A revolta das malas
(Imagem retirada da Internet)
Ou como se diz no norte, das carteiras.
Conversa de há um mês atrás:
- Já levaste a tua carteira ao sapateiro? - diz Ele ao ver que a minha carteira castanha do dia-a-dia está cada vez pior.
- Oh, não. Esqueço-me sempre, mas vou ver se trato disso.
- Mas estás à espera que ela rebente? É que está cada vez pior. - o conselho do homem que menos se preocupa com as minhas carteiras, ou melhor, que odeia carteiras de mulher em que não caiba a dele.
Passado mais de um mês e mais uns quantos avisos d'Ele hoje de manhã decidi levar a dita carteira ao sapateiro para arranjar as alças e coser o forro que rasgou esta semana, por isso toca a trocar as tralhas para uma carteira gira de tecido que este ano ainda não tinha pegado.
- Quando estará pronta? - pergunto à senhora depois de a entregar e guardar o papel na carteira que trazia ao ombro.
- Só sexta-feira que temos tido muito trabalho.
- Sim, sem problema. Obrigada.
Saio eu da loja toda contente por finalmente ter levado a minha carteira castanha para arranjar quando a dita carteira que trazia ao ombro se decide estatelar no chão com a alça rebentada. O meu ar de parva foi tanto que ainda fiquei alguns segundos a olhar para a carteira no chão a olhar-me com ar reprovador.
Mas que sorte! Será que após a revolução tecnológica cá em casa agora é a vez da revolta das malas?
Haja sorte! (versão 2.0)
P.S.1: Há cerca de 20 minutos a minha plastificadora de material para o trabalho também decidiu entrar antecipadamente na reforma.
P.S.2: Começo a achar que vou ter mesmo de procurar o Prófessor cura túdo.