Três passos para entrar no Minimalismo
(Imagem retirada daqui)
Lembram-se da minha saga pelo Minimalismo? Sinto-me neste momento no ponto confortável da situação, nem mais nem menos. Não penso adquirir novas coisas, apenas algumas para substituir e sinto que a minha organização chegou a onde pretendia que chegasse. De momento sinto-me bem e tranquila com a forma como consegui organizar a minha vida, preciso apenas de não aumentar a minha carga de trabalho profissional (e se conseguisse diminuir era fantástico). Contudo, sinto que cheguei a onde queria chegar, ao momento em que me sinto bem na minha própria pele, em que não me sinto atolada de coisas (tirando o meu armário das coisas da Terapia, mas para o qual não tenho soluções durante os próximos dois anos) e em que cheguei ao equilíbrio que considero perfeito para mim. E para quem inicia esta saga por onde deve começar?
Não sou nenhuma expert na matéria, nem nada que se lhe pareça, até porque muitos minimalistas ao verem as minhas posses considerariam que não sou minimalista nenhuma, no entanto considero-me como tal e tenho apenas aquilo que me faz sentir bem. Se algumas das coisas que tenho podem não me dar boas sensações é porque ainda não foram substituídas ou estão em lista de espera para que tal coisa aconteça. De resto, considero que desde que comecei a ler sobre o minimalismo, sinto que tudo o que está na minha casa está perfeitamente adequado às minhas necessidades, à minha história e à pessoa que sou. E qual o primeiro passo?
1. A vontade de mudar, tudo começa com esse pequeno passo. A vontade de mudar surge e com ela a vontade de saber mais sobre a mudança, sobre o que nos faz bem ou deixa de fazer, traz consigo a reflexão e a introspecção e é a partir desse momento que damos por nós a encontrar algo que pareça adequado para nós. A mim o minimalismo pareceu encaixar-me que nem uma luva e foi com essa vontade de dar uma volta à minha vida e à minha mente que me deparei com o minimalismo.
2. Inspirar-se nos outros, esta foi uma das maiores motivações para a mudança. Ver que os outros conseguiram mudar drasticamente a sua vida motivou-me a mudar a minha, até porque os resultados pareciam ser tão aliciantes que a vontade de mudar só aumentou dentro de mim. Os testemunhos de outras pessoas não só me motivaram como me deram a força necessária para começar a incutir determinados hábitos e mentalidades dentro de mim.
3. O destralhar, dar inicio a esta tarefa pode não ser fácil para muita gente, seleccionar o que queremos na nossa vida nem sempre é uma tarefa simples. Para mim não foi nada muito complexo, comecei por partes, primeiro a roupa, depois os meus pertences, mais tarde as minhas memórias e até cheguei ao ponto de destralhar as minhas redes sociais. A cada um destes passinhos a sensação de liberdade foi aumentando e tudo foi ficando mais fácil. O retorno positivo de deixarmos espaços vazios na nossa vida ou completos apenas com as coisas que gostamos fez com que esta fosse uma das melhores sensações sentidas ao longo deste processo do minimalismo.
O minimalismo é um mundo sem e em que cada pessoa tem a capacidade de criar uma própria definição da palavra. O meu minimalismo não é uma casa despida, nem um armário com três t-shirts, mas sim uma casa que seja de fácil manutenção, cada coisa no seu lugar e que tenha tudo aquilo que me faça sentir bem. Se estás a iniciar esse caminho, acredita, irás ter muitos momentos de recompensação emocional. E a sensação de liberdade? A melhor sensação de todas elas.