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justsmile

18
Jan18

Encontrei o champô milagre!

(Imagem retirada daqui)

 

       Recentemente partilhei com vocês a minha ida a um dermatologista que, se anteriormente se tinha mostrado prestável, desta vez me deixou sair de uma consulta completamente frustrada. Desde que me lembro que sofro de uma pele e cabelo bastante oleosos, ao ponto de ter problemas de pele devido à excessividade de produção sebácea e ao ponto de ter de lavar o cabelo todos os dias. Sim, digo todos os dias. Há alguns anos que tenho sido acompanhada por um dermatologista e já fiz alguns tratamentos, experimentei uma quantidade infinita de champôs, fiz tratamentos medicamentosos para reduzir a produção de sebosidade e até experimentei mil e quinhentos cremes XPTOs. Se na pele melhorei significativamente, no cabelo o caso não foi o mesmo. Não me lembro sequer de não lavar o cabelo todos os dias. Já fiz todas as mezinhas e mais algumas, já andei dias com o cabelo oleoso a ver se secava e se permitia diminuir a frequência das lavagens, já experimentei uma grande gama de produtos, já usei o champô seco do qual não obtive diferença nenhuma e os resultados foram sempre inexistentes.

        Depois da consulta 'maravilha' passei na minha farmácia de eleição e partilhei a minha indignação com a farmacêutica. Depois de uma conversa ela sugeriu-me um champô que nunca tinha ouvido falar, mas na falta de melhor aceitei e decidi experimentar. O dito do champô não foi propriamente barato, cerca de 13-16€, no entanto o desespero já era tamanho que estava por tudo. Durante uns dias experimentei e não aconteceu nada, o que me irritou, tive de continuar a lavar o cabelo todos os dias e via o frasco a diminuir sem qualquer tipo de resultados. Até que no final da primeira semana, antes de tomar banho me apercebi que no final do dia o cabelo tinha bom aspecto, um bocadinho de oleosidade, mas nada de especial. Decidi lavá-lo na mesma, mas a minha surpresa foi no dia seguinte à noite quando reparo que realmente o champô estava a ter resultados, o cabelo estava com menos volume, mas não estava oleoso. Há três meses que uso este champô e ando extremamente contente com os resultados. Pela primeira vez na minha vida (pelo menos desde que me recordo) que lavo o cabelo dia sim, dia não. Há dias em que o cabelo está em pior estado ao final do dia, dias com chuva e maior humidade costumam ser o caso, mas nada como anteriormente, nada que um elástico não resolva. 

       O champô milagre foi o Curbicia da Rene Furterer Paris, segundo a embalagem, 100% de ingredientes activos de origem natural, o que vai ao encontro da minha vontade de cuidar de mim sem químicos, uma das minhas resoluções do último ano, começar a eliminar o excesso de químicos na minha higiene pessoal (sem perceber bem o rótulo, espero que realmente assim o seja, mas tive a confirmação da farmacêutica que não teria qualquer tipo de reacção indesejada por serem produtos naturais). O preço é que não é o mais apelativo de sempre, no entanto uma embalagem durou-me três meses e realmente passei a lavar o cabelo com menos frequência, o que nunca me tinha acontecido. Acho que neste aspecto valeu a pena, não só comecei a lavar menos o cabelo, a utilizar menos vezes champô nele, como também poupo imenso tempo a não ter de lavar e secar o cabelo todos os dias. O produto aconselha a ser utilizado apenas 2-3 vezes por semana e nos outros dias em que é necessário lavar o cabelo usar um champô normal, o que me acontece é apenas passar o champô normal quando tenho demasiada oleosidade no cabelo e só depois aplico o produto. O resultado tem sido fantástico e pela primeira vez perdi o cepticismo quanto aos champôs para cabelos oleosos.

        No site da marca encontrei mais alguns produtos para cabelos oleosos, para já não irei experimentar, mas espero no futuro comprar para verificar os resultados. Até lá, mantenho-me fiel a este champô que finalmente resolveu o meu problema (vá, parcialmente) de oleosidade excessiva no cabelo. Que truques usam para o vosso cabelo oleoso?

16
Nov17

Cuidar de mim sem químicos

(Imagem retirada daqui)

 

      Quando comecei a entrar pelo mundo do minimalismo apercebi-me que muitos outros conceitos se iam misturando com o minimalismo em si, um deles foi o Zero Desperdício. O Zero Desperdício é exactamente isso, tentar desperdiçar o menos possível e ser o mais ecológico possível, muitas vezes associado à utilização excessiva de plástico e de produtos tóxicos no nosso dia-a-dia. Uma das coisas que mais me assustou, além de todos os químicos que ingiro inconscientemente, foi também os químicos que utilizo para cuidar de mim, da minha pele e do meu cabelo. Não tinha a consciência de que o meu desodorizante tinha alumínio, não tinha sequer a consciência que o meu champô tinha parabenos e por aí além, mais do que isso, não tinha consciência de que químicos estes produtos não deveriam ter. Decidi então começar a investigar quais os produtos que poderia querer e decidi que iria começar a fazer opções mais conscientes para mim e para o ambiente. Em Setembro decidi que até ao final deste ano iria tentar mudar os meus produtos de higiene pessoal para produtos amigos do ambiente e de mim própria. Iniciei então a minha saga, desde conhecer o meu gel de banho, até ao meu creme da cara e decidi que quando cada um deles terminasse iria ter o cuidado de ao comprar o próximo produto fazer uma melhor opção.

       A primeira dificuldade com que me deparei, e ainda me deparo, foi em ler rótulos. Ler o rótulo de um produto de higiene é do mais complicado que há. Desde que sou intolerante à lactose que aprendi a ler os rótulos alimentares, mas esses não são nada comparando com os rótulos de produtos de higiene pessoal. O vocabulário não é o nosso, as palavras são complexas e quando procuro a sua tradução parece-me ainda mais complicado. Ao ler cada uns dos rótulos poucas são as palavras que percebo e ainda agora tenho imensas dificuldades, o que tenho tentado fazer (o que pode ser pouco, mas tenho de começar com passinhos de bebé) é procurar palavras que terminem com parabenos de forma a excluir o produto, palavras como formaldeído e tudo o que termine em glycol também costumo pôr de lado. Em pesquisas encontrei também no site Made by Choises este quadro que dá imenso jeito, admito que não o sigo à regra, mas que tento dar o meu melhor.

       A segunda dificuldade é com a falta de informação de produtos online. Sou grande adepta de compras online, já sabem disso por aqui, mas tenho-me deparado com uma falha grave no site dos supermercados, a falta de informação sobre o produto. Nos sites não existe os constituintes de cada produto o que não me permite comparar e até indo ao site do próprio produto, muitas vezes a descrição dos seus ingredientes é quase inexistente ou realmente só referem os considerados adequados, ou seja, os mais naturais, não existindo uma informação completa e adequada sobre cada produto. 

      Aliado a isto tudo está uma terceira dificuldade, os produtos que utilizam rótulos de 'produtos naturais' são muitas vezes estranhos. Não consigo perceber se realmente são benéficos ou não. Para pessoas normais, como eu, que pouco percebem de química e deste tipo de produtos torna-se complicado saber fazer uma boa opção. É evidente que os produtos não são feitos para serem lidos, caso o fossem seriam mais explicitados e de fácil compreensão e é este 'enganar o consumidor' que me custa aceitar. É fácil de desistir de procurar produtos mais naturais e com menos químicos, quando na verdade não conseguimos perceber quase nada sobre o assunto.

      Por último, esta quarta dificuldade e última prende-se com o conciliar de orçamento e qualidade do produto. Todos os produtos que dizem 'produtos naturais' têm os preços imediatamente inflacionados. Por muito que queira comprar produtos com menos químicos, à base de produtos mais naturais e menos industrializados, a minha carteira não deixa. O ordenado que recebo não me dá margem de manobra para conseguir comprar produtos a preços adequados e mais naturais. Adoro os produtos The Body Shop e descobri recentemente The Green Beauty Concept, no entanto os preços são bastante elevados. Neste momento uso ainda produtos que me foram oferecidos The Body Shop, mas estão a terminar e estou à espera de ver se os produtos baixam para os poder adquirir que em fase de contenção de gastos custa-me muito despender tanto dinheiro para um gel de banho ou um creme de corpo.

        Outra coisa que me dificulta muito, mas é mesmo a nível pessoal, é que tenho uma pele extremamente sensível. Quem a vê acha-a fantástica, mas isso é porque despendo de muito dinheiro e tempo a cuidar dela. O meu receio ao experimentar produtos tão caros é em ter alguma reacção alérgica e não conseguir usufruir do produtos, é simplesmente deitar dinheiro fora, o que já me aconteceu umas quantas vezes no passado. Os últimos três produtos de higiene que comprei foi na farmácia, o creme de rosto que precisava de comprar depois de uma consulta frustrada no dermatologista (esta história fica para um próximo post), um champô para o cabelo oleoso que já estava cansada e uma solução de lavagem intima feminina. Nestas três situações pedi a ajuda da farmacêutica, fui explicita ao pedir produtos a preços acessíveis e à base de produtos naturais, realçando o facto de ser demasiado sensível. Fui super bem atendida e compreendida e apesar de terem sido produtos ligeiramente mais caros (tirando o champô que foi realmente caro), não foram preços exorbitantes. Confirmei mais tarde os constituintes dos produtos e pareceram ser-me adequados e até agora zero reacções alérgicas. No entanto, continuo a minha procura de produtos mais naturais e a preços acessíveis, aceito dicas, sempre!

        Quero tornar-me numa pessoa melhor, numa pessoa mais consciente e mais saudável, mas realmente nem sempre é fácil e este post é a prova viva disso. Mais alguém como eu?

07
Ago17

Cuidar de mim com bons hábitos

(Imagem retirada daqui)

 

Gosto de cuidar de mim. Não sou uma pessoa muito vaidosa. Só uso saltos altos para casamentos, maquilhar é praticamente só para casamentos e nem sou dada a muitas bijutarias. Ele diz que isso é cuidar pouco de mim, eu nego firmemente. Eu cuido de mim, então Ele corrige e diz que tenho pouca vaidade em mim. Conceitos diferentes de vaidade, talvez seja isso que os dois temos, mas se há coisa que faço muito e que tento sempre melhorar é esse 'cuidar de mim'.

Posso não pintar o cabelo, posso até nem me maquilhar, mas há coisas em mim que cuido bastante e que gosto de as ter cuidadas. A minha pele é uma das coisas em que mais perco tempo, que mais despendo do meu dinheiro, mas que gosto de a ter cuidada e tratada. Devido a mil e quinhentas reacções alérgicas a produtos dermatológicos, hoje só uso na minha pele aquilo que o dermatologista me indica e não há um dia em que falhe na minha rotina. De manhã lavar o rosto com um produto anti-acne e passar o creme hidratante, à noite volto a repetir o processo e é coisa que não me cansa, por uma simples razão, vejo resultados. Apesar de todos os problemas de pele que tenho, da pele extremamente oleosa e que faz alergia a ela própria, tenho uma pele fantástica. Mas porquê? Porque cuido dela e tornou-se de tal forma uma rotina que se passar este passo do meu dia à frente noto imediatamente uma diferença. Cuido também da pele do meu corpo, é muito raro o dia em que saia do duche e que não coloque creme hidratante. ' não tenho tempo, dizem uns e eu apenas acho que é uma questão de hábito. Um hábito tão fácil de adquirir como lavar os dentes duas ou três vezes ao dia. Pode não ser algo que toda a gente repare, mas é algo que gosto de cuidar, a minha pele é para mim uma das minhas prioridades nos meus cuidados diários.

Mas não é só com a pele que me preocupo. Preocupo-me com o meu bem estar, com a minha alimentação e com o meu físico. No início deste ano decidi que em vez de deitar o pacote de açúcar todo no meu café iria passar a meio. Algo tão simples, mas que para mim teve um enorme impacto. Hoje, ando a tentar reduzir a um terço do açúcar no café. Eu sei, parece banal, parece parvo até estar a referi-lo, mas conhecendo-me como me conheço sei que as coisas comigo funcionam melhor quando vão sendo retiradas aos poucos e não tenho o objectivo de retirar o açúcar totalmente do café, mas pretendo diminuir o consumo de açúcar no meu dia-a-dia. Outra coisa que comecei a fazer no mês de julho (que o admito com alguma vergonha) é que ando a diminuir o consumo de refrigerantes. Quando era miúda não havia sumos em casa, só quando íamos comer fora (o que era muito raro), agora que sou adulta e os meus pais começaram a gostar de sumos, ou de pelo menos adoçar a água, dei por mim em quase a todas as refeições a beber refrigerantes. Quando dei por mim era uma coisa diária e que considerei desnecessária e decidi reduzir significativamente o meu consumo desses produtos. Há quase dois meses que tenho conseguido apenas beber refrigerantes ao fim-de-semana, diminui de tal forma as bebidas doces que quando as bebo já é em menor quantidade. Tenho noção que para alguém que lê isto seja algo ridículo, mas para mim, que vejo todos os dias no frigorífico os sumos e que gosto, abandonar este hábito não foi fácil, mas considerei importante e tenho-o conseguido fazer (e se dizem que ia ficar menos inchada, menos saciada, deixar os refrigerantes não alterou nada o meu corpo e a minha forma de estar, apenas achei que era necessário). Quanto à restante alimentação tenho-a mantido equilibrada como sempre o fiz e como o meu corpo sempre sentiu necessário (o meu corpo não aguenta grandes excessos).

E o exercício? Em 2015 comecei a piscina, em 2016 mantive a piscina uma vez por semana, mas com alguma irregularidade. Em 2017 consegui tornar-me mais disciplinada (apesar de em agosto parar e em julho que tive férias nem lá pus os pés). Não só mantive a piscina uma vez por semana, como comecei a praticar ioga semanalmente. Tenho-me obrigado a sair do trabalho e a fazer exercício por muito cansada que esteja (salvo raras excepções em que tenho outros compromissos), não só aumentei a quantidade de exercício como me mantive mais assídua. Admito que aqui sim, foi onde senti uma grande diferença. Sinto o meu corpo tonificado, o que agrada à vista, mas também me sinto mais saudável. Sou capaz de dar uma caminhada ou subir uma rampa sem me sentir cansada e apesar de em 2017 ter começado a trabalhar quase 50 horas por semana (algumas semanas talvez mais), sinto-me bem. 

Depois há aquelas pequenas coisas em que ainda gosto mais de cuidar de mim. Ler um bom livro à noite, enquanto espero por Ele no sofá, sem sequer tocar no computador, é cuidar de mim. Pintar as unhas, com os meus vernizes coloridos, é também cuidar de mim. Desligar-me das redes sociais o mais que consigo é também cuidar de mim.

Por isso se há coisa que não me podem dizer é que não cuido de mim. Cuido de mim, gosto de me sentir bem e saudável e estes pequenos hábitos que tenho melhorado ou que tenho implementado no meu dia-a-dia só me fazem sentir bem. São pequenas coisas que fazem a diferença à minha auto-estima, à minha mente e ao meu corpo. São pequenos pedaços do meu dia que são inteiramente dedicados a mim e que só me fazem bem. Será que isto de dedicar uma parte do dia a mim também pode fazer parte do estilo de vida minimalista? Parece-me que sim.

O próximo passo? Tentar todos os dias fazer um bocadinho de meditação, falta-me apenas a coragem para começar tal coisa.

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