Lembrar: Nunca te gabes!
(Imagem retirada da Intenet)
Ainda na semana passada comentava com a minha mãe em como tinha passado bem o inverno. Sem constipações, sem gripes e apenas uma inflamação da garganta que, ridiculamente, tirou a voz a uma terapeuta da fala (aqui). Fui realmente parva, esqueci-me completamente que cá em casa quando se gaba alguma coisa, acabamos por levar com ela em cima, mas eu? Feita destemida, não fiz caso da situação e afirmei alegremente que as gripes este ano me tinham passado ao lado.
Hoje? Hoje engoli essas palavras, com as tonturas das suas amarguras e vi-me obrigada em ligar para o trabalho a dizer:
- Desculpa Clementina, é só para dizer que estou de gripe e vou ficar hoje e amanhã em casa. - voltei a engolir em seco e só pensei 'Mas porque raio te tinhas de gabar? Eras tão espertinha se tivesses ficado calada!'.
E aqui estou eu, deitada no sofá, com ar de gato mal morto e com a cabeça a andar à roda e com a sensação de que fui atropelada por um camião. Esta é a minha sina, quando decido abrir demais a boca as coisas caiem-me em cima.
Mais alguém?
P.S.: E como referido em paradigmas dos recibos verdes, hoje levo um zás no ordenado!