O muro de Trump
(Imagem retirada daqui)
Vou-vos tentar traduzir a história do muro do Trump como se essa história se passasse aqui na terrinha. Aliás, aqui na aldeia histórias sobre muros é coisa que não falta, desde chatices eternas a assassinatos. Sendo assim, imaginem a Clementina e o Clementino no meio de um campo em que nada o divide. O Clementino, teimoso, decide fazer um muro porque diz que do lado da Clementina lhe entram ladrões, violadores e drogas para a sua casa. A Clementina não está muito interessada, mas sente-se magoada com a fama que é dada sobre as pessoas que passam pelo seu terreno. Não são todas mentira, mas de certeza que também não são verdade porque quem vive na casa do Clementino também pode ser drogado, violador ou ladrão. Mas a Clementina, para não se chatear diz:
- Faz lá o raio do teu muro! - ao que o Clementino diz:
- Não senhora, tu é que tens de pagar, afinal é para não entrar o teu lixo na minha casa!
- É que nem penses que vou pagar um muro que nem quero saber dele. Vivo bem assim, se queres um muro constrói tu. - responde a Clementina já irritada porque nem quer saber do muro, nem tem dinheiro para gastar em semelhante aberração.
- Nem penses, tu é que tens tudo o que é de mau por isso o teu dever é pagar o muro para nos proteger. - A Clementina começa a ferver e vira costas para não ouvir mais disparates. O Clementino começa a ficar cada vez mais irritado por ver que a coisa não corre tão bem como imaginava.
E assim se chateiam para o resto da vida porque um é parvo e acha que o mundo gira à sua volta.