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justsmile

10
Jan15

10 dias sem facebook

(Imagem retirada da Internet)

 

É verdade, 10 dias sem facebook, e sabem que mais? Estou viva! Ainda não subi paredes. Ainda não me comecei a arranhar toda e nem morri. É que nem maluquinha estou a ficar. Se sinto falta? Alguma, mas não tanta como poderia imaginar e até o namorado achava que não ia aguentar tanto tempo.

O que sinto falta? De seguir as páginas que tinha o hábito de acompanhar. Sinto falta de falar pelo chat com os amigos mais próximos que agora até me enviam mensagem a perguntar o que se passa comigo. Dar informações a um grande grupo de pessoas (como a minha antiga turma). Sinto falta de conseguir aceder a determinados sites com o login do facebook, em que não tinha de preencher tudo.

Do que não sinto falta? Das fotografias das vidas perfeitas de toda a gente. Não sinto falta de postes ridículos. Nem sinto a falta de ver a refeição de tanta gente. Muito menos de me perder horas a ver todo o tipo de coisas.

No entanto, o facebook tornou-se numa rede social tão alargada e abrangente que se torna complicado no dia-a-dia realizar determinadas tarefas. Se calhar complicado não será a palavra, talvez prático seja mais adaptado à situação. Voltei a ter de usar o telemóvel com mais frequência para comunicar com os amigos. Tenho ido aos próprios sites verificar as novidades em vez de encontrá-las através de um único link. Transmitir informações a muitas pessoas voltou a ser através de email, infelizmente, não tenho a certeza se a mesma chegou a todos ou não.

Apesar das desvantagens que encontrei em não ter a minha conta do facebook activa, encontrei muitas outras vantagens. Tenho passado menos tempo no computador e recorrido a outros sites para obter informações. Voltei à era pré-facebook e acabo por perder menos tempo a ver páginas e fotografias. E de certa forma, tem me sabido muito bem. Não ando a par da vida de ninguém (porque apesar de 90% das pessoas dizer que quando vai ao facebook não vê a vida dos outros, a verdade é que é impossível não se deparar com ela) e eu que não me considerava completamente viciada no facebook, agora percebo que não o era mesmo. Apenas o usava como passatempo e para estas questões mais práticas e esta 'desintoxicação' fez-me ver que até sou pouco dependente do facebook, ao contrário de tanta gente.

Ao fim de 10 dias sinto-me assim, agora vamos ver daqui a 20 dias qual será a sensação.

 

01
Jan15

Janeiro sem Facebook

(Imagem retirada da Internet)

 

Dia 1 de Janeiro, primeiro dia de 2015 e primeiro dia para a concretização do meu primeiro objectivo: 30 dias sem Facebook. Para muitos poderá parecer ridículo, para outros uma atitude insignificante e ainda para alguns uma atitude corajosa. A verdade é que para mim apenas se trata de uma 'desintoxicação' desta tão famosa rede social.

 Porquê? Questionam-se vocês. Não, não passo 24 horas no facebook. Não, não posto todo o tipo de coisas que vejo, vivo ou experiencio. E não, não coscuvilho toda a gente, apesar de claro ver muita coisa sobre a vida dos outros. Até porque o poste que escrevi em julho de 2013 para mim mantém-se actualizadíssimo, mas pura e simplesmente porque me sinto cansada. 

Comecei a aperceber-me gradualmente que assim que ligava o computador à noite, depois de um dia de trabalho e sem acesso à internet, a primeira coisa que fazia era ir ao facebook. Apercebi-me que quando estava aborrecida ia ver as notícias mais recentes no facebook. Cada vez que observava o mural das actualizações só via gente sempre feliz, com saídas, viagens, prendas novas, restaurantes caros e fotografias aqui e ali com o namorado. Mas foi agora no fim do ano de 2014 que acordei, pois toda a gente tinha um vídeo cheio de fotografias de um ano feliz e eu nem vídeo conseguia ter de tão pouca coisa que coloquei (2 fotografias...). Este último aspecto despertou-me para a realidade. Nunca me senti na necessidade de mostrar ao mundo que sou feliz, nunca precisei de mostrar a toda a gente que amo o meu namorado, mãe, sobrinhos e afins. Nunca fui pessoa de dizer que hoje vou ao cinema, que amanhã leio o livro X e que depois vou ao restaurante tal. Mas no fundo o facebook tornou-se nisso para a maioria das pessoas com quem tenho contacto pelos meios virtuais e quando estou pessoalmente com eles, as suas vidas não parecem ser tão cor-de-rosa quanto isso.

Senti que despertei para o tipo de hipocrisia que existe nesta rede social ao ouvir comentários como 'Ai já foste a este restaurante? Eu não vi nada no face. Viste aquele concerto? Oh... não colocaste nada no facebook porquê, eu coloquei.'. Começou a parecer-me que as pessoas não sabem que sou feliz só porque não partilho tudo na rede social, ao contrário do que elas fazem. Parece-me tudo demasiado artificial, uma necessidade enorme de se mostrar que se tem, que se faz e que se vive. Uma necessidade de mostrar ao mundo que se conseguiu aquilo, que se fez aquilo e que agora se ama estar com esta pessoa. Uma necessidade que eu não preciso, a minha felicidade é minha e não é por não colocar em cartaz 24 horas por dia que não deixo de ser feliz. Não me interpretem mal, eu própria coloquei uma fotografia com o namorado quando fomos a Madrid, eu própria informei a felicidade da chegada de mais um sobrinho e até quando terminei o curso coloquei o fim da minha caminhada. São realmente marcos importantes e que gosto de partilhar, não me importo, mas não preciso de dizer que fiz biscoitos, que comi francesinha, que li Saramago e que pintei o cabelo de vermelho. Acho que de tanta coisa boa que o facebook tem (e tem mesmo muita), comecei a irritar-me de forma fácil com a felicidade virtual transmitida por 90% dos seus usuários.

Assim, nasceu a minha resolução de 30 dias sem esta rede social. Tentar-me afastar desta hipocrisia recente, em que todo o mundo é feliz e melhor que eu. Tentar eliminar o vicio de ligar o computador e aceder imediatamente à plataforma. E, voltar a usar os meios tradicionais (como quem diz...) de comunicação, o email e o telemóvel.

Informei toda a gente, tanto na página do blog como no perfil privado e durante 30 vou estar inactiva por aquelas bandas. O namorado diz que não sou capaz, os amigos acham exactamente a mesma coisa, ou que é por causa do chat, ou pelas ofertas de emprego, ou pela coscuvilhice. Mas eu estou confiante, porque sempre que algo depende de mim própria consigo atingi-lo, mesmo que seja eliminar um vício.

Dia 1 sem facebook: CHECK!

Ninguém quer aceitar o desafio?

04
Jun14

Mais um passinho, mais um orgulhozinho :)

(Imagem retirada da Internet)
Em Setembro de 2013 fui a Lisboa, lembram-se? Fui a um seminário apresentar o meu projeto de investigação, aquele que me permitiu terminar a licenciatura, aquele que me envolveu em leituras de artigos científicos durante dois anos e aquele que me fez ter uma óptima nota e ir a defesa. Sabem agora aonde ele me leva? Pois é, desta vez vou para a outra ponta do país falar sobre Comunicação Não-Verbal, falar sobre algo que me fascina e que tanto prazer me deu estudar e vou porque alguém amoroso me incentivou a candidatar-me à apresentação. E aqui vou eu daqui a umas semanas, voltar ao lugar onde comecei os primeiros passos pelo mundo da Terapia da Fala. Sinto-me orgulhosa e entusiasmada. Esta boa notícia veio no momento certo para me devolver a motivação. Quando recebi o email senti o meu coração a bater a mil à hora e levou-me um sorriso ao rosto. Apesar de desempregada e sem dinheiro continuo a dar os meus passinhos, passinhos de bebé, mas que para mim significam um mundo novo.
Que venha mais este passinho, que venha mais esta pequena (grande) conquista, agora só falta mesmo o emprego :)

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