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justsmile

20
Abr17

Às vezes penso que somos loucos

(Imagem retirada daqui)

 

Às vezes paro para pensar e pondero se eu e Ele estaremos realmente loucos. No ano de 2016 eu estive desempregada 5 meses, Ele quase 4 meses. No início de 2017 comprámos o terreno, decidimos casar no ano de 2018 e começar as obras na nossa casa temporária. Antes de nos metermos nestas aventuras fizemos contas à vida, sinceramente ainda as continuamos a fazer, mas pareceu ser tudo concretizável. No entanto, à medida que o tempo tem passado tenho ganho um certo receio a tanta despesa junta. O preço das cozinhas são aterradoras, na quinta vamos investir uma pequena fortuna e na lua-de-mel nem vale a pena pensar porque não sabemos se teremos dinheiro para tal coisa. Se por um lado ando ligeiramente aterrorizada com estas contas todas (Ele anda verdadeiramente aterrorizado, mas diga-se de passagem que sou o ser mais racional nesta relação), por outro lado sinto-me tão orgulhosa como nunca me senti. Tudo, mas tudo o que temos conseguido tem sido às nossas custas e com o nosso sacrifício. Infelizmente, não podemos contar com a ajuda de ninguém para este tipo de despesas, mas talvez isso ainda me faça sentir mais orgulhosa. Se ponderar bem, no pouco que trabalhei em 2016 consegui chegar a Janeiro com 5/6 daquilo que ganhei, conseguimos pagar todas as despesas do terreno e das escrituras, conseguimos ir a Amesterdão, conseguimos pagar a entrada na quinta e ainda temos dinheiro na conta para todas as despesas das obras. Ele entra em pânico ao ouvir todo este tipo de argumentação, pensa, re-pensa e volta a pensar e a fazer contas, e diz que tudo é possível, mas quase sem confiança na voz. Eu, que sou tãooo ponderada a nível financeiro acredito que conseguimos, temos tido provas de que conseguimos. Claro que não fazemos tudo o que queremos, jantamos fora menos vezes, os bens-materiais são ponderados ao comprar e os passeios têm sido mais reduzidos, mas tudo porque temos objectivos demasiado grandes para atingir em pouco tempo. Temos conseguido manter a nossa palavra, temos conseguido ter os cuidados necessários e cada vez que Ele diz 'Não sei se vamos ter dinheiro para tudo', eu apenas respondo que as contas foram feitas, estamos nos parâmetros esperados nesta altura do campeonato e a verdade é que se eu não tivesse a certeza de que iríamos conseguir, nunca me teria metido nestas aventuras. Ele mantém-se mais receoso que eu, eu cada vez que tenho de pagar grande despesas tremo um bocadinho, mas depois assento os pés e apenas sorrio porque me sinto orgulhosa de nós e do que estamos a conquistar juntos.

Será que estou mesmo louca ao termo-nos metido nisto tudo ao mesmo tempo?

 

30
Mar17

Vida de pobre...

(Imagem retirada daqui)

 

Vida de pobre é começar a fazer o somatório de dois recibos verdes de 2016, mais os ordenados ganhos nos CTT entre Maio e Junho, mais os ordenados da nova empresa entre Junho e Dezembro e perceber que não atinge o valor mínimo para fazer o IRS.

Trabalhei mais de meio ano e ainda assim não atinjo o valor para declarar o IRS e poder ir buscar alguma coisa.

Oh vida de pobre triste!

 

24
Ago16

Passeio às Finanças

(Imagem retirada daqui)

 

Ontem fui, a pedido do patrão, até às finanças pagar o IRS do pai dele, também ele dono de uma das empresas sediadas ao lado da que trabalho. Após ouvir conversas sobre os ‘mais melhores carros’, sobre como era entediante para um reformado estar nas finanças à espera e de ter sentido um cheiro intenso a perfume barato (imaginem lá que até eu senti o cheiro), chegou finalmente o meu número. Levantei-me, entreguei o papel e na outra mão já tinha o cheque preparado para dar à senhora. Do outro lado do balcão, uns bons centímetros abaixo de mim pergunta-me uma senhora de óculos garridos se o senhor em questão era meu pai.

“- Não, é pai do meu patrão.” – respondo eu com a maior das naturalidades.

- E ele não quer adoptar uma filha?” – ri-me, o comentário dela era referente ao avultado valor a pagar do IRS.

“- Ora essa, se fosse para adoptar acho que estaria em lista de prioridades.” – ri-me com o comentário da senhora e com a minha própria resposta.

Vendo bem as coisas acho que me colocaria na lista para ser adoptada pelo senhor.

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