Anna e o Beijo Francês (5/15), ah! E chocolate!
(Imagem de Just Smile)
Neste dia do Chocolate (que nem sabia que existia) tive de lhe fazer justiça deliciando-me com um no pós-café. E haverá melhor dupla do que um livro e um chocolate? Hummm, talvez com um chá a acompanhar, mas dentro do carro e na hora de almoço não dá propriamente jeito, por isso contentei-me (mas que sacrifício!) só com isto.
Para aproveitar bem as horas de almoço e saborear o chocolate, terminei este livro que comecei a ler recentemente. Parece que segui o tipo de literatura de Eleanor & Park, leve, juvenil e cheia de amor (influenciados por hormonas e pela idade). As semelhanças no tipo de escrita são muitas, de fácil leitura, cheia de expressões de adolescentes e cheia de momentos cómicos. Apesar das histórias serem bastante diferentes, o contexto é exactamente o mesmo, o amor adolescente.
Gostei bastante do livro, talvez por isso o tenha devorado. As personagens são adoráveis e não há um único momento de monotonia. Há um desenrolar continuo da história e cheio de peripécias, naturais da adolescência. Anna e St Clair passam pela fase que quase todo o ser adolescente passa "Será que gosta de mim?", quando o óbvio está expresso em letras garrafais, mas é essa situação que transmite o encanto da história um livro adorável e que sabe bem ler, pois simplesmente lê-se de uma rajada.
Em certos momentos do livro sinto que voltei aos meus 17 anos, aquela incerteza de se gostar de alguém e desse alguém ser o melhor amigo. Noutros momentos, senti que lia sentimentos vivenciados pela primeira vez aos 23 anos, quando comecei a namorar com Ele. Resumindo, acho que um amor verdadeiro vive de momentos em que ambos parecem adolescentes, em que a forma como sentem e conhecem as novas emoções se assemelham a uma nova adolescência. Estranha conclusão que tiro com este livro, não é? A verdade é que depois de ler estes dois livros-me apercebo que pareço uma adolescente apaixonada, e a vontade de me manter assim é eterna. Não seremos então todos adolescente no que toca aos sentimentos do amor? Mas não é esta a conclusão do livro, e muito menos a sua moral, tendo apenas como final que o amor verdadeiro pode também surgir em tenra idade.
"Porque eu tinha razão. Por nós dois, a palavra casa não é um lugar. É uma pessoa. E, literalmente, estamos em casa."
(E aqui a Just aproveitou o livro para divagar, desculpem se tornei as coisas confusas :P)