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justsmile

04
Mai18

Aquela coisa chamada 'Sessão de Solteiros'

(Imagem retirada daqui)

 

       Eu e Ele sempre tivemos a noção, desde a primeira fotografia, que nem um nem outro tinham jeito para a coisa. Quando tentamos tirar uma selfie ou até uma fotografia normal, Ele acha sempre que ficou mal e eu chego ao ponto de dizer que está excelente apenas para não ter de tirar outra. Ora, uma pessoa perfeccionista e a outra sem paciência, juntas dá uma junção de pouquíssimas fotografias juntos. Aliás, no geral, aproveitamos tão bem o tempo que estamos juntos, seja em viagens ou até numa simples saída a dois, que nunca nos lembramos de tirar fotografias. É algo rotineiro dizer 'raios, queria fazer um post no blog para falar sobre este restaurante, mas agora já comemos tudo', ou (ainda pior), 'oh, devíamos ter tirado uma fotografia naquele sítio que era tão giro'. Além de não nos considerarmos as pessoas mais fotogénicas à face da terra, ainda temos a falta do gene de tirar fotografias.

      Assim, procurar fotógrafo foi um dos processos mais complicados na preparação do casamento até agora. Tínhamos receio das poses, de não ficarmos bem, de não termos paciência para a coisa e até do jeito da própria equipa que nos acompanharia no próprio dia. Até que ao fim de muita discussão entre um e outro, de muita argumentação, de muitos orçamentos e depois de termos visto imeeeeensos casamentos decidimos por um que nos enchia as medidas (lembram-se disto?). Queríamos algo divertido, tipo fotoreportagem e sem as habituais poses e, principalmente, bonito e de bom gosto que não nos levasse a carteira e a conta bancária (ainda assim nunca pensei dar tanto por um fotógrafo, agora imaginem que foi dos mais baratos que gostamos...). Quando finalmente tomámos a decisão fomos então tratar do pack e optamos por um que incluía a sessão de solteiros, algo que até ao momento de ficar noiva não sabia que existia. Na altura achei estranho, porque raio haveria eu de querer fazer uma sessão de solteiros se não gosto sequer de tirar fotografias? E é aqui que se iniciou a nossa argumentação, a sessão de solteiros serviria para:

        - Conhecer melhor os fotógrafos e sentirmo-nos mais à vontade com eles para o dia do casamento;

        - Para nos habituarmos a ter alguém a tirar-nos fotografias;

        - Para compreendermos o que realmente é tirar fotografias.

      Lá nos consciencializamos de que o ideal seria mesmo fazer uma sessão fotográfica de solteiros, apenas para nos adaptarmos a essa coisa chamada 'fotografia'. No entanto, não sendo a Just e Ele pessoas propriamente normais, decidimos que mais que uma sessão de solteiros, queríamos também fazer algo com alguns amigos e família, no fundo uma espécie de brincadeira para dinamizar um bocadinho a coisa. Por proposta do fotógrafo, de manhã tiraríamos apenas eu e Ele fotografias juntos e de tarde juntar-nos-íamos aos amigos. E assim foi, no dia 1 de Maio de manhã eu e Ele fomos para a Marina da Afurada (apesar do fotógrafo achar que aquilo se chamava Freixo e andarmos desencontrados por uma quantidade estranha de quilómetros) e tirámos umas quantas fotografias. Admito que inicialmente foi bastante estranho, eu e Ele não percebíamos bem o que estávamos ali a fazer, nem como nos deveríamos comportar e posicionar, no entanto o fotógrafo deu-nos uma ou outra dica, principalmente 'brinquem um com o outro, divirtam-se e nós só fotografámos', o que acabou por acontecer. Começamos a brincar um com o outro, basicamente a dizer parvoíces uma atrás da outra (tão típico nosso!) e só assim começamos a sentir-nos à vontade. Não foi tão difícil como tinha imaginado e apesar de ter sido um nadinha constrangedor no início, a verdade é que esse sentimento passou e facilmente nos divertimos com a situação e aproveitamos o momento. Parámos ainda um bocadinho no Cais de Gaia para mais algumas fotografias com a minha cidade e digirmo-nos para uma tarde divertida no Parque da Cidade do Porto. 

        A tarde com os amigos e com a família foi super divertida e correu melhor do que alguma vez poderia ter imaginado. Divertimo-nos um com os outros, brincamos e ficamos com imagens fantásticas. Éramos mesmo nós naquelas fotografias? Admito que este pensamento percorreu imensas vezes a minha cabeça, cada vez que o fotógrafo nos mostrava algumas imagens parecia que estava a ver outras pessoas, alguém habituado a câmaras, habituado a flashes e que faziam sessões fotográficas diariamente. Foi nesse momento, no final desse dia de família, amigos e muito amor que me apercebi que fazer a sessão de solteiros foi uma das melhores decisões que tomamos. Não só ficamos a conhecer melhor os fotógrafos, como eles a nós, como ficamos de tal forma à vontade que as fotografias tiveram a capacidade de captar a nossa essência, aquilo que realmente somos, e não pretendíamos mais que isso. Percebemos que os fotógrafos eram tão loucos como nós e eles perceberam que os nossos amigos ainda conseguem ser mais.

       No final deste longo dia, mas realmente memorável, já deitados no sofá comentamos um com o outro "Hoje demos mais beijos em público do que alguma vez tínhamos dado em tantos anos de namoro, hoje demonstramos aquele romantismo que até nós desconfiávamos ter". Rimos um com o outro, mas ambos de coração cheio e orgulhosos, não só das nossas escolhas, mas das pessoas que temos na nossa vida.

13
Abr18

Vamos Dar o Nó #14

 

       Hoje começa a verdadeira contagem decrescente para irmos dar o nó: 90 dias. Ele já começa a sentir o nervosinho miudinho, notou-se no dia em que fomos escolher as músicas para a cerimónia. Eu continuo a sentir-me tranquila, apenas ansiosa para que passe esta fase da minha vida, estou cansada desta loucura de ter tanta coisa a percorrer-me na cabeça, estou cansada de não ter tempo para parar e desfrutar o momento e a ansiedade apenas aumenta porque quero que o dia do casamento passe para finalmente conseguir respirar um bocadinho. Vá, talvez não seja realmente uma noiva normal, mas acho que aos bocadinhos vocês se têm apercebido disso. Aos poucos as coisas também se vão recompondo, apesar de Ele achar sempre que falta imensa coisa, eu começo a sentir-me orientada e a saber que faltam os pequenos pormenores e não coisas extremamente importantes. As obras têm necessitado de todas as nossas energias e o casamento acaba por passar, de uma forma inconsciente, para segundo plano, contudo o último mês já deu para dar alguns passinhos.

       Durante o último mês conseguimos experimentar as alianças e escrever as nossas gravações para as mesmas (em breve mostro-vos a frase). Tivemos a nossa fabulosa aula de dança e até Ele conseguiu comprar o fato. Foi um mês de pequenos avanços, com os horários extremamente ocupados e sempre com decisões a serem tomadas. A nossa sorte é a fabulosa capacidade de decisão que temos, tenha sido no fato ou nas alianças, eu e Ele temos conseguido tomar a maioria das decisões na hora, sem muitas demoras. Esta capacidade de tomarmos decisões rápidas tem-nos permitido colocar mais uns quantos 'Checks' na nossa lista de tarefas a fazer. As lembranças das crianças já estão lá em casa, as músicas do coro foram decididas na hora e sem muitas hesitações e até os meus sapatos, apesar de não terem sido ainda adquiridos, estão mais que decididos. É verdade que não procurei mais, vi uns únicos sapatos e apaixonei-me e agora não consigo tirá-los da cabeça. Ele costuma ser um bocadinho mais indeciso que eu, contudo tem-se mostrado à vontade para tomar decisões, para despachar situações e com a vontade crescente de riscar mais umas quantas coisas da lista. Aos bocadinhos temos avançado com os preparativos, mesmo tendo a casa num caos e estar cansadinha de obras.

         Assim, a 90 dias do casamento já temos:

  • Quinta: CHECK
  • Fotógrafo: CHECK
  • Cabeleireira: CHECK (Ainda não marquei a hora! Tenho de marcar sem falta!)
  • Maquilhadora: CHECK (Consequentemente, não marquei também a hora e acho que está mais que na altura de o fazer!)
  • Vestido: TRATADO (Começo a ficar um bocadinho ansiosa quanto ao vestido, simplesmente por ainda não o ter visto, no entanto, mais duas semanas e irei entregar os tecidos à costureira.)
  • Carro da noiva: CHECK (Hummm... Quem vai ser mesmo o condutor?)
  • Alianças: CHECK (Prontíssimas, só falta ir buscar!)
  • Convites: CHECK (Ele tem a responsabilidade de entregar dois que estão em falta!)
  • Igreja: CHECK 
  • Padre: CHECK (Não deveria marcar uma reunião?)
  • Lua-de-mel: CHECK (Bendita lua-de-mel! Já começo a estar ansiosa!)
  • Decoração e menu: CHECK
  • Bolo de casamento: CHECK
  • Lembranças: CHECK (A das crianças também já estão adquiridas! Yei!)
  • Fato do noivo: CHECK (E respectivos acessórios.)
  • Coro: CHECK (Escolhido, contratado e músicas seleccionadas.)
  • Sapatos da noiva: Só tenho de os ir comprar, estão mais que escolhidos.

       Durante o próximo mês temos umas quantas coisas para tratar, na próxima semana iremos dar a entrada dos papéis na conservatória, temos a sessão de solteiros no primeiro dia do mês de Maio e ainda vou finalmente fazer o vestido de noiva. São tudo momentos que me deixam ansiosa, não de stressada, não do aspecto negativo, mas principalmente porque os quero viver, usufruir e sorrir muito com eles. A data começa a aproximar-se, não me sinto nervosa nem nada que se lhe pareça, mas começo a ficar ansiosa com o momento. Pode parecer a sensação de despachar o momento, mas a verdade é que simplesmente quero viver aquele dia e depois relaxar, apenas isso. Se os últimos meses passaram rápido, acredito que os três que faltam vão passar num abrir e fechar de olhos e eu até lá só quero organizar-me, orientar tudo e mais alguma coisa e sorrir, ser feliz por este momento da minha vida estar cada vez mais perto.

        Já começa a faltar pouco!

03
Abr18

É possível poupar num casamento?

(Imagem retirada daqui)

 

        Admito que quando decidimos casar, criei na minha cabeça um orçamento um bocadinho irrealista, até porque o noivo é exigente e com gostos muito requintados. Tinha mais ou menos a noção de quanto queria gastar por categoria, mas não tinha bem a noção dos custos associados a cada uma das coisas. Ao contrário do que algum dia tinha imaginado para mim, a forma como me vou casar é bastante tradicional, o piquenique que tinha idealizado na minha cabeça soava a loucura ao noivo e quando dei por mim já andava a procurar quintas, a escolher fotógrafos e até o vestido comprido que nunca me tinha passado pela cabeça. Se é possível fazer um casamento muito acessível? Acredito que sim, aliás, sonhei com isso a minha vida toda, um piquenique com os convidados vestidos de calças de ganga, um parque e apenas a cerimónia da igreja. Bem ao contrário daquilo que algum dia tinha imaginado vou ter direito à grande festa, a todos bem vestidos e àquilo que considero ser um casamento tradicional e bastante caro. No entanto, dentro do tema casamento é possível poupar, por muito difícil que pareça. E como poupar?

 

        Na quinta: a quinta é realmente a maior fatia do orçamento. É onde passamos a maior parte da festa, é onde ficam registadas a maioria das fotografias e é até onde nos deliciamos. Nós sabíamos o que procurávamos, o limite do nosso orçamento era X, e mais do que isso não poderia ser, não havia volta a dar. E como poupar na quinta? Começa logo com a data, a data é uma grande variante do preço da quinta por pessoa. Na maioria das quintas existe uma divisão entre época alta e baixa, a primeira sempre mais cara e depois ainda existe uma divisão no dia da semana, sendo que o sábado costuma ser o mais caro. Na quinta que acabamos por escolher a diferença entre a sexta-feira e o sábado era de quase 10€, o que se formos a fazer as contas é um balúrdio! Outro aspecto a ter em consideração é o número de convidados, na maioria das quintas quanto mais pessoas, mais o preço desce, na nossa aconteceu isso e com o elevado número de convidados o valor desceu de forma considerável. Outra questão que muitos noivos se esquecem ao escolher a quinta é de somar os valores de todos os serviços que são necessários, animação, babysitting, bolo, fogo de artifício, impressões de menus e afins, o que muitas vezes pode compensar uma quinta ligeiramente mais cara do que uma quinta em que não inclui todos os serviços. A nossa quinta fornece todos os serviços, o que além de não nos termos de preocupar com nada, ficou bastante em conta e dentro do nosso orçamento inicial. Negociar, regatear e tentar aproveitar o máximo do que nos oferecem é ESSENCIAL. Não aceitem o primeiro valor que vos apresentem e tentem 'choramingar' por mais um euro que seja, acreditem que conseguem sempre mais algum extra. Com este choramingar baixamos não só o preço, como conseguimos um insuflável para os miúdos e os sparkles de forma gratuita.

 

       Nas indumentárias: Eu, como já referi, decidi mandar fazer o vestido para manter uma tradição de família e até porque não encontrei nenhum vestido que me fizesse ficar apaixonada. No entanto, quando fui experimentar vestidos fiquei escandalizada com o valor dos mesmos, é absolutamente um roubo. Assim, não só mantive a tradição de família como ainda poupei (e espero poupar) um valor enorme no vestido, o que sabe muito bem porque vou ser eu a pagá-lo. Digam o que disserem, mandar fazer é muito mais acessível que comprar feito, além de que nunca fui menina de sonhar com o vestido de noiva e ajuda a equilibrar as expectativas quanto ao mesmo. No fato Ele teve a mãe a oferecer-lho, o que foi uma ajuda enorme, e Ele acabou por se perder um bocadinho, mas não nos custou no orçamento. Relativamente a sapatos, decidi que quero sapatos de cor, o que faz o valor baixar significativamente, mas não tenho procurado em lojas de noivas e cerimónias, mas sim em sapatarias normais. Apaixonei-me por uns, muito acessíveis, confortáveis e estou a pensar personalizá-los um nadinha. Acessórios, os brincos serão a minha coisa velha, a pulseira é que quero perder-me numa Pandora que me apaixonei, estava era a ver se encontrava alguma promoção que não me levasse a carteira.

 

       Na cabeleireira e maquilhagem: Pelo que tenho ouvido estes serviços são verdadeiros balúrdios, basta utilizarem a palavra NOIVA que o valor dobra de uma forma miraculosa. Antes sequer de começar a procurar decidi falar com a minha cabeleireira, que já me tinha feito penteados para cerimónias, e ela aceitou fazê-lo ao preço normal. Confio nas suas capacidades e no seu bom trabalho e não me leva mais por isso. A maquilhagem decidi experimentar na minha esteticista a um casamento que fui, fiquei tão agradada com o serviço que pedi para me maquilhar para o dia do meu casamento. O valor? Miraculosamente acessível, sem roubos, sem excessos e com tudo a que tenho direito. Não precisei de procurar, bastou-me falar com as pessoas em que já confio e apercebi-me que poupei imenso nestes dois serviços.

 

       Em convites e marcadores de mesa: Recorremos ao DIY, ou seja, fizemos nós mesmos. Os convites que queríamos eram 4€ cada um, o que nos faria gastar 324€ e isso estava completamente fora de questão. Com a compra do material, mesmo com o erro da renda, os convites ficaram-nos por 156€, menos de metade dos orçamentos que nos deram. Não só conseguimos fazer aquilo que tínhamos idealizado e que não víamos em lado nenhum, como foi uma poupança enorme. O mesmo acontecerá com os marcadores de mesa, personalizados, ao nosso gosto e feitos à nossa imagem. Não me imagino a gastar mais de 10€ para os fazer. É verdade que não estou a contar com o tempo que perdemos a executar tais tarefas, mas afinal é a nossa carteira que está a ser poupada.

 

        No fotógrafo: ok, aqui foi a nossa dor de cabeça. Escolher o fotógrafo foi o mais complicado de todo este processo. Ele queria o pacote de vídeo, fotografia, drone e mais uns quantos pormenores, eu apenas me queria apaixonar pelas fotografias e pelos vídeos. A verdade é que existem fotógrafos para todos os preços, o problema relaciona-se com a qualidade e o gosto de cada um e aqui, pela primeira vez, tivemos de fugir ao orçamento. No entanto, o fotógrafo que apenas funciona com packs e o que queríamos tinha demasiadas coisas, tentamos negociar. Tirámos uma coisa aqui, tiramos outra ali, acrescentamos uma que não estava incluída e ainda conseguimos incluir as ofertas dos convidados no pack. Admito que não foi uma negociação fácil, admito que ficou acima daquilo que esperava, mas ainda conseguimos poupar quase 500€.

 

        Há ainda pequenas coisas em que se consegue poupar na concretização de um casamento, como muitos dos pormenores que a nós apenas nos parecem panisguices. Queria ver se ainda fazíamos os cones para as pétalas e deixávamos para trás as lágrimas, o arroz colorido e outros afins que nos parecem completamente desnecessários. Optamos por personalizar o topo do nosso bolo com o nosso logo e o mesmo para uma caixa de madeira dos chineses, que iremos personalizar, para o nosso porta-alianças, tudo feito por uma amiga que ficará a valores irrisórios. No que diz respeito à lua-de-mel pedimos dezenas de orçamentos e no fim negociamos com a empresa, queríamos muito uma em específico e um hotel em concreto, o que nos fez apresentar uma outra proposta e nos fez poupar 200€. As lembranças das crianças irão reverter a favor de uma associação, acessíveis e solidárias. O mais importante quando preparamos um casamento é mesmo não nos perdermos com pormenores e pormenorzinhos, evitar utilizar a palavra NOIVA seja em que momento for para não valorizar o preço e tentar procurar pelo que nos é mais familiar e não apenas porque é XPTO. É necessário fazer muitas contas, é necessário regatear (algo que pensava não ter jeito nenhum) e até é necessário pedir muitos orçamentos, acreditem que assim irão realmente concretizar algumas poupanças que no final serão importantes para o vosso dinheiro.

       Alguém tem mais dicas? Serão sempre bem-vindas, afinal ainda tenho algumas coisas para fazer!

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