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justsmile

01
Mar16

Os Metros pelo mundo

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(Imagem retirada de 9gag)

 

Adoro viajar, não é novidade para vocês. Quando termino uma viagem, entra-me logo na mente uma nova viagem para concretizar. É inevitável! Posso demorar imenso a concretizá-la, mas começo a organizar pensamentos, visitar agências de viagens e blogs sobre o próximo destino. Viajar é sempre um objectivo a concretizar!

Ontem ao passear pelo 9gag, site com o qual gosto de dar algumas gargalhadas, deparei-me com o post das linhas de metro mais confusas do mundo. Nas dicas que dei sobre viajar a low cost indiquei que vá para onde for compro sempre o passe de metro para ser mais rápido e barato, por isso ao ver o post verifiquei que das 6 linhas mais confusas do mundo já experimentei 3 delas, Paris, Madrid, Londres, pois apesar de já ter visitado Barcelona não recorri ao metro.

A minha primeira experiência debaixo de solo foi em Londres, com uma madrinha que não percebia nada de inglês e que de sentido de orientação não tinha nenhum. Com um mapa, o meu sentido de orientação e a leitura constante de placas nunca nos enganamos a apanhar o metro. Para uma pessoa inexperiente como eu foi um sucesso nunca me ter perdido naquela confusão de linhas do metro. A sensação de andar debaixo do chão e em metros cheios de gente fazia-me imensa confusão, para além de considerar o espaço físico em si pequeníssimo. Acrescento ainda que andar no metro de Londres obrigou-me a andar imenso a pé debaixo de terra, já não bastava o metro, mas ainda descobrir as linhas era um verdadeiro labirinto de escadas e rampas que pareciam não ter fim.

Depois veio Madrid. Ele nunca tinha andado de metro e como o sentido de orientação d'Ele é do mais reduzido que possam imaginar, 90% das vezes o mapa estava nas minhas mãos. Depois de um dia cansativo, e dando-lhe o mapa do metro para a mão, para o deixar descobrir que metro apanhar para ir para o hotel, o homem engana-se e lá tivemos de esperar mais um pedaço. Mas sendo a linha de Madrid a 5ª mais confusa do mundo, acho que enganarmo-nos apenas uma vez já foi um milagre, até porque o mapa que nos tinha sido fornecido estava desactualizado. Já os metros de Madrid, têm uma óptima manutenção, são maiorizinhos e não temos de andar km de baixo de terra a pé.

Ora Paris foi a nossa mais recente experiência no metro e tenho-vos a dizer que realmente é uma verdadeira confusão! Os mapas não são 100% perceptíveis quanto ao cruzamento das linhas, o que nos fez duvidar várias vezes se estaríamos na linha certa, além de que as linhas do metro cruzam-se no mapa com as do comboio e estávamos sempre na dúvida se o nosso passe de metro daria para apanhar o comboio. A verdade seja dita, apesar de termos perdido algum tempo a tentar descodificar o mapa, enganamo-nos uma única vez! É verdade, só uma! E a culpa foi minha, não me lembro a razão, mas sei que tivemos de sair na paragem seguinte para trocarmos de linha.

Por isso, se já tenho treino nestas linhas de metro, acredito que todas as outras sejam 'canja'! E que o desafio de Tokyo e Nova Iorque venha!

 

E vocês? Que aventuras de metro têm?

29
Dez15

Finalmente 2015 acaba! Ufa!

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Este ano de 2015 foi absolutamente terrível, não houve um único momento de descanso e já há muito que andava ansiosa por ver este ano pelas costas. Se começou mal, não terminou de maneira muito melhor e contam-se pelos dedos de uma mão as coisas boas que aconteceram. Se em Janeiro já rogava pragas a este ano, imaginem como termino agora! Foram cartões de multibanco perdidos, foram as revoltas das malas e dos aparelhos tecnológicos. Foi uma terapeuta da fala ficar sem voz, foram as aventuras do IEFP, gripe em pleno verão (penso que até nos dias mais quentes de um verão chato) e até poupar para voltar a ser desempregada. E... voltar a ser desempregada. Foram as aventuras de entrar duas vezes pela mala do carro, foram até contas surpresas com mais de dois anos de validade que levaram à criação de mini-avc's na Just. Foram os dois lutos dos avós com apenas meio ano de distância, foi o rezar para a avó não falecer 'comigo' e não ver esse desejo cumprido. Como vêm, não foi um ano naaaaada fácil. Com tanto azar e com tanta coisa a acontecer de mau, questionei várias vezes se deveria ir à bruxa ou se poderia processar a astrologia. Acabo o ano cansadíssima de tanta inconstância.

Mas há que procurar o lado bom das coisas, certo? Nasceu o terceiro sobrinho para dar uma alegria extra à família, que se tornou meu afilhado e d'Ele. Finalmente realizei o meu sonho de ir a Paris para o qual poupei um ano inteiro e há anos que o vinha a adiar. Tive muito amor este ano d'Ele, da família e muitos foram os momentos em que fui mimada e acarinhada. Tornei-me ainda mais romântica, mesmo sem saber porquê (e vocês foram testemunhas de tal coisa). Foi o ano em que conheci a Magda e a Maria das Palavras que tornaram este mundo blogosférico ainda mais real para mim. Foi um bom ano para o blog, estive mais presente e mais activa, o que me tem permitido conhecer boas pessoas. Foi um excelente ano para livros, uma leitura variada e cheia de aprendizagens. Os medos das palavras difíceis desapareceram e dediquei-me a grandes clássicos.

Com 2015 aprendi muito, arrependi-me algumas vezes. Fortaleci as amizades que valem realmente a pena, e deixei as outras pelo caminho. Engoli em vez de explodir, mas não me deixei pisar, apesar dos momentos em que senti a paciência esgotada. Cresci com os meus doentes e apaixonei-me novamente pela minha profissão (apesar do terrível desemprego). Não tive muita esperança, é verdade, mas que esta me seja restabelecida em 2016 e que me ajude a ter fé de que as coisas hão de melhorar. 

Foi um ano muito duro, que pouca ou nenhuma saudade me trará, que me lembrou tempos muito difíceis de 2007, mas ao qual sobrevivi (com mais ou menos sanidade mental, sobrevivi). Que em 2016 tenha menos azar e que o emprego me venha finalmente bater à porta!

Bye-bye 2015! Põe-te a andar e que 2016 venha cheio de coisas boas!

E o vosso 2015, como foi?

 

P.S.: 2015 - 12 vs Just - 0

12
Dez15

Paris no Natal

 

Há muito que desejava ir a Paris e na minha cabeça estava decidido que seria na época de Natal. Há muito que ouvia o meu irmão falar do quão encantado tinha ficado com as iluminações em Paris pelo Natal. Talvez influenciada por ele, ou não, estava mais que decidido que iria a Paris na época Natalícia.

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Tive a sorte de comprar viagens relativamente baratas (ainda em Setembro) para visitar em Dezembro a cidade Luz. O meu entusiasmo era tal que até cheguei a sonhar com a viagem e a verdade é que não desiludiu as minhas expectativas, muito pelo contrário, Paris no Natal é perfeito.

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 Enganem-se se pensam que todas as ruas têm iluminações, enganem-se se pensam que vão ver imensos Pais Natais ou árvores de Natal, pouco disso se viu. Contudo, os Campos Elíseos encheram-se das mais belas luzes que poderia imaginar. Uma avenida inteira com todas as suas árvores enfeitadas com luzes amarelas e brancas e todas as lojas competiam entre si com a decoração mais original. A loja Cartier envolveu-se num laço vermelho e Ladurree de azevinho e luzes amarelas.

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A cidade enche-se de luz, mas não só. Há cheiros por todo o lado e até eu sinto. O cheiro a castanhas assadas e a chocolate é constante, assim como o cheiro a canela de uma bebida que não consegui descobrir. A Feira de Natal no fundo da avenida está cheia de cheiros e sabores que nos fazem babar por doçuras, mas que nos levam até uma terra encantada onde o Natal é rei. Até o Thriller natalício tinha filas para ser visitado.

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As Galerias de Lafayette têm multidões a entrar e sair cheias de sacos com presentes e no meio de tantas luzinhas eu quase que não consigo distinguir o que comprar. Os carrosséis encantados, vindos talvez de um país das maravilhas, têm pinheiros brancos nas suas entradas e trazem o cheiro a Natal para junto da Torre Eiffel, nunca fazendo esquecer que também ali se vive o Natal. Não falta gente na rua com presentes. Não falta gente na rua a saborear um chocolate quente. E eu, fico ali a observar todo aquele encanto que me conquistou no mesmo momento.

Paris é perfeita no Natal.

 

P.S.: Fotografias da autoria da Just Smile e d'Ele.

 

 

 

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