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justsmile

16
Jul21

12 meses, 12 receitas vegetarianas #6

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(Imagem de Just Smile)

         A viagem pelo mundo vegetariano tem corrido melhor do que o expectável e a verdade é que se têm confeccionado pratos simples e deliciosos lá por casa. O pré-conceito de "vou ficar na mesma com fome" tem estado longe de ser real e temos acabado por confeccionar tão pouca carne lá em casa que acho que tenho carnes congeladas há quase dois meses. Esta receita veio de uma sugestão da Alexandra, contudo, altamente alterada por falta de ingredientes e por ser mais rápida a forma como o fiz, além de que não é vegan, apenas vegetariana. A receita que fez o mais recente sucesso lá em casa é cogumelos pleurotus panados, rápido, simples, delicioso na hora e até para levar como almoço para o trabalho. 

Ingredientes:

  • 1 embalagem de 200/300g de cogumelos pleurotus;
  • 200g pão ralado
  • 1 colher de sopa de orégãos secos;
  • 1 colher de sopa de manjericão seco;
  • 1 colher de sopa de alho em pó;
  • 3 ovos.

 Modo de preparação:

       1º Limpar bem os cogumelos, normalmente passo-os por água da torneira e deixo-os a escorrer durante algum tempo para ficarem com pouca água. Depois de limpos não devem ser partidos.

       2º Colocar o pão ralado num prato ou taça e adicionar os orégãos, o manjericão e o alho e misturar muito bem. Pão ralado caseiro acaba por ficar mais grosso que o comprado, o que permite uma textura mais crocante.

        3º Bater os ovos numa taça e depois é dar início ao processo: passar por ovo e depois pão ralado. É só repetir o processo até terminar os cogumelos.

         4º Aquecer o forno a 180º e deixar cozinhar os cogumelos até ficarem crocantes (20-25 minutos costuma ser suficiente).

      Para acompanhamento optamos por uma massa com molho de tomate, mas uma saladinha também fica que é uma maravilha. Uma receita tão simples mas que deixa os cogumelos deliciosos, suculentos por dentro e crocantes por fora. Alguém vai arriscar?

28
Ago19

Mudar a alimentação não é fácil!

(Imagem retirada daqui)

         Ao longo dos anos fui considerando que tinha uma alimentação saudável, no último ano tenho a verdadeira percepção de que melhorei a minha alimentação, criando a percepção de uma falsa ideia quanto à minha antiga alimentação. Introduzi mais legumes do que aquilo que estava habituada na casa da minha mãe, com excepção do verão, comemos várias vezes sopa, aumentei o número de peças de fruta que como por dia e habituei-me a beber mais de 1,5l de água por dia. Tenho a perfeita noção de que os meus lanches são mais saudáveis, que a minha cozinha é um local com bastante variedade de legumes e frutas e até que os meus snacks hoje em dia não são só bolachas. Contudo, com estas questões da ecologia tenho-me apercebido que um dos grandes problemas é realmente o consumo de carne. Eu já tento evitar pensar no conteúdo químico que as carnes que ingiro contêm, mas para acrescentar a esta grande problemática veio o impacto que a produção de carne tem no meio ambiente. Admito que é bastante assustador aperceber-me dessa situação de algo que consumo, não diariamente, mas quase. Cada passo que dou, parece que me defronto com novas necessidades de mudança para com o nosso planeta.

          Sinceramente, não me imagino a viver sem carne, mas principalmente sem peixe. Cá em casa privilegiamos as carnes brancas, além de serem uma questão de preferência são também uma escolha devido a terem o menor de malefícios possíveis, mesmo sabendo que nunca serão 100% saudáveis. Sem peixe então, definitivamente não viveria, mas a verdade é que quero tentar implementar um dia de comida vegetariana por semana na nossa casa. Não é fácil para quem desconhece esse mundo e acha sempre que irá sentir falta da carne ou do peixe, contudo tenho tentado fazer esse esforço, já não é apenas por uma questão de ser mais ou menos saudável, mas para tentar diminuir a pegada ecológica da nossa família. Tenho-me tornado cada vez mais consciente da necessidade de mudar hábitos em prol do ambiente, mas nem sempre é fácil. Há tempos queria fazer bolachas, sumos e todo o tipo de afins a partir da Yammi 2 para diminuir o consumo de produtos artificiais, mas esqueci-me de que o tempo é um requisito necessário para essas tarefas e fui compreendo da impossibilidade de tal coisa acontecer. Hoje opto por ler mais rótulos e optar por coisas mais naturais, as bolachas (tirando as d'Ele) diminuíram drasticamente e tenho-as substituído por frutos secos ou por um iogurte a meio da manhã. Água tem sido uma preferência, exceptuando em festas, e no último mês tenho conseguido fazer pelo menos uma refeição vegetariana por semana, não que Ele aprecie muito, mas pelo menos os hambúrgueres de feijão preto valeram a pena. 

          Admito que mudar a alimentação tem sido bastante difícil, principalmente na compra dos produtos, no entanto tenho feito o esforço para conseguir diminuir a minha pegada ecológica e ainda assim alimentar-me de forma económica e saudável. Vocês tinham noção desta realidade assustadora?

 

 

04
Out17

O Minimalismo mudou-me

(Imagem retirada daqui)

 

      Desde que me comecei a envolver por este conceito que me tenho sentido numa nova pessoa. Não sei se será exclusivamente do minimalismo ou se de uma combinação desta nova fase da minha vida com uma vontade enorme de me transformar em alguém melhor. Mas sei que nos últimos meses tenho sentido em mim algumas transformações. Há minha volta pouca coisa mudou. Os móveis continuam os mesmos, apesar de mais vazios e mais organizados. As pessoas que tenho vindo a incluir mais na minha vida mantêm-se. O emprego continua o mesmo ou ligeiramente pior, mas nada com o qual não saiba lidar. Algumas das minhas questões profissionais mantêm-se e até continuo a fazer um esforço enorme para poupar para as obras e o casamento. Mas algo em mim se transformou desde que me dediquei a ler e a aceitar algumas dicas do minimalismo. Sinto-me mais leve.

      Leveza é o termo certo para aquilo que tenho sentido nos últimos meses. Como uma espécie de anestesia que me faz questionar onde está a Just que andava sempre preocupada, apesar de pouco stressada. Parece que simplesmente está escondida em algum lugar e deu lugar a uma Just mais calma, mas que não deixa de resmungar, a uma Just que sabe lidar melhor com os problemas e que relativiza os obstáculos de uma forma mais leve. Leve é realmente aquilo que me sinto. Como se há minha volta nada tivesse mudado, como se à minha volta o tempo continuasse a passar como uma espécie de furacão, mas dentro de mim e da minha cabeça apenas ouvisse a batida das ondas na areia. Tenho-me sentido tranquila, relaxada, estranhamente calma. Sei que nos últimos meses tenho tentado mudar alguns hábitos em mim, obrigando-me a parar e respirar. Obrigando-me a ter consciência daquilo que ofereço ao meu corpo. Mas principalmente a deixar de lado tudo o que me traz energias negativas. Tudo o que não me faz bem. Tudo o que não encaixa comigo e com a minha felicidade.

     É difícil mudar de hábitos. Enraízam-se em nós como se fizessem parte do nosso próprio ser, mas é com as pequenas mudanças e pequenas transformações que me sinto grande. Que me fazem pensar "porra, consegui!". São coisas tão pequenas e insignificantes aos olhos dos outros que para mim são grandes mudanças, mudanças gratificantes aos meus olhos. A nível alimentar tenho estado mais consciente daquilo que como, tornei os refrigerantes quase inexistentes na minha vida, diminui o açúcar no café, aumentei as frutas e ainda diminui a minha gula com coisas doces. A nível de higiene pessoal tenho estado mais atenta aos produtos que compro, quero produtos mais naturais e à base de menos químicos. Tenho experimentado produtos naturais para coisas básicas, como desodorizante e gel de banho. E se formos a falar do ponto de vista ecológico tenho tentado estar também mais atenta, mais alerta para os desperdícios. No trabalho torna-se algo muito complicado de conciliar, mas a nível pessoal tenho tentado diminuir a minha pegada. Apesar de não ser a coisa mais confortável do mundo, tenho tentado aproveitar a água fria que sai do banho (não só por ecologia, mas por necessidade pois a água anda escassa para estes lados). Tenho aprendido que não é necessário lavar tantas vezes aquele par de calças e até que a camisola pode ser usada mais uma vez se ficar a apanhar ar. É também na organização que tenho sido mais meticulosa, nunca fui propriamente desarrumada, mas era o tipo de pessoa que arrumava e passado uma semana estava igual. Nos últimos tempos não tem sido assim, tudo o que mexo tem ficado igual a como estava. Tudo tem tido o seu espaço e não existem coisas a mais que não tenham o seu local de arrumação.

      Parece que não, parecem coisas absurdas, coisas básicas, mas todas estas pequenas mudanças têm-me feito bem. Mais que uma casa arrumada, mais que um quarto arrumado e em que não perco tempo à procura das coisas, eu própria me sinto "organizada" sentimentalmente, com as prioridades bem definidas. A agenda, que já era usada, agora é ainda mais usada. Até para arranjar as unhas tento encaixar na agenda que ultimamente tem estado bastante preenchida. São coisas tão banais aos olhos dos outros, mas que para mim têm tido um efeito inesperado, este efeito de leveza. É esta organização, este arranjo de espaço para mim e para as minhas coisas que me tem feito crescer e querer mais. Não é só a agenda que está preenchida, não são só as coisas que estão arrumadas, mas eu própria me sinto melhor, transformada e, definitivamente, para melhor. Talvez tenha sido o minimalismo, talvez não, a verdade é que seja o que for sinto-me muito melhor.

      Cada vez mais acredito que a mudança está nas coisas pequenas. Cada vez mais acredito que a felicidade é feita de coisas pequenas.

 

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