em casa, mas a fazer exercício

IMG_20200526_162232.jpg

(Imagem de Just Smile)

        Quem olha para as fotografias pode pensar que sou uma pessoa muito fit, que sempre fiz exercício e que sou viciada nele, mas isso nem próximo está da verdade. Sou um tanto ou quanto preguiçosa, mas até que sempre gostei de fazer exercício e sempre tentei fazer alguma coisinha. O maior prazo de tempo que estive sem fazer qualquer tipo de exercício físico foi durante a faculdade, tempos em que deixei de ter vida, mas antes disso praticava com alguma regularidade, joguei andebol e badminton e de certa forma sempre andei ligada ao exercício. Quando arranjei o meu primeiro emprego meti-me na Zumba e no prazo de um ano percebi que aquilo não era para mim, depois voltei à piscina onde melhorei a minha coordenação respiratória e onde as minhas costas melhoraram de forma significativa. Pela mesma altura da natação decidi que a minha elasticidade estava a ficar péssima e decidi experimentar a Yoga. Admito que não fiquei logo adepta, mas fui insistindo e até lhe ganhei um certo gosto. Em Setembro de 2019 decidi optar por experimentar um ginásio aqui perto de casa onde também tinha Yoga, fui tentando fazer circuito e yoga, por vezes fazia um ou outro, mas não falhei muitas semanas. Até que chegou a quarentena.

      Em casa não há escritório e não consegui adaptar-me ao estar sentada à mesa da cozinha, onde alguns dias da semana Ele também faz teletrabalho, e tenho feito o meu teletrabalho no sofá, com almofadas e a tentar manter-me, o mais possível, ergonomicamente correta. Mas a verdade é que o teletrabalho é 98% sentada, algo que não acontecia no meu local de trabalho em que conseguia que fosse cerca de 60% a 70% sentada e as costas começaram a queixar-se. Assim, decidi seguir os conselhos da professora do ginásio e retomar a física em casa, desde então que há anos que não fazia tanto exercício! Comecei por fazer apenas o que a professora mandava, aulas de circuito, mas comecei a notar que voltava a perder elasticidade e decidi procurar vídeos de yoga e apaixonei-me pela Downdog App. Sei que não é gratuita, apesar de ter usufrui do um mês assim, mas não a consegui largar e agora sou capaz de fazer os exercícios do ginásio e a yoga logo a seguir.

        As costas melhoraram, a tensão de estar confinada em casa há quase três meses também e a verdade é que até o meu corpo sofreu uma transformação enorme. Arrependo-me de não ter tirado uma fotografia no início da quarentena para a poder comparar com agora. Aumentei o meu peso e garanto-vos de que é de massa muscular, assim como todo o corpo ficou bem mais tonificado. Na yoga tenho visto a minha evolução ao nível da elasticidade e é surpreendente como evolui nos últimos dois meses. No final do trabalho (em que me obriguei a cumprir horários), desligo o computador, troco de roupa e lá vou eu para o chão da sala. Estou em casa, mas nunca fiz tanto exercício como agora. E vocês?

28
Out19

Ainda fazes exercício, Just?

(Imagem retirada daqui)

         É verdade, ainda faço exercício e desde a primeira semana de Setembro que não falho uma única semana no ginásio. É também verdade que há semanas em que vou duas vezes, outras em que vou só uma, mas pelo menos tenho sempre colocado lá os pés e feito uma aula disto ou daquilo. O mais estranho disto tudo? É que me tem sabido muito bem estes momentos de exercício, principalmente o da ioga, em que se falhei foi mesmo por ter de colocar outras coisas em prioridade, caso contrário tinha ido! Admito que as primeiras duas semanas me custaram a adaptar à rotina, estou a uma hora de distância do local de trabalho e depois da viagem de regresso a casa, com o caos do trânsito, chego bastante cansada e essa foi a pior parte. Chegar a casa e arrumar marmitas, louça, roupa e ainda fazer o jantar para ir a correr para o ginásio fez com que a coisa fosse bastante custosa no início. No entanto, consegui criar realmente uma rotina com base na estratégia de chegar a casa, arrumar, fazer o jantar, preparar as coisas para o dia seguinte e vestir-me para mais uma aula de circuito ou de step, para terminar a semana com ioga. Assim, no final da aula era apenas chegar a casa, tomar banho, jantar e ainda conseguia estar 10 minutos no sofá.

         Mas e o ginásio? Ora bem, para além de achar que estava caquéctica e velha, as dores musculares atormentaram-me durante as primeiras vezes. Rais'ma parta! Depois de mais de ano e meio sem fazer qualquer tipo de exercício, voltar às aulas do ginásio foi um verdadeiro tormento. Ora eram os abdominais que até me doíam a respirar, ora as pernas que estavam em chamas de cada vez que descia as escadas. E aquele músculo que nem sabia que existia e que deu sinais de vida? Deus ma'livre! As aulas de circuito são de longe as minhas preferidas, não são uma seca, são exigentes e não envolvem a necessidade de conseguir ter qualquer tipo de ritmo no corpo para a fazer. GAP é uma aula de pura tortura, fui uma vez e prometi a mim mesma que tão cedo não coloco lá os pés. E o meu momento preferido da semana? Entrar na sexta-feira relaxada depois de uma aula de ioga tem sido um dos maiores prazeres da vida. Resultados? Grandes, nota-se que as minhas pernas e coxas estão mais tonificadas e que a celulite tem abandonado as minhas coxas de forma gradual, já para não falar da minha elasticidade que aos bocadinhos começa a melhorar. E todos estes pequenos pormenore têm servido de motivação para mais uma semana com exercício, para menos umas horas de descanso, mas que deixam o corpo e a alma mais leve.

        E o milagre no meio disto tudo? Convenci o homem, que tanto me gozava de cada vez que vinha com ar de zombie de uma aula, a ir fazer uma aula de circuito comigo. No fim apenas dizia "nunca mais te gozo!" 

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