O Desaparecimento de Stephanie Mailer (2/12)
(Imagem retirada daqui)
Joël Dicker não desilude e surge com um novo livro tão bom como os anteriores. Este é um daqueles autores em que podemos depositar as nossas confianças e esperar sempre um excelente livro, um daqueles livros que nos prende e que não apetece deixar enquanto não descobrirmos o mistério que o envolve. À semelhança de A verdade sobre o caso Harry Quebert, este novo livro de Joël é envolvido de romance, mistério e uma acção contínua que nos prende às suas páginas. É este o encanto em ler-se os livros deste autor, sabemos sempre o que podemos esperar, mas nunca nos consegue parar de surpreender até à última página.
O Desaparecimento de Stephanie Mailer, sendo o terceiro livro que li do autor, foi um livro que não me deixou de surpreender, apesar de todos os receios que poderia ter. O livro inicia-se com o desaparecimento de Stephanie, uma jornalista que investiga um homicídio ocorrido há 20 anos e que se encontrava encerrado. Contudo, o caso que estava encerrado por Derek e Jesse era muito mais do que um simples caso e afinal o assassino que tinha sido morto em 1994, parecia nos dias presentes não ser o verdadeiro culpado de quatro homicídios em pleno dia de festa na cidade. Este é um livro que nos faz viajar para uma pequena cidade perto de Nova Iorque e que o seu maior sucesso é a festa de teatro que decorre todos os anos desde 1994, ano nunca mais esquecido pelo homicídio do presidente da Câmara, sua família e uma vizinha. Com a busca de Stephanie tudo se altera, todas as certezas desaparecem e todas as dúvidas daquele ano surgem, juntamente com memórias que há muito tentavam ser reprimidas.
Este é sem dúvida um excelente livro, enorme, é verdade, mas que se lê com bastante facilidade e que traz consigo uma enorme vontade e o devorar numa só noite. Joël Dicker não desilude.