Os últimos dias dos nossos pais (4/12)
(Imagem retirada daqui)
Joël Dicker nunca desilude. Sou realmente fã do autor, desde A verdade sobre o caso Harry Quebert e tenho acompanhado todos os seus livros, na lista ainda faltava este que finalmente entrou cá em casa numa excelente promoção. E, novamente, Joël Dicker não desilude. Este foi mais um livro envolvente, que nos levou a viajar pelo passado, para a II Guerra Mundial o que tornou tudo bastante mais entusiasmante.
Este é um livro sobre espiões, mais do que espiões, sobre um grupo de desconhecidos que passam imensas adversidades e que acabam por se transformar numa verdadeira família. O livro anda em torno, na maioria do tempo, dos campos de treino para espiões e da importância que estes tiveram durante a II Guerra Mundial e como conseguiram auxiliar na vitória dos Aliados. Um livro que em que no meio da guerra acaba por surgir o amor, tinha de acontecer, e que nos envolve de forma plena. Adorei o livro, adorei a envolvência, adorei a escrita e a história. O fim surpreende qualquer leitora, não é aquilo de que estamos à espera, mas é algo que o autor consegue sempre fazer, surpreender o leitor.
Os últimos dias dos nossos pais é um excelente livro para quem gosta de acção e de um livro que nos faz prender do início ao fim.