18
Fev14
A rapariga que roubava livros

(Imagem retirada da Internet)
Li "A rapariga que roubava livros' em 2008 e desde então que se tornou num dos meus livros preferidos. Na altura identifiquei-me com a forma que esta jovem se apaixona pelos livros e como faz deles a sua forma de sobrevivência em época de guerra. Um livro que tem a Morte como narradora chama à atenção de qualquer um e a verdade é que esse pormenor marca a diferença e fez-me devorar o livro num par de dias. Já lá vão quase seis anos desde que li o livro, não o re-li e não sei se a minha opinião seria a mesma e se a forma como este livro me fez sentir na altura seria igual, talvez não. Talvez fosse mais intenso, ou menos desejado, mas a verdade é que tenho bem na memória que adorei o livro, que amei as suas ilustrações e a cada página que virava me sentia cada vez mais envolvida na história. No fim fiquei com aquela sensação de vazio, a sensação com que se fica depois de ler um livro maravilhoso e querer-se continuar a conhecer o enredo.
No domingo à noite decidi ver o filme. Estava meio reciosa, tinha medo de perder o encanto pelo livro, porque toda a gente sabe que o livro é sempre melhor que o filme, mas este surpreendeu-me. Adorei o filme! É claro que o encanto do livro é sempre maior, mas sinto que o essencial da história não se perdeu no filme, que foi transmitida a paixão pelos livros e como estes salvaram duas vidas, que a morte se mostrou solidária para com Liesel e como pela primeira vez viu que esta era uma alma pura.
Um filme e um livro que aconselho a todos :)