A Rainha no Palácio das Correntes de Ar (9/12)
(Imagem retirada daqui)
Depois de ler Os homens que odeiam as mulheres e A rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo continuo viciada na série Millennium. É um thriller impressionante que me tem prendido da primeira à última página. O terceiro livro da saga não me desiludiu nem um bocadinho, aliás, dos três livros que li até ao momento, tornou-se num dos meus livros preferidos. Não tem tanta acção como os dois livros anteriores, mas é muito mais envolvente. É o mistério que se adensa que me prende às suas páginas, é a personagem de Lisbeth que me impressiona, a forma como ela lida e vê o mundo que me faz questionar tudo o resto.
Este terceiro livro da saga é uma verdadeira continuação do livro anterior, sem o segundo livro é impossível perceber as consequências que estão a ser experienciadas neste terceiro livro. Após o 'incidente' com o pai, Lisbeth vê-se entre a vida e a morte, mas o enredo é muito mais que isso é o desenrolar de uma conspiração absurda contra a própria Lisbeth. Com a ajuda de Mikael, de quem ela dispensava muito bem a intervenção, consegue escapar-se de uma catástrofe. É nesta sequência que a personagem descobre que tem mais pessoas na vida que se preocupam com ela do que alguma vez tinha imaginado.
Sem dúvida alguma que esta é uma das melhores sagas que já li, o meio é tão envolvente, tão viciante que é impossível não o devorar.