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justsmile

11
Set18

Já nem me lembrava...

(Imagem retirada daqui)

 

        De passar um fim-de-semana todo em casa. Não me lembrava de ver um filme seguido na televisão e de ver três ou quatro episódios seguidos de uma série. Não me lembrava de lanchar relaxadamente no sofá e nem me lembro de adormecer numa tarde de domingo no sofá. Já nem me lembrava de dormir mais que oito horas seguidas! Há meses, se não mais de alguns anos, que não passava um fim-de-semana inteiro sem sair de casa. A ressaca de um casamento fez-se sentir no sábado e apenas recebemos uns amigos em casa para matar a saudade, tirando isso mais nada fizemos. Aliás, muito pelo contrário, fiz coisas que há anos não fazia. Não me lembrava de um fim-de-semana sem compromissos, sem compras e sem algum tipo de saída. É que não me recordava mesmo! Mas o fim-de-semana que passou fez-me matar as saudades de algo que me fazia imensa falta, la dolce far niente.

        A sensação de descanso soube-me pela vida, apesar de inicialmente o corpo ter estranhado o tempo seguido que esteve sentado no sofá. Primeiro a inquietação e a sensação de que havia algo para fazer, depois a falta de posição para estar no sofá e por fim a sensação de estranheza, apesar de no domingo a coisa já ter sido bem diferente. Terminei um livro, vi um filme e vi mais uns quantos episódios de Atypical. Ainda consegui terminar La Casa de Las Flores e até adormeci no sofá, mesmo depois de ter tido uma noite fantástica de descanso. Um fim-de-semana de puro prazer e descanso depois de épocas bastante atribuladas.

       Admito que apesar de não ter sido um fim-de-semana nada produtivo, no domingo nem a cama fiz, foi um fim-de-semana que há muito o meu corpo desejava, puro descanso, puro desligar do mundo e de todas as coisas que estão para fazer, que são necessárias estudar e outros afins. O corpo agradeceu e a mente sente-se novamente sã, mesmo com a semana louca que ainda está a começar.

        Bendito fim-de-semana!

05
Dez17

Percebes que estás no limite quando... #1

(Imagem retirada daqui)

 

      ... Quando acordas num domingo de manhã, às 11h10, e o primeiro pensamento que tens é:

      - Merda! Vou ter de avisar a Clementina que não vou trabalhar de manhã, aposto que dormi a manhã toda! - desperto imediatamente, pego no telemóvel, vejo as horas e volto a pensar, após um breve momento de pânico. - Porra, que se lixe, hoje de manhã não vou trabalhar, também já não servia de nada! Vou já mandar sms. - Volto a pegar no telemóvel com uma sensação de puro cansaço e vejo escrito no ecrã principal: 11:12, DOMINGO, 26-11-2017.

       Tenho tido tão poucas oportunidades de descansar, de dormir mais um pouco ao fim-de-semana, que quando tal coisa acontece o cérebro acha que é uma ratoeira! 

       Oh sorte! Acho que ando a trabalhar demais...

 

22
Nov16

Domingo no Museu dos Descobrimentos

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O Museu dos Descobrimentos do Porto foi inaugurado em 2014, desde aí que a minha curiosidade em lá ir estava presente. Não achava os preços muito apelativos e por isso andei a adiar a sua compra, até que no Facebook (ai as vantagens do Facebook) vi uma promoção e decidi aproveitar para mim e para Ele. A minha mãe ao saber de tal coisa pediu de prenda de aniversário bilhetes para ela e para o meu pai. Quando de lá vieram aguçaram ainda mais a minha vontade de lá ir e no domingo decidimos aproveitar o dia chuvoso num museu.

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O Museu dos Descobrimentos tem uma localização fantástica, mesmo de frente à Alfandega do Porto num edifício (ou serão vários?) reabilitado na zona antiga da cidade. Lá passamos a pontezinha de metal que nos liga ao edifício e entramos no museu com uma versão bem mais barata dos bilhetes. Após a nossa entrada, somos recebidos por uma quantidade de embarcações da época dos descobrimentos, cada uma maior que a outra, com toda a sua descrição em ecrãs tácteis e interactivos. Mas é ao entrar na zona da embarcação que percebemos o funcionamento de uma navegação daquela envergadura, onde figurantes trajados à época nos apanham desprevenidos e nos explicam o funcionamento de todo aquele espaço. É ao ler nos ecrãs tácteis sobre Camões, Colombo ou Fernão Magalhães que percebemos a importância dos portugueses no mundo. A visita termina com um passeio de barco pela Índia, Brasil, Japão, China e Macau, onde ao auscultador um narrador nos conta os feitos de importantes portugueses pelo mundo na época dos descobrimentos.

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Esta tarde no museu fez-me voltar ao 5º e 6º ano da escola em que se aprende mais sobre a História de Portugal, uma viagem no tempo em que facilmente perdemos quase duas horas, mas a verdade? Estava à espera de mais. Gostei do museu, gostei da interacção dos figurantes com as pessoas, ajudando-as a perceber o ambiente em que estávamos. Gostei da forma como demonstraram o interior de uma embarcação, mas estava à espera de algo mais físico. Talvez pedaços da nossa história, pedaços verdadeiros que me levassem a viajar para uma época em que Portugal era tão importante no mundo. Achei o museu perfeito para miúdos, então para aqueles em que estão na idade de aprender a História de Portugal é simplesmente fantástico. Para mim, achei pouco, talvez por já conhecer a sua história, talvez porque nada do que vi acrescentou algo aos meus conhecimentos, mas ainda assim gostei. Um local perfeito para os miúdos.

Uma tarde diferente numa viagem no tempo que nos faz ter a sensação de que foi impossível de já ter algum dia acontecido.

Quem já lá foi?

 

P.S.: Fotografias de Just Smile.

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