O melhor do mundo é aqui mesmo (14/15)
(Imagem retirada da Internet)
Um pequenino livro. Leve para a mala e para a carteira. Leve na leitura. Uma magia encantadora e esperançosa.
É isto que resume este livro. Numa das promoções da Presença decidi lê-lo, achei o título adequado para o meu sentimento de felicidade "O melhor lugar do mundo é aqui mesmo" soa a algo maravilhoso, simples e tão bom. Não só soa, como realmente o é.
Iris é uma mulher que passa por um período desesperançado da sua vida, como tantas mulheres passam. Não vê a luz ao fundo do túnel até encontrar o café "O melhor lugar do mundo é aqui mesmo", título grande e estranho, mas que teve exactamente a mesma reacção nela que o livro teve comigo. Pura curiosidade em entrar. É lá que é obrigada a confrontar o passado, a trazê-lo para o presente para conseguir criar um futuro. É Iris que nos ensina a importância em largar o passado para se viver o presente e se preparar um futuro, algo que ela achava inexistente.
O livro em si não me desiludiu, nem me encantou totalmente, mas tinha um je ne sais quoi difícil de conseguir explicar. Talvez a sua magia, talvez a necessidade de confrontar o passado. Ou até talvez a esperança que de morta passou a viva, vivíssima. Não sei. Sei que é um livro breve, que se lê de uma única vez, ideal para estes dias de sol e para quem apenas lê no verão.
"Tendemos a utilizar muitas palavras, muitos meios, muito tempo com ninharias. Escrever haikus ensina-nos a reduzir a beleza do mundo à sua essência. Aquele que dominar esta arte usufruirá de cada sorvo de vida como se fosse uma iguaria."