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justsmile

02
Jan18

Janeiro, uma nova página

(Imagem retirada daqui)

 

       2018 acabou de chegar e 2017 já faz parte do passado. 2017 deixa as saudades das férias, deixa as recordações de um bom Natal e de uma boa passagem de ano (sempre em família) e deixa também muitas lições. Este ano as tradições quebraram-se e pela primeira vez eu e os meus irmãos preparamos a ceia de ano novo. Pela primeira vez no dia 1 fiquei por casa no sofá com umas dores de garganta terríveis e pela primeira vez senti que as coisas estavam mesmo a mudar, não que isso seja totalmente mau. No entanto, a entrada do novo ano, apesar de começar com um carga enorme de trabalho logo nos primeiros dias e com a promessa de pouco tempo livro logo nos primeiros 30 dias, traz também uma nova energia. Mais que energia, uma vontade enorme de que seja um excelente ano, de retirar o melhor dele. E assim começa 2018, com um Janeiro frio e chuvoso, mas com a promessa de bons dias de sol e de alegria.

       Janeiro chega sempre com a vontade de mudança, de crescimento pessoal. Chega com um agradável odor a esperança e sinto isso no meu corpo. Para este Janeiro defino apenas alguns objectivos, sei que será um mês com mais trabalho que o habitual, com pouquíssimo tempo livre, sei que será um mês de mais decisões, mas também sei que será um mês que passará num abrir e fechar de olhos (não irá ser também assim o ano de 2018?). Assim para Janeiro, para começar bem o ano, espero conseguir:

 

       1º Regressar à piscina e ao Body Jump, isto de tirar férias muito espaçadas entre si faz com que chegue à época pré-férias completamente de rastos, o que aconteceu em Dezembro passado. Com o cansaço acumulado, com o excesso de trabalho que tive antes das férias, a energia para fazer exercício voltou a desaparecer. Sei que é uma desculpa, mas a verdade é que me senti realmente incapaz de me mexer mais do que o estritamente necessário, assim o exercício foi ficando para trás. Janeiro volta a ter muito trabalho, mas quero obrigar-me a voltar à minha rotina de exercício, não é só o corpo que pede, mas a mente também.

 

       2º Decidir os pratos e a decoração do casamento, a quinta já marcou as datas para este efeito e simplesmente teremos de tomar estas decisões. É estranhamente agradável a forma como as coisas vão tomando o seu percurso, devagarinho, uma coisa de cada vez, mas bom. Desde ontem que começo a perceber que tudo se está a tornar real.

 

      3º Ler um livro, não exijo mais de mim. O Drácula já está ali a ser lido, tem sido uma agradável surpresa, só espero pelo menos conseguir terminá-lo neste mês que tenho tanta coisa marcada e tanto trabalho a fazer.

 

       4º Uma semana de desintoxicação, entre dia 14 e dia 20 quero fazer uma desintoxicação de todos os abusos que fiz na última época. As rabanadas eram boas, a comida saborosa e até o vinho do Porto vinha mesmo a calhar, mas sei que foi uma época de abusos e também sei que está na altura de uma desintoxicação. Durante esta semana não quero tocar em sumos, em chocolates e nem bolos. Vai ser uma semana em que vou ponderar melhor as minhas decisões alimentares e em que vou ter mais atenção ao meu corpo.

 

        5º Decidir a lua-de-mel, este é mais um passo que temos de dar e que não podemos andar a adiar eternamente. Já temos um orçamento definido, já temos uma ideia do destino, só falta mesmo tomarmos uma decisão (que nem sempre é fácil para nós).

 

      Estes são cinco objectivos para o início deste novo ano. Um ano em que tenho algumas expectativas de coisas boas (o que me assusta, não gosto muito de ter expectativas), um ano em que acredito em mudanças, mas um ano em que sei que coisas boas irão acontecer. No entanto, todos temos de começar por algum lado e Janeiro é o mês perfeito para darmos início a estas resoluções. E quais são os vossos objectivos para este primeiro mês do ano?

03
Jun16

'Depois da menina casada não faltam pretendentes'

(Imagem retirada daqui)

 

A minha mãe sempre me disse, que quando surgisse uma oportunidade viriam logo duas ou três atrás. Depois de ter estado 8 meses desempregada consegui finalmente um part-time. Nada de muito especial, mas que melhorou imediatamente o meu estado psicológico, assim como iria ajudar-me a pagar as contas. No dia em que assinei contrato respondi a um anúncio para assistente numa empresa aqui da minha terrinha. Respondi na perspectiva de 'descargo de consciência', mas também porque continuava à procura de um emprego a tempo inteiro (como é óbvio um ordenado de part-time não serve para muito). Surpresa a minha quando fui chamada para uma primeira entrevista. Sem dúvida uma das melhores entrevistas que tive nos últimos tempos, apesar de não estar preparada psicologicamente para falar e escrever em inglês. Contudo, saí de lá com poucas expectativas, diga-se de passagem que nunca fui assistente nem secretária, apesar de ter muitas dessas competências por outras experiências da vida. Para minha grande surpresa contactaram-me para ter a entrevista com o patrão um dia depois, foi aí que o meu cérebro começou a trabalhar em excesso: 'Qual será o ordenado', 'É fora da área...', 'E agora? Não posso deixar onde estou dos pés para a mão', 'Será definitivo?', 'Oh vou á entrevista e não devo ficar e não!', 'Será que vou gostar?', tentei lutar contra esta tendência de analisar tudo antes de saber fosse o que fosse. Fui para a entrevista, a três minutos da minha casa, e depois de ter ouvido um pequeno resumo sobre a vida do patrão, depois de ter feito um pequeno resumo sobre a minha vida, ouço da parte do patrão que a decisão já estava tomada e que só dependia de mim se queria ou não ficar. Ora, com as condições maravilhosas que o patrão me tinha anunciado anteriormente, um trabalho mesmo à porta de casa como nunca tinha imaginado, era impossível dizer que não. Melhor: quem, no seu perfeito juízo iria deitar a perder um trabalho a três minutos de casa, com um ordenado muito bom e com perspectiva de ficar efectivo? Eu não iria ser! Saí de lá com a confirmação que na próxima semana começo um novo trabalho, num horário normal e que me irá trazer alguma estabilidade na vida.

Ainda não fui capaz de deitar foguetes, pensar que irei ter de aguentar os dois trabalhos durante algum tempo não vai ser fácil, entrar às 9h e sair às 19h num e entrar às 20h e sair às 24h noutro. Além de que sinto que tenho de fazer um bocadinho o 'luto' da minha área de formação. Sei que toda a gente me diz que tenho de continuar a procurar, que tenho de continuar a lutar, mas a verdade é que vai ser difícil deixar um trabalho que me dá umas condições fantásticas, estabilidade e um bom ordenado, para continuar a procurar por propostas ridículas, recibos verdes e instabilidade financeira. Sei que me pode surgir o 'euromilhões' da área, mas sinceramente não acredito muito nisso, até porque o cargo que assumi é de elevada responsabilidade e não posso estar a deixar alguém na mão apenas para ir a entrevistas, ou seja o que for. Mas vou desligar o complicómetro (que até não costuma estar tão activo quanto isso), acreditar que vou gostar do que vou fazer, acreditar que as próximas semanas a trabalhar em dois locais vão passar rápido e que vou aguentar e principalmente, felicitar-me por esta oportunidade que surgiu e por finalmente conseguir pensar em organizar a minha vida. 

E hoje, nunca a frase da minha mãe fez tanto sentido, 'depois da menina casada não faltam pretendentes', só espero que não surjam mais nos próximos tempos para conseguir respirar um bocadinho.

29
Jun15

ou Isto ou Aquilo

(Imagem retirada da Internet)

 

Sou Toda Amor fez-me um desafio que dá cabo dos neurónios, em que de duas opções tenho de escolher uma. E não é que queimei muitos dos meus neurónios de estimação? Obrigada pelo desafio querida, foi fantástico!

 

1 - Não poder ter sentimentos OU não poder demonstrar o que sente

Acho que não poder demonstrar sentimentos será ainda pior do que não ter sentimentos, simplesmente pelo facto de nos corroer por dentro as emoções e não as podermos demonstrar. Por isso: Não poder ter sentimentos (apesar de muito acharem que já não tenho sentimentos).

2 - Morrer afogado OU morrer queimado

Prefiro manter-me 'vivinha da silva', mas tanto uma como outra seriam a pior maneira de morrer que posso imaginar. Preferir por preferir, morrer afogado, penso que seria mais rápido.

3 - Óptimo salário e péssimo emprego OU Péssimo salário e fazer o que se ama

Péssimo salário e fazer o que se ama. Esta foi fácil, já é o meu dia-a-dia e vivo, minimamente, bem com ele só porque adoro o que faço.

4 - Ser imortal OU saber a data que se vai morrer

Ser imortal, isso de saber a data que se vai morrer iria mudar a minha maneira de ser e viver a vida.

5 - Morder a língua OU bater com o dedo mindinho do pé

Morder a língua, o dedo mindinho do pé é-me mil vezes mais doloroso e informo que tenho muita experiência.

6 - Ser cego com um incrível talento para a música OU Ser surdo com um incrível talento para as artes

Ser surdo com um incrível talento para as artes. Porque trabalho com essas pessoas que são (quase) independentes, conseguem encontrar uma forma de comunicar e não perdem o encanto que é de ver a vida.

7 - Viajar para o passado e conhecer seus ancestrais OU viajar para o futuro e conhecer os seus descendentes

Esta deixa-me dividida, mas como o futuro me parece escuro, prefiro conhecer as minhas raízes. Por isso, viajar para o passado e conhecer seus ancestrais.

8 - Voar OU ler mentes

Ler mentes, as minhas vertigens não iam gostar muito que tirasse os pés do chão, para além de que sempre gostei de tentar descobrir o que as pessoas pensam.

9 - Elevador OU Teleférico

Não gosto de ambos, mas ao preferir que seja com uma bela paisagem, por isso teleférico.

10 - Por favor OU Obrigado

Obrigado, tira-me do sério pessoas que não têm esta palavra no dicionário.

11 - Dois pais OU Duas mães

Ambos estão bem e pais e mães nunca são a mais se forem de boa qualidade, mas ao responder diria duas mães só porque sou mulher.

 

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