A sina do fim de garantia
(Imagem retirada da Internet)
A garantia legal de qualquer produto electrónico e electrodoméstico é de dois anos. Ora dois anos até não é mau para se ocorrer alguma coisa. Agora até existe o aumento do prazo de garantia para cinco anos, em que pagando um acréscimo conseguimos garantir o apoio durante mais tempo. Fiz tal coisa para produtos de elevado valor que me custaram a pagar, como o meu belo computador e o tablet (não fosse alguma criança espetá-lo no chão). Ora, para o telemóvel e a máquina de café não fiz. Aparelhos de valores pequenos (sim, não tenho um telemóvel XPTO, mas gosto muito do meu Nokia, agora Windows, pago com pontos) não pensei sequer em pedir aumento de garantia.
Ora, parvoíce a minha, devia pedir! A sina dos meus aparelhos é que no fim da garantia, um ou dois meses depois, ele têm uma tendência natural a darem problemas ou falecerem de vez. Juro! Parece que os ditos têm prazo de validade e pressentem o seu término. E não, não é a primeira vez! Ora vejam bem:
- Câmara fotográfica Fujitsu, que eu adorava um mês depois da garantia desligou-se eternamente mesmo no momento em que cheguei a Sintra;
- O meu último telemóvel, um Nokia com TECLAS (espectacular), morreu três meses depois da garantia;
- A máquina de café, quatro meses depois começa a verter águas.
E agora? Agora o meu telemóvel decidiu ficar possuído e liga-se e desliga-se automaticamente. Em chamada não consigo tocar no ecrã e ainda decidiu fazer uma viagem no tempo e voltar às 18h30 do dia 21 de Novembro de 2015! Com esta brincadeira das horas e datas, alterou-me a ordem das mensagens e vejo-as entrar, mas não consigo encontrá-las ou lê-las. Isto tudo porquê? Porque a garantia deste meu querido telemóvel terminou há 14, precisamente, 14 dias!
Haverá algum tipo de exorcismo para o meu tijolo (apelido fofinho do meu telemóvel)?