Perdida por terras de Chaves
A minha prenda do Natal passado foi um fim-de-semana no Hotel Casino de Chaves, para poder usufruir no meu aniversário. Então, no dia em que fui festejar os meus pré-30 rumamos a Chaves, com alguns percalços e uma troca de carros a alguns quilómetros de casa, lá fomos para o Hotel Casino onde dedicamos um par de horas ao Spa e ao belo prazer de não fazer nenhum. Tenho a dizer que este foi um dos melhores spas que já fui, num domingo à noite o sossego era maravilhoso, mas a temperatura do ambiente e da água também. Um profissionalismo fantástico e as condições do Hotel eram realmente boas.
Temos por hábito não jantar nos hotéis e ir experimentar os restaurantes mais típicos da zona, num domingo à noite alguns estavam encerrados então optamos pela Taberna Típica Benito, onde fomos muito bem recebidos e onde nos deliciamos com a comida. A carne era bastante boa e o atendimento bastante agradável, a refeição não ficou nenhum valor extraordinário e saímos de lá bastante satisfeitos. E o que se faz quando se está instalado no Hotel Casino? Vai-se ao Casino, é claro, e para mim foi uma estreia. Investimos 5€ e saímos de lá sem eles, mas foi uma experiência nova em que experimentamos umas quantas máquinas e onde vimos o nosso saldo ficar rapidamente negativo.
No dia seguinte, após o check-out fomos passear um bocadinho por Chaves até porque, sem querer ser maliciosa, Chaves pouca coisa tem para ver. O Castelo é agora um museu militar e o que mais aproveitamos foi realmente a paisagem que nos oferecia, apesar do vento frio que se fazia sentir. Fizemos uma caminhada pelo centro histórico e até passamos por cima da famosa ponte de Trajano, quando nos apercebemos que não havia muito mais que quiséssemos ver ou visitar, decidimos percorrer alguns quilómetros da estrada N2.
Lá fomos nós no meu Polinho em direcção a Vila Pouca de Aguiar para vermos o "Castelo" que as placas nos indicavam. Uma estrada com pouco trânsito e em bom estado, uma estrada que se fez facilmente e sem qualquer tipo de problema. O problema foi mesmo a desilusão que tivemos ao ver que o "Castelo" eram umas ruínas, no meio do nada, mas que compensaram pela paisagem e o caminho que nos ofereceram.
Fazendo mais alguns quilómetros aproveitei para ver o Hotel Vidago Palace, lugar por onde nunca tinha passado e admito que senti que atravessar os portões deveria ser uma passagem para um local mágico. O Hotel e os seus jardins pareceram, do exterior, maravilhosos, ficou a promessa de um dia ir visitar o Hotel que parece mais um palácio encantado.
Após mais uns quantos quilómetros a nossa viagem terminou bem mais perto de casa, a comer um hambúrguer artesanal, com o qual me deliciei. Foi um passeio curtinho, mas que fez maravilhas à alma.