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justsmile

22
Fev16

Não tenho paciência!

(Imagem retirada da Internet)

 

Não tenho paciência para quem se está sempre a queixar de dinheiro! Não tenho!

Há uns aninhos atrás escrevi este post e hoje deparo-me precisamente com os mesmo pensamentos. Os tempos estão difíceis, eu sei, eu sinto-os na pele. Estou desempregada e por isso tenho que me conter mais nos meus gastos. Desde o momento em que soube que o meu trabalho era temporário que todos os meses poupei algum dinheiro para o futuro desemprego sem direito a subsídios. Fui na mesma a concertos, fazia as minhas unhas de verniz gel a um preço irrisório, iniciei a depilação a laser e ainda passeei algumas vezes e até jantar fora fui (quer dizer, se vir bem, nem fui tanto assim estes dois últimos pontos). Apesar de tudo isso consegui poupar para este meu desemprego que teima em me chatear. Agora desempregada não faço mais de metade destas coisas, porquê? Porque sei que o dinheiro se acaba, mas apesar disso não passo a vida a queixar-me. Não vou tomar café e falar imediatamente de que não tenho dinheiro para gastar nisto ou naquilo. Não refiro que não comprei a camisola que tanto gostei apenas porque estou desempregada. E quando me falam em casamento ou juntar-me, digo apenas que preciso de emprego primeiro e depois se verá. Não começo com monólogos sobre como é difícil estar desempregada e não ter dinheiro para ir viajar, ou para mudar-me de casa, ou para comprar um telemóvel de trezentos euros. Limito-me a dizer que é difícil, mas que irá mudar, nada é eterno. Ah! Mas não são só desempregados que começam com os monólogos, pessoas empregadas têm exactamente os mesmos discursos que os desempregados. Queixam-se de que não têm dinheiro para arranjar o carro, mas acabaram de comprar um telemóvel novo, ou queixam-se que não têm dinheiro para sair de casa, mas todos os fins-de-semana vão passear. Eu sei, compreendo a situação, sinto-a na pele e sei que o dinheiro não dá para tudo e já passei enormes dificuldades financeiras, mesmo desempregada, estou agora numa melhor situação do que já estive (imaginem agora). Mas a verdade é que não tenho paciência para tais monólogos quando essas mesmas pessoas, que tanto se queixam de não ter dinheiro passam a vida (literalmente todas as semanas) a colocar no Facebook idas a restaurantes XPTO, o telemóvel novo que compraram quando o outro era recente. As unhas de gel que acabaram de colocar, a nova cor do cabelo que têm, o fim-de-semana que foram passar com o namorado, as idas constantes ao cinema e até o carro novo que sabemos que adquiriram.

Não me interpretem mal, também faço essas pequenas coisas ou algumas simplesmente fazia. Estou desempregada mas fui jantar fora no meu aniversário. Estou desempregada e em Janeiro fui ao cinema com Ele e no aniversário Ele deu-nos um fim-de-semana para gozar. Mas contenho-me, não faço tudo o que quero e acima de tudo não me queixo aos sete ventos do quão difícil é estar com o dinheiro contadinho!

Haja paciência! Eu não a tenho, desliguei-me totalmente de pessoas que estão sempre a queixar-se e depois fazem isto e aquilo, e se o fazem é porque podem. Não as invejo, de todo, mas que pelo menos não venham sempre choramingar para alguém que já passou tanto!

Não tenho paciência para choraminguices, porra!

 

P.S.: No fundo, este vai bater com o post de 2012, em que continuo a achar que as prioridades das pessoas estão todas trocadas.

10
Fev16

Amor em tempos de crise

(Imagem retirada da Internet)

 

O amor. Aquela palavra que só de ouvir nos preenche a alma. Para uns talvez um mito, para outros talvez uma recordação, mas para os namorados é a palavra que une um sentimento inexplicável, que simplesmente tem como nome 'amor'. Mas será o amor em tempos de crise igual ao amor de tempos mais folgados e descansados?

Para mim amor é amor. Não há crises financeiras para o amor. Amor é amar, não é preocupar-se com a carteira. Amor é tudo aquilo que não envolve dinheiro, todos aqueles pequenos gestos, todas aquelas palavras carinhosas trocadas. As promessas ditas e sentidas, com a maior das intensões de concretização. Amor é aquele beijo, aquele abraço no momento certo. Aquela mão na coxa acompanhada de um sorriso maroto. Amor é o querer falar, gritar aos sete ventos o seu nome e nada sair. É as palavras escaparem-nos da boca para explicar o sentimento, para descrever o porquê de se amar tanto alguém. Amor é estar presente. Ali, ao lado, do outro lado da chamada, do outro lado do mundo, mas ali sempre presente no coração, na fotografia, no telemóvel, onde for necessário e possível. Amor é não pensar em mais ninguém para falar quando a tristeza nos consome, quando a alegria nos preenche. Amor é amor, nada mais.

E tudo isto precisa de dinheiro? Nenhum. Nem um único cêntimo. O amor não exige grandes gestos. O amor não exige jóias caras, nem hotéis de cinco estrelas. O amor não é exigente, é compreensivo e simples. Descomplicado. As pessoas sim, exigem isso tudo e muito mais. Exigem o ramo, as rosas, a jóia, os chocolates, a lingerie e tudo o resto. É bom mimar, é bom receber presentes, mas não são eles que fazem o amor. O amor não, o amor apenas pede o coração. O amor não sente a crise, apenas a do coração. O amor não conhece a carteira, apenas o sentimento. O amor, esse, apenas quer sentir-se retribuído e vivo.

Por isso, mesmo eu estando enjoada do Dia dos Namorados, porque não este ano oferecer amor? Apenas amor. A carteira agradece e se nos entregarmos totalmente verão que o amor não sente a crise. 

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