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justsmile

16
Fev22

#somosdoisloucos mas cheios de amor!

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(Imagem de Just Smile)

       Há muito que sabíamos que queríamos fazer a família crescer. Há muito que Ele dizia que queria ser pai antes dos 40 anos. Desde que estamos juntos que sabíamos que queríamos ter filhos. Na minha cabeça sempre me pareceu cedo, tendo colocado uma altura ideal na minha cabeça para começar a pensar em ter filhos, mas a verdade é que ao longo dos últimos anos aprendi que não existe altura certa para os grandes passos da vida. Aprendi que não vale a pena estar eternamente à espera do momento ideal, do momento em que me vou sentir totalmente capaz ou totalmente preparada, até porque esse momento poderá nunca chegar, seja em que situação for. Como em todas as outras grandes decisões da nossa vida decidimos, mais uma vez, atirar-nos de cabeça. Isto provavelmente dará resposta à questão que mais nos colocam "Foi 'surpresa' ou planeado?".

        A verdade é que apesar de este bebé ter sido planeado nunca pensamos que acontecesse de forma tão rápida. Cumprimos os critérios necessários, consultas e exames pré-natais, vitaminas pré-natais e entramos na aventura da nossa vida de uma forma bastante tranquila, com o pensamento de "Acontece quando tiver de acontecer, temos tempo.". Sem pressões, sem ansiedades e com a perspectiva de tantos outros casais de que pode demorar até meio ano a acontecer, o que pelas nossas contas era o ideal. Assim teria o primeiro ano do mestrado terminado, a casa estaria pronta e até a minha perspectiva profissional estaria mais definida. Ups, a Ervilhinha chegou bem mais rápido do que imaginávamos e isso só nos conseguiu trazer uma felicidade imensa e uma série de preocupações. E é quando nos surge na cabeça a frase "somos dois loucos". Uma casa em andamento que não estará terminada quando a Ervilha decidir vir ao mundo e o local onde vivemos é extremamente pequeno, um mestrado que irá sofrer alterações cronológicas por causa da licença de maternidade e com um emprego que ainda não sei bem o que vai acontecer. Mas apesar de todos estes 'ses', a verdade é que a felicidade que sentimos é imensa e desde que sei que estou grávida que sinto em mim uma tranquilidade que não imaginava. Aprendi de uma forma repentina a relativizar todo o tipo de problemas que me envolve, e isso é quase mágico.

       Tenho na minha cabeça bem presente de que somos "somos dois loucos" e andei ainda bastante tempo, quase o primeiro trimestre inteiro da gravidez, em negação. Não por não querer este bebé, não por não achar que não serei capaz, mas pelo simples facto de que não me parecia real poder sentir-me tão feliz, de merecer tamanha felicidade. Ele ficou um misto de assustado, mas tão entusiasmado que me acalentou o coração e eu, eu demorei um trimestre e duas ecografias até encaixar na minha cabeça de que irei ser mãe, é mesmo verdade. Ainda dou por mim a questionar, mas o tamanho da barriga já começa a interferir e começa a ser difícil não lidar com uma realidade que está sempre presente. Começo a sentir em mim uma felicidade enorme, sem o receio do primeiro trimestre, e com uma sensação gigante de gratidão.

         É verdade que somos dois loucos e percebemos quando nos questionam se este bebé era planeado, afinal temos tanto a acontecer na nossa vida neste momento, mas a verdade é que somos dois loucos felizes e ansiosos para que este bebé nasça saudável!

 

23
Set20

Sonhos de criança podem concretizar-se

(Imagem retirada daqui)

           Quando era pequena sonhava em construir a minha própria casa. Os meus pais tinham-no feito, os meus padrinhos, tios, avós e por aí adiante. Construir, um dia, a minha própria casa parecia fazer parte do percurso natural da vida. Na terrinha quase todos os pais dos meus amigos também tinham construido as suas casas, o que me fazia parecer ainda mais natural ter esse objectivo na vida. Sonhava em construir uma casa tradicional, com o seu telhado vermelho e uma vedação branca em volta, com um bocadinho de jardim e até um bocadinho de horta para ter sempre tomates e alfaces no verão. Crescer na aldeia dava-me esses sonhos de criança, tão naturais como respirar.  

          Lembro-me de ter cerca de 12 anos e desenhar plantas de como gostaria de um dia ter uma casa, de a planear na minha cabeça e de como um dia teria a minha casa bem pertinho de toda a família. No entanto a vida levou-me a crescer, inevitabilidades, e esse sonho começou a parecer-me algo impossível de concretizar. Comecei a deixá-lo para trás, para o fundo da caixa, o meio financeiro em que crescia não me proporcionava a sonhos financeiramente elevados e os apartamentos começaram a parecer a solução mais natural. O tempo passava e parecia-me ser o novo normal, sair da terrinha e ir crescer para uma cidade. A verdade é que a cidade nunca me atraiu, apenas de uma forma temporária e sabia que o meu maior desejo era ficar pela terrinha, no entanto a falta de construção para venda na terrinha me fez acreditar que nunca seria um local para criar a minha família. Até que o conhecia a Ele.

         Ele que não queria sair da terrinha por todas as razões e mais algumas e eu no fundo sabia que era ali que queria estar, mas nunca achei que isso fosse possível. Contudo, até a cigana me tinha dito que um dia ia realizar o meu maior sonho e construir a minha própria casa (claro que na altura ri-me feita perdida e não acreditei em nada até ela ter dito o nome d'Ele). Na altura que começamos a procurar casa, perdemos imediatamente a expectativa de construir, os terrenos na nossa aldeia estavam absurdamente caros, casas nem vê-las e até chegamos a encontrar um apartamento pelo qual me apaixonei e a um preço bastante amigável. Mas, quis o destino, que na véspera de dizermos que sim ao apartamento nos aparecesse a proposta de um terreno a um preço também ele amigável e na terrinha. Eu queria o apartamento, Ele o terreno e ficamos ali horas a matutar sobre a decisão ideal a tomar, até que seguimos o coração e lá compramos o terreno.

          Admito, que até hoje não achava possível, parecia demasiado longínquo, um empreendimento inalcançável, mas a verdade é que começou a acontecer. Na semana passada começamos a ver as coisas acontecerem, mesmo com toda a minha incredulidade, receios e medos (a coisa é tão definitiva) parece que o sonho se começou a concretizar. Se calhar, a cigana sempre tinha razão, afinal acertou que Ele era o amor da minha vida, só falta ver se casa se concretiza a 100%.

 

25
Ago20

Fim de Férias com Porto Legends

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        Como já referi este ano as férias foram caseiras e num dos últimos dias das férias decidi dar ouvidos à Mula e fomos ver o Porto Legends na Alfândega do Porto. Sinceramente não sabia bem ao que ia, sabia que era um programa maioritariamente digital e que aprenderia algumas lendas sobre a cidade do Porto. Lá fomos nós à aventura para descobrir o que era então esta experiência.

       Numa das caves da Alfândega vários projectores mostravam imagens mágicas nas paredes de pedra que nos rodeavam, no meio do carril que ainda se encontra no chão, víamos imagens como que por magia. O espaço estava vazio, apenas as imagens preenchiam as paredes, todas as paredes, com variadíssimas imagens e raramente a mesma, levando-nos para uma espécie de mundo mágico, cheio de pózinhos de perlim-pim-pim.

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       Com o auxílio de auscultadores o narrador começa a contar as lendas da cidade do Porto e à nossa volta as imagens vão ilustrando aquilo que vamos ouvindo. É fantástica a forma como as coisas acontecem à nossa volta, como as imagens são dinâmicas e como podemos percorrer a cave da Alfândega e observar as diferentes perspectivas das histórias. Achei toda a experiência bastante criativa, no entanto, como eu e Ele já tínhamos feito a Scary Porto Stories Tour em 2014 a verdade é que já conhecíamos algumas das lendas perdendo o factor "Uau". Outra questão que se levantou foi o valor inicial desta experiência, apanhamos uma oportunidade de dois bilhetes por 15€, achando um valor acessível, no entanto, se tivéssemos dado o valor inicial por cada bilhete sairíamos de lá bastante desiludidos. A experiência é interessante, aprendem-se coisas novas sobre a nossa cidade, mas 15€ seria realmente demasiado.

           Apesar de não termos tido o factor "Uau" durante a experiência toda, soube bem ver algo novo e criativo e acho que quem tiver oportunidade deveria experimentar.

 

 

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