(Re)Apaixonar e (Re)Amar
O amor assume várias formas na nossa vida, todas elas dignas de se chamarem amor. Através de um gesto, de uma palavra, de um abraço, de um serviço ou até no silêncio. O amor tem o seu jeito peculiar de nos criar mil emoções, borboletas na barriga, até sorrisos parvos quando vemos uma mensagem ou o aconchego no coração num momento de aperto e por sabermos que temos alguém ao nosso lado para nos apoiar. O amor não é linear e bendito seja por isso. O amor é uma montanha russa e acredito que ao longo do tempo existam momentos em que nos voltamos a apaixonar pela mesma pessoa, por aquela que está sempre ao nosso lado, mas que a vejamos sobre uma nova perspectiva. Juntos há mais de dez anos e já quantas vezes me voltei a apaixonar! Sim, pela mesma pessoa, por Ele que sempre esteve aqui, Ele que me ensina tantas coisas e tantas formas de amor e de amar. São mais de dez anos a ser o apoio mútuo um do outro, a motivação para ser mais e melhor, o alicerce para enfrentar novas batalhas. O amor, esse nunca se extinguiu, muito pelo contrário, cresceu, aumentou com o tempo, mudou a sua forma e se em alguns momentos encontrou o seu equilíbrio, noutros mostrou uma nova forma de paixão, de ternura, de amor crescente. É possível voltarmos a apaixonar-nos sem nunca o termos deixado de fazer, basta um novo olhar, uma nova surpresa, num dia banal, num dia normal. Dou por mim muitas vezes com a sensação de que me voltei a apaixonar por Ele, vezes e vezes sem conta, e Ele nem se apercebe, simplesmente porque vi algo novo na sua essência. Algo novo que surgiu, que se calhar ainda nem tinha reparado, mas que me faz voltar a sentir as borboletas na barriga, assim, algo simples num dia normal. E assim volto a (re)apaixonar com um novo olhar sobre a pessoa de sempre.
Sei que é dia dos namorados e eu nem sou dada a essas coisas, mas não é sempre bom falar de amor?