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justsmile

08
Nov16

Roof Toppers (22/25)

(Imagem retirada daqui)

Sophie surge, após uma tempestade no mar, aos pés de Charles Maxim, dentro de uma mala de violoncelo. Uma criança com quase um ano que lhe sorri e que Charles adopta do coração, mesmo ainda não sabendo bem o que fazer com um bebé. Sophie é educada com uma mente aberta para as artes e para as pessoas, tendo um estilo tão próprio e uma personalidade tão peculiar que é impossível não nos apaixonarmos por ela. Num dia em que o sistema social pretende retirar Sophie a Charles, num acto de loucura Sophie desfaz a caixa do violoncelo que a levou a Charles e é quando descobre uma morada em Paris. Numa tentativa de fuga, de procura e reencontro Charles e Sophie partem para Paris em busca dessa morada, onde Sophie espera encontrar a mãe com quem tem vindo a sonhar uma vida inteira. Mas é por ser procura pela polícia que se vê obrigada a esperar por novidades de Charles e para conseguir passar o tempo, para se distrair sobe ao telhado do hotel em que está e conhece um rapazinho que vive nos telhados. Não só vive nos telhados como irá ajudar Sophie, de uma perspetiva totalmente nova, a procurar a mãe que se achava morta.

Roof Topper foi um livro totalmente novo, nada do género que tinha lido até hoje. Um livro criativo cheio de imaginário, mas também com um nível de esperança quase impossível de não se sentir. Sophie é uma criança peculiar, crescida para a idade, mas ao mesmo tempo um sonho de menina que mantém em si todos os sonhos do mundo. É um livro de aventura, do mais improvável que possamos imaginar. É um livro que não só transmite esperança como nos faz querer acreditar na concretização de todos os nossos sonhos. Foi um livro que demorei a ler, é verdade, mas não por si mesmo. Pois, este é um livro leve, inspirador e cheio de criatividade.

Um livro que vale a pena.

 

"Todas as noites antes de dormir, Sophie contava a si própria histórias que tinha na cabeça, em que a mãe voltava para a encontrar. Eram longgas e difíceis de relembrar na manhã seguinte, mas acabavam sempre com uma dança. Lembrar-se da mãe era lembrar-se sempre de uma dança."

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