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justsmile

11
Dez18

2018 em Poupanças

(Imagens retiradas daqui)

       O ano de 2018 foi um verdadeiro ano de poupanças, pelo menos até ao dia do nosso casamento. No fim de 2017 sabiamos que este seria um ano com muitas desespesas e apertamos imenso o cinto, controlamos todo o nosso tipo de compras e até nos desleixamos em algumas áreas (como na compra de roupa), mas as despesas viriam a ser tantas que só queriamos conseguir ter dinheiro para pagar tudo e mais alguma coisa. Vamos dizer a verdade, o blog nunca ouviu falar tanto em poupanças como em 2018, foi como poupar para um casamento (aqui e aqui), foram dicas para quem ia deixar o ninho dos pais e até dicas de como poupar em casa nesta minha nova vida de recém-casada.

       Se conseguimos alguma coisa? Conseguimos imensa! Tivemos o nosso casamento de sonho, a nossa lua-de-mel (sempre aliada às nossas possibilidades), fizemos obras para o local onde estamos a viver agora, mobilamos a nossa casa, paguei a minha pós-graduação e ainda conseguimos começar a sonhar com o projecto da nossa nova casa. E como conseguimos isso? Poupando! É verdade que existiram momentos em que eu própria duvidei das nossas capacidades de poupança, é verdade que houve momentos em que achei que iriamos ter de pedir dinheiro a alguém para nos ajudar, afinal existiram muitos tombos (o telemóvel dele, o carro dele, o meu carro, a minha rica saúde... enfim...), mas no final conseguimos pagar tudo sozinhos! No final do dia do casamento, de cartão na mão, senti o orgulho de conseguir realizar os nossos sonhos às nossas custas (é claro que as prendas vieram dar uma pequena ajuda, mas estiveram longe de pagar o casamento). Isto quer dizer que foi um excelente ano de poupanças, mesmo apesar de todas as despesas que tivemos. Existiram muitas regras, deixamos de fazer muitas coisas que gostávamos para poupar, mas no fim tudo compensou. Claro que depois do casamento tudo descambou e ainda não nos conseguimos repôr, mas isso seria de esperar.

       Até ao casamento as poupanças foram fantásticas e tal como previa as coisas depois daí nunca mais iriam ser as mesmas. Desde que casamos que tem sido difícil de poupar (isto se nos últimos meses conseguimos poupar alguma coisa), investimos no meu curso, o meu carro pediu um daqueles arranjos que faz doer a alma de qualquer um, tivemos de investir em roupa (algo que nos tinhamos desleixado durante o último ano) e até começamos a fazer algumas coisas que já não faziamos há imenso tempo, ir ao cinema, comer fora, passear. A isto tudo aliam-se as despesas a que não estávamos habituados, a minha mudança de emprego obrigou-me a gastar muito mais dinheiro em gasóleo (quando digo muito, é muito mesmo), a luz, a televisão e a comida também eram despesas suportadas pelos nossos pais e de repente vemos fortunas a sairem-nos da conta mensalmente, mas nada de que não estivessemos à espera. Ainda não conseguimos criar a nossa rotina financeira e o Natal veio ajudar à festa, contudo era algo de que estávamos à espera, afinal andamos controlados durante tanto tempo que queriamos respirar um bocadinho. Em Janeiro a coisa vai mudar, vamos voltar à poupança para a nossa casa, até lá quero desligar-me um bocadinho, poupar sim, mas sem extremos.

       Com toda esta conversa apenas posso dizer que tudo é possível se nos mantivermos focados, afinal se nós conseguimos, toda a gente consegue. 2018 foi um excelente ano para as nossas poupanças e só espero em 2019 conseguir poupar tanto (ou quase tanto, vá) como durante este ano. Que venha 2019 e as suas poupanças!

 

          P.S.: Sigam as dicas de poupanças pelos links do post, todas elas ajudaram-me a controlar as despesas durante o ano de 2018.

20
Abr17

Às vezes penso que somos loucos

(Imagem retirada daqui)

 

Às vezes paro para pensar e pondero se eu e Ele estaremos realmente loucos. No ano de 2016 eu estive desempregada 5 meses, Ele quase 4 meses. No início de 2017 comprámos o terreno, decidimos casar no ano de 2018 e começar as obras na nossa casa temporária. Antes de nos metermos nestas aventuras fizemos contas à vida, sinceramente ainda as continuamos a fazer, mas pareceu ser tudo concretizável. No entanto, à medida que o tempo tem passado tenho ganho um certo receio a tanta despesa junta. O preço das cozinhas são aterradoras, na quinta vamos investir uma pequena fortuna e na lua-de-mel nem vale a pena pensar porque não sabemos se teremos dinheiro para tal coisa. Se por um lado ando ligeiramente aterrorizada com estas contas todas (Ele anda verdadeiramente aterrorizado, mas diga-se de passagem que sou o ser mais racional nesta relação), por outro lado sinto-me tão orgulhosa como nunca me senti. Tudo, mas tudo o que temos conseguido tem sido às nossas custas e com o nosso sacrifício. Infelizmente, não podemos contar com a ajuda de ninguém para este tipo de despesas, mas talvez isso ainda me faça sentir mais orgulhosa. Se ponderar bem, no pouco que trabalhei em 2016 consegui chegar a Janeiro com 5/6 daquilo que ganhei, conseguimos pagar todas as despesas do terreno e das escrituras, conseguimos ir a Amesterdão, conseguimos pagar a entrada na quinta e ainda temos dinheiro na conta para todas as despesas das obras. Ele entra em pânico ao ouvir todo este tipo de argumentação, pensa, re-pensa e volta a pensar e a fazer contas, e diz que tudo é possível, mas quase sem confiança na voz. Eu, que sou tãooo ponderada a nível financeiro acredito que conseguimos, temos tido provas de que conseguimos. Claro que não fazemos tudo o que queremos, jantamos fora menos vezes, os bens-materiais são ponderados ao comprar e os passeios têm sido mais reduzidos, mas tudo porque temos objectivos demasiado grandes para atingir em pouco tempo. Temos conseguido manter a nossa palavra, temos conseguido ter os cuidados necessários e cada vez que Ele diz 'Não sei se vamos ter dinheiro para tudo', eu apenas respondo que as contas foram feitas, estamos nos parâmetros esperados nesta altura do campeonato e a verdade é que se eu não tivesse a certeza de que iríamos conseguir, nunca me teria metido nestas aventuras. Ele mantém-se mais receoso que eu, eu cada vez que tenho de pagar grande despesas tremo um bocadinho, mas depois assento os pés e apenas sorrio porque me sinto orgulhosa de nós e do que estamos a conquistar juntos.

Será que estou mesmo louca ao termo-nos metido nisto tudo ao mesmo tempo?

 

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