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justsmile

25
Jan18

Problemas de primeiro mundo!

(Imagem retirada daqui)

 

       Problema de primeiro mundo é acordar a meio da noite a pensar que hotel é que devemos escolher para a lua-de-mel.

       O cúmulo do ridículo de um problema de primeiro mundo é demorar a adormecer e andar a pensar em hotéis no México e ficar extremamente dividida entre dois deles.

       Sinto-me realmente ridícula e fútil. Quem me dera que todos os meus problemas fossem assim, mas aqui o inconsciente acha que é um problema gravíssimo, de certeza!

 

09
Nov17

Perdida por terras de Vila Nova de Cerveira

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      Em Outubro Ele fez 31 anos e como prenda decidi oferecer-lhe um fim-de-semana só nosso. Um fim-de-semana para relaxar, para esquecer o casamento e as obras, para simplesmente estarmos um com o outro. Só nós, mais ninguém. Finalmente, quase um mês depois, eu e Ele fomos usufruir do fim-de-semana que lhe tinha oferecido. Um local minimamente perto para quem mora no Porto, para passar apenas uma noite e depois de uma manhã de sábado cheia de trabalho. Desejávamos um local que nos permitisse descansar, relaxar e sempre numa zona com boa comida (ambos somos apreciadores da boa comida portuguesa). Depois do almoço de sábado, em que mais uma vez fiquei à espera d'Ele, seguimos rumo ao Hotel do Minho em Vila Nova de Cerveira, um local que até ao momento tinha sido apenas de passagem. Através da Odisseias, onde tinha alguns créditos a gastar, comprei o nosso voucher que nos permitia o acesso ao Spa e ao pequeno-almoço, a dizer que em época de contenção de gastos o hotel ficou-nos a um preço bastante acessível.

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      Assim que o GPS nos indicou que tínhamos chegado ao nosso destino a primeira coisa que reparamos foi a paisagem envolvente. O Hotel localiza-se praticamente à face da estrada, o que acabou por nos desiludir, pois estávamos na esperança que fosse num local com maior contacto com a natureza. Um erro meu, que realmente apenas vi as imagens do Booking e da Odisseias sobre o Hotel e não fui verificar a sua localização exacta até ao momento da viagem. A paisagem envolvente é banal, estrada, casas e até umas fábricas, pouco agradável à vista, mas que é compensado com a beleza das piscinas exteriores e das sebes e árvores que as rodeiam. Aliás, apesar do vento frio que se fazia sentir, as piscinas deixaram-nos a vontade de lá voltar nos dias quentes do verão!

     Depois de já instalados, decidimos ir experimentar o Spa e tenho a informar, que depois da simpatia dos empregados, este é o melhor serviço do Hotel. O Spa do Hotel é realmente um local fantástico e propício ao descanso e relaxamento que tanto desejávamos. É um local com uma excelente temperatura ambiente, o que às vezes falha noutros hotéis, e com o tamanho ideal para o pretendido. A temperatura da água estava fantástica, nem demasiado quente nem demasiado fria, com dois jactos fantásticos para massajar as costas. As duas paredes de vidro deixavam a luz entrar e conseguir ter uma percepção da aproximação da noite. A sauna estava fantástica e à temperatura ideal, já para não falar do jacuzzi, que apesar de não ter experimentado, me parecia muito confortável. Ficamos imenso tempo no Spa, deitados na espreguiçadeira a aproveitar a companhia um do outro. É verdade que tinha ainda muita gente, afinal era sábado, mas o ambiente estava muito agradável e por isso nos deixamos ficar. O único se foi o banho turco não estar me funcionamento e nem o chuveiro de sensações (que nem percebi muito bem como funcionava a coisa).

      No fim de um momento super relaxante, num ambiente confortável decidimos jantar no restaurante sugerido pelo hotel e mesmo ao lado fica Braseirão do Minho. Comemos muito bem, numa sala com um ambiente familiar e agradável. A picanha era boa e meia dose chegou para os dois e ainda ficamos empanturrados! O problema desta estadia foi a dormida em si, os quartos eram giros e confortáveis à primeira vista, com uma casa-de-banho boa e um chuveiro que me deixou com desejos de ter um igual, a cama é que foi o problema. Ele queixou-se do colchão, eu queixei-me da almofada e ambos nos queixamos da entrada de luz no quarto logo de manhãzinha. Admito que a noite não foi de muito descanso porque o quarto assim não o deixou, eu acordei com dores de pescoço e Ele a queixar-se que não conseguiu dormir nada. Tirando este pequeno (GRANDE) 'se' a nossa estadia foi muito boa. O Hotel consegue misturar na perfeição o moderno com o conforto, bastando olhar para o bar e para a sala de estar, onde passamos algum tempo agradável depois do jantar. Os funcionários foram excepcionais, preocupados e simpáticos, mas sem dúvida que o Spa foi a grande vitória deste hotel.

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      Com a estadia do hotel terminada decidimos ir visitar Vila Nova de Cerveira. Uma vila pequenina, mas bastante acolhedora. Visitamos o castelo, caminhámos pelas suas ruas e do alto do Castelo conseguimos observar o Cervo a proteger a sua terra (é o veado o simbolo da região). Um local acolhedor e muito agradável onde ainda se consegue identificar as suas gentes. Algumas casas estavam enfeitadas com pormenores em renda, mas a da fotografia estava completamente 'rendada' de cima a baixo, o que foi algo muito bonito de se ver. Foi um fim-de-semana muito breve, que passou mais rápido do que desejavamos, mas que nos fez muito bem. Não só conhecemos um novo local, como também nos demos ao luxo de fugir da rotina. A zona é bastante acessível, com paisagens entre as montanhas e o rio maravilhosas e que permite recuperar energias. Foi sem dúvida um excelente fim-de-semana, voltar à rotina é que já não foi tão saboroso.

 

P.S.: Imagens de Just Smile.

10
Ago17

Perdida por terras de Pedrógão Pequeno

Este ano nas férias não fomos para o Algarve. Não fomos para a praia e nem uma semana passamos longe de casa. Com o casamento a aproximar-se e com as obras a começarem para a nossa 'primeira' casa o orçamento era curto, mas sabíamos que precisávamos de uns dias só para nós. Uns dias 'offline' do mundo. Uns dias longe dos problemas, longe das obras e longe das decisões. Então, entre pesquisas e avaliações de orçamento, decidimos ir para Pedrógão Pequeno, pertencente ao distrito da Sertã, para o Hotel da Montanha. Para aproveitar, saímos de manhãzinha para ainda passarmos por Fátima para cumprir uma promessa que havia feito e só depois nos direccionamos para o hotel.

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Antes de tomarmos a decisão de irmos para Pedrógão Pequeno, admito que estávamos assustados com a paisagem que poderíamos encontrar. De um modo egoísta, tínhamos receio que nos 'estraga-se' as férias devido à desgraça que se tinha abatido sobre Pedrógão Grande apenas um mês antes. Mas decidimos que seria uma atitude parva e demasiado cobrarde para as pessoas que somos. Fomos e a verdade é que ao entrar na IC8 um silêncio entre nós se abateu. A paisagem era realmente desoladora, viam-se casas ardidas e algumas intactas no meio de árvores completamente queimadas. Foi impossível não imaginar o desespero de quem lá vivia, foi impossível não sentir um peso no peito durante quilómetros. Foram quilómetros e quilómetros de uma paisagem impossível de imaginar e que deixa qualquer um de coração pequenino.

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Foi quando começamos a ver o verde das árvores que nos apercebemos que Pedrógão Grande tinha ficado para trás e estávamos perto do nosso destino. Com uma paisagem simplesmente fantástica sobre o Rio Zêzere, o Hotel da Montanha surpreendeu-nos pela positiva. No Booking a pontuação do hotel era boa, mas sempre com algumas reversas, e apesar disso decidimos arriscar e não nos arrependemos em nada. No alto de uma montanha, mesmo por trás da igreja da Senhora da Confiança encontramos um pequeno paraíso longe de tudo e de todos. Um local perfeito para o descanso, envolvido pelos cheiros da natureza e longe do mundo.  

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Os quartos não eram os melhores, o isolamento do som do corredor também não (apesar de entre os quartos ser suficiente), aliás, o que os quartos precisavam era de uma modernização do espaço. Mas não nos incomodou minimamente, pois o nosso objectivo destas mini-férias, era simplesmente: dormir, comer e apanhar sol, sempre intercalado com uns mergulhos na piscina. O espaço exterior do hotel era simplesmente fantástico. A piscina não desiludiu nem um bocadinho, num meio envolvente e propício ao relaxamento. As espreguiçadeiras eram bastante confortáveis e até o bar do hotel, que servia refeições leves, era bastante agradável e com preços muito acessíveis (o que nem todos os hotéis praticam). O pequeno-almoço oferecido pelo hotel era bom, com diversidade suficiente e o pessoal bastante simpático. Não tive qualquer problema com a minha intolerância alimentar e estiveram sempre prontos a oferecer-me o que fosse necessário. Das nossas férias apenas podemos apontar um senão, o tempo. O primeiro dia foi simplesmente fantástico, o segundo assim-assim e o terceiro incluiu chuva. A vantagem do hotel neste último ponto? Tinha uma piscina interior minimamente agradável, com jacuzzi, o que não nos fez perder o dia nem o objectivo de não fazer rigorosamente nada.

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Se nos perguntarem o que conhecemos da zona? Ridícula e vergonhosamente temos de dizer: nada. A única coisa que podemos dizer que conhecemos foi os dois restaurantes do centro da Sertã mais recomendados pelo Tripadvisor (nosso grande amigo de viagens), Restaurante Ponte Romana e Restaurante Ponte Velha, onde fomos muito bem servidos e com preços muito acessíveis. Aliás, se há algo que esta zona nos proporcionou para além do descanso foi a boa comida a preços simpáticos. Comemos que nos fartamos e não pagámos valores exorbitantes. A comida era muito boa, assim como a simpatia e sem dúvida que foi algo que nos marcou nestas nossas férias.

Ao fim de três dias de vida boa fizemo-nos novamente ao caminho, desta vez com uma paragem para visitar uma amiga do coração e voltar para o nosso bom Porto, onde o vento e o 'fresquinho' nos esperavam.

Foram umas férias boas, com todos os nossos objectivos alcançados e com o orçamento atingido. O Hotel da Montanha mostrou ser uma boa surpresa, um local apropriado para descanso, para famílias e para desfrutar da vida boa. Quem sabe se um dia lá não voltarei, por mim até voltava já!

 

P.S.: Fomos tão, mas tão preguiçosos estas férias que nem duas mãos cheias de fotografias temos. Aliás, se formos a ver as que se aproveitam nem uma mão cheia dá.

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