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justsmile

07
Dez22

O encanto de Dezembro

(Imagem retirada daqui)

        Sinto sempre Dezembro como um mês encantado, por muito difícil que tenha sido o ano, é sempre um mês que sinto o encerrar de mais um capítulo. Gosto da sensação de renovação que Dezembro traz, a sensação de esperança de que o novo ano traga um novo ciclo cheio de coisas boas. Dezembro traz o equilíbrio, a retrospectiva e a ponderação. Faz-me compreender se estou no caminho certo, naquele que sempre desejei ou se há algo que precisa de ser novamente traçado. Faz-me ponderar se as minhas escolhas foram as certas, se poderia ter feito mais e melhor ou se simplesmente as coisas estão bem assim. Faz-me olhar para o ano todo e ver as coisas que aconteceram, as boas e as más, perceber o que cresci com elas, o que me faltou ou o que tive a mais. E depois...

         E depois ainda vem o Natal, a minha época preferida, que este ano tem um sabor ainda mais doce com a presença do meu bebé. É impossível esconder o meu entusiasmo pelo Natal e, apesar de ainda não ter a casa decorada, estou ansiosa por mostrar à nossa Ervilhinha as luzes e as cores que esta época nos traz.

        Este ano Dezembro traz-me ainda um sabor novo, o da mudança. Este ano, e por essa razão ainda não temos decorações, vamos mudar-nos para a casa nova e é sem dúvida a segunda melhor prenda deste ano (o nosso bebé é a primeira!). A vida tem andado corrida e por isso não tenho conseguido partilhar tudo o que desejo neste cantinho, mas acredito que Dezembro, que é tão simpático, me venha dar isso.

          Vemo-nos por aí?

 

03
Dez19

Dezembro, aqui vamos nós!

(Imagem retirada daqui)

          Dezembro, sempre foi e será, o mês que mais me aconchega o coração. Adoro guardar sempre uns dias de férias para fechar o capítulo de mais um ano e conseguir renovar as energias para entrar no ano novo cheia de positivismo. Dezembro é o mês que me faz reflectir sobre o ano e preparar os meus desejos para o novo ano. Faz-me sentir uma gratidão enorme, entrar no espírito de Natal deixa-me mais sorridente, mais calma e mais tranquila quanto àquilo que me rodeia. 2019 foi um ano extremamente difícil, com muitos momentos em que realmente não soube o que fazer ou dizer, e a vontade de o deixar para trás é enorme, mas nesta altura do ano consigo (quase) sempre reflectir sobre o que este ano me trouxe de bom. Parece que tudo o que se passou de mau se torna mais leve, mais distante, tornando possível sonhar com a concretização de alguns objectivos para o ano que aí vem.

         É verdade que entro em Dezembro já com o espírito natalício, mas sem saber bem como aqui cheguei. Passou demasiado rápido este 2019 e o mês de Novembro, nem se fala! Novembro foi um mês com muito trabalho, mas com muitos reencontros com amigos. Tenho dado por mim a sair mais da minha zona de conforto e a estar mais com aqueles que gosto, a marcar mais cafés e jantares, o que acaba por ocupar bastante a agenda. Em Novembro estive com amigos que não estava há meses e soube realmente bem, pôr a conversa em dia, rir às gargalhadas e até ter conversas mais sérias, mas aconchegou verdadeiramente a alma. Foi um mês em que tive algumas horas de sofá e isso foi necessário para reestabelecer as energias para aguentar mais uma semana. Foi um mês com algumas frustrações, mas com muitos sorrisos. Não foi um mês de decisões como desejava, não foi o mês de voltar a escrever e a ler como antigamente (que o diga o desafio dos Pássaros), aliás, até foi o mês de pela primeira vez faltar uma semana inteira ao ginásio (shame on me!). Mas foi um mês com pequenas coisas que alegraram os meus dias. O miúdo que conseguiu finalmente dizer o [x]. O meu sobrinho que veio a correr dizer que tinha saudades minhas. O livro que finalmente terminei de ler. A temporada da série The Crown que consegui ver. Os jantares e cafés com os amigos. As horinhas passadas no sofá no miminho a ver televisão. E os cozinhados que ficam cada vez mais apurados. Não tinha expectativas para o mês de Novembro, mas termino-o com a sensação de coração aconchegado e isso faz-me sorrir.

      E o Dezembro que aí vem? Ora, será mais um mês de reflexão, mas principalmente um mês em que espero aproveitar para descansar, mas também para quebrar a rotina. Ainda será um mês com vários compromissos pessoais e profissionais, mas dia 20 dará início a umas merecidas férias, para ver se termino o ano de loucos com as boas energias que necessito para começar os próximos 365 dias. E o que desejo fazer em Dezembro?

         - Cortar o cabelo, que a juba já tem um ano sem ver a tesoura e já está a precisar do belo de um corte.

         - Ir ver as luzinhas de Natal, ainda não sei se ao Porto, Braga ou Guimarães e ainda não sei bem quando, mas gosto imenso das nossas caminhadas pelas cidades iluminadas e este ano gostava muito de repetir esta nossa 'tradição'.

         - Devorar filmes de Natal, daqueles melosos em que tudo acaba bem. Daqueles em que o amor surge e a magia do Natal acaba por resolver tudo de uma maneira perfeita.

          - Pelo menos acabar de ler um livro, já nem peço mais. Este ano as leituras foram uma desgraça!

          E que com o mês de Dezembro eu consiga sorrir mais e preocupar-me menos. Que neste mês consiga ficar no aconchego do sofá, mas também sentir-me bem por contribuir mais ao trabalhar para a minha comunidade. Que consiga aproveitar este espírito de Natal da melhor maneira possível, mas que consiga, acima de tudo, transmitir o amor pelo que faço, pelos que amo e por aqueles que quero bem! Vamos lá Dezembro, vamos terminar 2019 em beleza!

06
Dez18

Gostava de escrever mas...

     

(Imagem retirada daqui)

      De conseguir partilhar com vocês tudo aquilo que vai na minha cabeça, na minha vida, mas tenho estado tão assoberbada de trabalho que nem sei bem para onde me virar. A época natalícia chega sempre com a vontade de passar longos serões ao sofá agarrada à chávena de chá e ao comando, mas a verdade é que o mês de Dezembro é um dos meses que menos consigo parar (tirando quando meto realmente férias laborais). A história já se repete há alguns anos e este não será excepção. Não é o fim do primeiro período escolar que me atrapalha, nem é propriamente o meu trabalho ou a função que aqui exerço, é que nem a pós-graduação me está a atrapalhar porque já fiz todos os exames, mas sim tudo aquilo em que trabalho como voluntária. "Trabalhamos demasiado em modo voluntário", costuma Ele dizer, e apesar de ter a sua razão porque o cansaço vem adjacente a esta época, a verdade é que não deixa de ser um dos meses mais felizes do ano. Este ano ainda acrescido com mais um trabalho voluntário, para a sociedade internacional não governamental para que trabalho. É muita coisa, muito em que pensar, muito que organizar, mas admito que me sinto plena neste tipo de trabalho, posso até queixar-me que estou cansada, que tenho os meus fins-de-semana todos ocupados até ao Natal e até que o tempo tem sido escasso para completar todas as tarefas, mas sou feliz. Sou feliz ao servir no jantar de idosos, rio-me à gargalhada enquanto edito vídeos para mais um filme de Natal e até me sinto útil ao angariar fundos para o local que trabalho (que na verdade é a tarefa que menos gosto!). Adoro sentir-me parte envolvente e activa da sociedade a que pertenço e isso não tem qualquer tipo de explicação.

       Todas as tarefas que o mês de Dezembro traz consigo, faz com que outras tantas coisas saborosas se vão perdendo nos dias. Os livros que continuam parados na estante e que vão sendo lidos em dias irregulares, em pequenos momentos de cafés solitários ou até entre a panela da sopa e a do arroz. A escrita que se vai motivacional e intensiva, inspiradora até, que se vai perdendo, afinal estive quase 20 minutos a olhar para a página em branco sem conseguir digitar uma única palavra. As horas de sono que ficam também perdidas por momentos de "só mais um bocadinho". Até a casa acaba por sentir as repercussões de tais actividades, que acaba por ser esquecida e em que o termo "fica para amanhã" torna-se demasiado banal. Já para nem falar do exercício que ficou lá para trás, e nem quero pensar na forma como ando a adiar a tesoura neste cabelo ou até o verniz as unhas.

       Dezembro é sempre um mês intenso, mas é aquele mês do ano que me enche sempre o coração. É o espírito de entreajuda que paira no ar, são as reuniões com a família, os sorrisos dos sobrinhos e até as luzinhas de Natal que iluminam a casa. Posso até não parar, posso até ter poucos momentos 'meus', mas sem dúvida alguma que foi para isto que nasci, para viver o mês de Dezembro da forma mais intensa possível.

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