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justsmile

01
Jun17

Lembram-se disto?

(Imagem retirada daqui)

 

Lembram-se disto (concursos públicos é como jogar no euromilhões)? Passado um ano e três meses fui finalmente fazer exame. De 190 candidatos surgiram 30 para 3 vagas. O aviso da data do exame veio 4 dias úteis antes, passado mais de um ano já tinha desistido, tinha até pensado que um concurso público não poderia demorar tanto tempo, mas errei. Ainda assim fiz-me ao caminho, peguei nas leis e devorei-as em 4 dias, logo após o horário de trabalho e deixando de ter sanidade mental. Dediquei-me ao estudo para pelo menos não fazer uma figura ridícula e ficar com a consciência leve. Fui a exame, pensei que seria mais difícil do que me pareceu ser, e saí de lá com a sensação de que tinha uma probabilidade de 50% de tirar positiva.

Resultados da prova: para 3 vagas, 3 pessoas tiraram positiva.

A boa notícia: De todos os que reprovaram, juntamente comigo, eu fui a nota mais alta. Digam lá que não é motivo para estar orgulhosa!

 

P.S.: Apesar de estar orgulhosa, ver uma negativa numa pauta, mesmo em frente ao meu nome foi uma facada que nunca tinha sentido em toda a minha vida.

 

06
Abr16

Concursos públicos é como jogar no Euromilhões!

(Imagem retirada daqui)

 

Pela primeira vez na minha vida atrevi-me a candidatar-me a uma vaga para a função pública. Terreno desconhecido, tudo cheio de mistérios para mim que me têm sido particularmente assustadores. Pensei que seria uma complicação semelhante à de me candidatar para as escolas, afinal também é função pública, mas não. Que enganadinha que eu andava! É muito mais trabalhoso, muito mais demoroso e com muito mais burocracias.

Depois da primeira fase do concurso, aqui a Just, foi admitida a Prova de Conhecimentos, como estava decretado em Diário da República. Ignorante como sou, liguei para o meu cunhado me explicar o que raio era isso. Ora, começou a minha depressão! A prova de conhecimento é uma prova, no caso da minha candidatura, de escolha múltipla, sem consulta, com duração de 1h30. Sobre o quê? Questionam-se vocês, que tal como eu não faziam ideia de como se decorria uma candidatura para a função pública, uma prova sobre o quê? Ora, sobre 28 LEIS! Vá, deixem-me corrigir, Leis e Decretos-Lei, ainda com dois livros sobre projectos desenvolvidos no concelho. Bonito, não é?

Quando partilhei com a Magda o meu pânico, ainda na fase que comecei a procurar as Leis online, e perguntei-lhe sobre com se estuda Leis a resposta dela foi simples: "atiraste da janela..." e ainda "eu fico deprimida por tua causa". Sem dúvida uma fofura!

Ando desde ontem (sim, porque só ontem consegui juntar todas as Leis e imprimir algumas) a estudar Leis e a melhor parte? É que parece que ando a estudar para ser advogada e nunca na vida quis tal coisa porque Leis sempre me soaram a línguas estrangeiras, algo parecido com mandarim e russo. E agora pergunto, como raio se estudam Leis! Ontem consegui ler (sim, ler) dois Decretos-Lei e reti alguma informação, mas não me venham cá com números de artigos e nomes XPTO que atiro-me já da ponte!

Sabem o que custa ainda mais, mesmo com tanto papel e até esforçando-me a estudar? É pensar que este comentário do dia em que entreguei a minha candidatura é real e que eu sou uma pobre em cunhas e não me parece que vá a algum lado com este concurso. Ainda assim? Qual será mais provável, sair-me o euromilhões ou eu passar esta prova com boa nota e ficar com uma das vagas?

 

P.S.: Dicas para se estudar Legislação, aceitam-se!

18
Fev16

É deprimente!

(Imagem retirada da Internet)

 

Hoje, pela primeira vez, candidatei-me a um cargo na função pública. Preparei atentamente a papelada, preenchi o impresso XPTO com todo o cuidado e com a ajuda d'Ele, li mais uma vez o Decreto no Diário da República e com 5 dias úteis para concurso lá fui eu entregar a papelada necessária.

Chego aos Recursos Humanos da Câmara em questão, com a companhia de uma amiga, e a fila é grande, mas começa a ser interminável atrás de mim. Numa necessidade de organização rápida, as senhoras começaram a dividir candidatos e lá fui eu com mais três pessoas para uma sala. Enquanto esperamos acabou por falar-se dos códigos e da probabilidade de se ficar, falava com pessoas mais velhas que eu e que teriam muito mais experiência.

- Deveria ter um espaço para colocar o grau de parentesco. - Comentou um senhor com idade para ser meu irmão.

- Eu já concorro por concorrer, não tenho esperança. - Responde a senhora à questão. Ri-me e apenas disse.

- Eu já só o faço por descargo de consciência, pelo menos tentei.

- Mas há que ter esperança. - diz-me ela sorrindo e dizendo que poderia vir a ter sorte.

- Não acredito muito em milagres. - Rimo-nos e direccionamo-nos cada um para uma secretária para terminar a candidatura. 

O quão deprimente é sabermos que nos candidatamos a um lugar que nunca será nosso, pois não temos o factor C? Eu respondo, muito deprimente.

 

P.S.: Tirando Ele que conseguiu um desses estágios por ser o único candidato à vaga.

 

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