Há quem deva ir a Fátima no dia 13
Este senhor aqui devia ir na próxima semana a Fátima visitar o Papa apenas para agradecer o milagre de ter sobrevivido, ileso!
E eu que nem acredito muito em milagres...
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Este senhor aqui devia ir na próxima semana a Fátima visitar o Papa apenas para agradecer o milagre de ter sobrevivido, ileso!
E eu que nem acredito muito em milagres...
(Imagem retirada daqui)
Aqui há uns dias o chefe da área comercial onde trabalho pediu-me para levar uns cheques ao banco. Disse imediatamente que sim, sem qualquer tipo de problema. Dando-me a chave para a mão, sem saber que carro viria a conduzir, pergunto abertamente:
- Há alguma manha que eu deva saber?
- Manha? - O homem olha-me com cara de perplexo, parecendo não ter compreendido a pergunta.
- Sim, é que se eu lhe desse a chaves do meu carro para a mão teria de lhe explicar algumas manias de como usufruir a 100% do meu carro. - O homem olha-me ainda com ar mais esquisito e manda-me aproximar da janela.
- Just, chega aqui. O carro que vais levar é aquele. - E olho eu para um Renault do ano passado, novinho em folha e super limpinho. Para tentar desenvencilhar-me do comentário à pobre que tinha acabado de fazer apenas respondi.
- Ah! Ainda não sabia quais eram os carros da empresa. -Peguei nas chaves, enfiei a carapuça e fui fazer-me à estrada.
Ah comentário triste, comentário mesmo à gente pobre! Mas tenho a dizer que apesar do meu carro ser velhinho, gosto muito do meu Polinho e quero que dure muiiiiito tempo!
(Imagem retirada da Internet)
Não sou apologista da 'moedinha' para arrumadores de rua. Irrita-me ver estes parasitas da sociedade aproveitarem-se de qualquer local de estacionamento para fazerem de conta que nos ensinam a estacionar e no fim pedirem a dita moedinha. Evito ao máximo estacionar nos locais indicados por eles, mas às vezes não há outra alternativa, principalmente em zonas muito movimentadas como é a área do Hospital de São João.
Já assisti a cenas bastante caricatas com os ditos 'arrumadores'. Uma vez, ao sair do estágio a senhora pediu-me uma moedinha e eu disse que não tinha (como faço SEMPRE), a resposta dela marcou-me para a vida 'Ai menina, isto anda tão difícil! Estou aqui quase à uma hora e ainda só consegui 2,50€', na altura fiquei escandalizada, visto a senhora queixar-se de ganhar mais que o ordenado mínimo à hora e a fazer rigorosamente nada. Outra vez o arrumador queixou-se que 0,20€ que um amigo lhe dava não serviam para nada, apeteceu-me logo rogar-lhe imensas pragas, mas calei-me e continuei a andar como se nada fosse. Ainda existiu um que pedia moeda numa zona de estacionamento pago, 'Oh menina, dá-me a mim a moeda e se a polícia vier eu ponho o papelinho', como podem imaginar coloquei o papel e não dei moeda nenhuma ao senhor.
Ele diz que devia sempre dar moeda, nem que fosse 0,10€, mas eu recuso-me a compactuar com este tipo de gente. Lamento, podem-me vir cheios de moralismos e argumentos de que são pessoas necessitadas, que não têm apoios, pois bem, para mim isso são tudo tretas! Para mim tratam-se simplesmente de parasitas que procuram um motivo para pedir moeda, nada mais e eu, Just Smile, NUNCA dou moeda. Lembro-me apenas de dar duas vezes e porque estava sozinha, à noite e numa rua escura, senão nem aí daria (estava a defender a minha integridade física, não fosse o homem passar-se!). Lamento, mas recuso-me a dar moeda a quem passa o dia a passear, a fazer-se de coitadinho e aproveitar-se da mínima situação para ainda se queixarem que é pouco! Ele diz sempre que prefere dar do que ter o carro arranhado, que prefere dar do que lhe estragarem o carro, a mim como nunca me tinha acontecido tal coisa em sete anos de carta de condução e nunca dei. Sempre fugi o máximo que pude deles, mas quando acontecia dizia que não tinha ou, ultimamente, usava o argumento de estar desempregada tal como eles.
Na passada quinta-feira fui à zona do Hospital de São João, onde assisti à maioria dos exemplos acima referidos, e dei três voltas sem encontrar estacionamento. E quando vi um, dez metros à frente um arrumador fazia-me sinal para estacionar onde ele estava. Teimosa como sou, fiz de conta que não vi e estacionei antes, um local apertadíssimo, mas onde o meu carro cabia. O que eu não queria era ter de dizer não ao homem! Estacionei, saí do carro ao telemóvel e o homem não me conseguiu apanhar para pedir a moedinha, pois já estava entretido a pedir a outro senhor. Fui dar a minha volta, voltei e como chovia entrei imediatamente no carro sem prestar atenção ao resto. O arrumador tinha desaparecido, claro, não fosse estar a chover.
No dia seguinte, à hora do almoço o meu pai chega, depois de ter pegado no meu carro e informa-me que 'alguém gosta muito de ti'.
- Ah? Como assim? - não estava a perceber onde ele queria chegar.
- Riscaram-te o carro todo. - Ainda assim não percebia o tema da conversa.
- Mas bateram-me no carro? Eu não reparei!
- Não, não te bateram no carro. Riscaram-te foi o carro de uma ponta à outra do lado do condutor e no capô. Ontem não viste porque estava a chover e não dava para ver. - os meus neurónios começaram a processar a informação e foi então que me lembrei de onde tinha andado nos últimos dias e o único sítio onde poderiam ter feito tal coisa era a onde? Onde tinha estacionado o meu bolinhas na zona do Hospital de São João.
Fiquei danada! Não existe outra possibilidade para aquele risco a não ser aquele arrumadorzinho (quantos nomes pouco educados me aparecem logo a seguir a esta palavra) a quem não dei sequer hipótese de me pedir moeda! Fiquei mesmo furiosa, apetecia-me ir ter um tête-à-tête sobre as ditas moedinhas!
- Oh deixa lá, o carro também não está com a melhor pintura, mas ainda assim tem mais cuidado. Quando tiveres um carro novo dá moeda senão estás tramada. - respondeu o meu pai.
E sabem uma coisa? Que se lixe! Recuso-me a dar moeda! Esta gente não faz rigorosamente nada a não serem os parasitas da sociedade e ainda se acham cheios de direitos de riscar o carro dos outros só porque não têm moeda! Lamento, não vou compactuar com tais situações! Tem um risco novo, tem, mas aquele c**** não levou moeda de mim!
Arre para esta gente!
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