O ridículo do esquecimento!
(Imagem retirada daqui)
Acordo de manhãzinha para ir ao Porto entregar os documentos para concorrer a uma vaga de emprego.
Ao acordar vejo no telemóvel uma sms d'Ele a dizer que o trânsito estava infernal e para aqui a je não ter pressa em sair. Virei para o lado e deixei-me ficar mais dez minutos na cama.
Levanto-me, visto-me, tomo calmamente o pequeno-almoço e saio de casa.
Em meia hora ponho-me no Porto, por incrível que pareça não apanhei trânsito e até não demorei muito a estacionar. Assim que estaciono procuro o porta-documentos na carteira para guardar o papel do parque de estacionamento. Puff instala-se o pânico!
Mexe, remexe, tira todos os papeis da carteira e mais alguns e não há porta-documentos, nem porta-moedas (sim, não uso uma carteira de senhora)! PÂNICO!
Como raio vou sair do parque de estacionamento se não tenho dinheiro nem documentos? Ligo para o meu irmão não me atende, ainda assim não me pode ir levar dinheiro porque está com os dois pequenos.
Merda! Mas quem é que se esquece de dinheiro! Agora compreendo porque é que Ele anda sempre com dinheiro no bolso das calças! O meu cérebro começa a entrar em rodopio e corri a descer os três andares do estacionamento para falar com o segurança, um senhor simpático que me deixou sair sem pagar e que ainda me diz Pronto, vá lá buscar os documentos a casa e venha de tarde!
A sério, mas quem é que sai de casa sem dinheiro e sem documentos?