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justsmile

15
Dez20

E os objetivos de 2020?

        Tinha tantos planos para 2020, queria fazer tanta coisa, queria concretizar outra tanta e... e parece que tudo foi adiado. Quase que parece que este ano ficou entre Janeiro e Março e de repente estamos novamente em Dezembro. Apesar disso os objectivos parecem não terem sido tão desleixados quanto isso, alguns aconteceram e outros se não aconteceram foi por causa do bicho cujo nome não deve ser pronunciado. Um dos objectivos que tinha na minha mente, mas que não escrevi em todo o lado foi encontrar um emprego melhor e esse foi sem dúvida um caso de sucesso na minha vida! Outro objectivo concretizado foi realmente o processo da casa estar finalmente aprovado e ainda ter conseguido fazer o empréstimo, foi sem dúvida um dos maiores sucessos que eu e Ele tivemos este ano (e nenhum deles estava totalmente dependente de nós...). Por isso, apesar de 2020 ter sido uma 'nhaca' algumas coisas boas aconteceram e a concretização de alguns dos meus objectivos é uma dessas coisas boas! 

         Fazer pelo menos 12 receitas novas provavelmente até fiz mais! Este ano experimentei imensa coisa, até porque cozinhar tornou-se num verdadeiro prazer nos dias em que ficamos fechados em casa. Fiz pães de leite, fiz maravilhas de chocolate, fiz caril de legumes, fiz hambúrgueres de feijão preto, fiz bifanas, fiz imeeeensa coisa! E sabem a melhor parte? Tenho feito várias vezes receitas novas, apanhei-lhe o gosto e adoro experimentar fazer coisas diferentes, principalmente agora que temos tentado mudar a nossa alimentação.

        Ler pelo menos 12 livros tenho de admitir que aqui a pandemia foi uma bênção, até hoje não sei se não tivessem sido aqueles meses de isolamento se tinha conseguido ler tantos livros e todos eles enormes! Foram muitas páginas de boas leituras. Terminei na semana passada o meu 13º livro e que é uma Biografia (um verdadeiro passado na minha variação de leituras)! Reading challenge complete!

         Visitar uma capital europeia este ponto nem comento, só não choro porque, porque!

 

        Manter as idas à Ioga e ao ginásio acho que nunca fiz tanto exercício como este ano. A verdade é que o ginásio ficou pelo caminho em Março, mas desde aí que nunca parei totalmente de fazer exercício em casa com uma app pela qual me apaixonei. Não só sou uma das maiores fãs de ioga neste momento, já estive em melhor forma antes de começar este ano lectivo, mas a ioga serviu-me de escape e salvação para as minhas dores de costas. Aliado ao ioga comecei a fazer Hiit da app e tenho tentado manter uma certa rotina, é verdade que mudar de emprego ainda não me permitiu criar uma rotina, mas é um dos meus objectivos para o próximo ano, até porque na Black Friday aproveitei e paguei a anuidade da app por um valor simbólico e preciso de fazer render esse valor.

 

        Dizer mais vezes que não, não me meter em tanta coisa ao mesmo tempo e manter a tranquilidade na minha vida. Mais uma vez, bendita pandemia que me permitiu dizer que não a muita coisa. Aliás, poucas sugestões surgiram e tudo por causa do bicho cujo nome não deve ser pronunciado, mas compreendi que preciso desta calma na minha vida. Dentro de mim, bem lá no fundo, sinto saudades de alguma actividade extra que me permitia alguns convívios sociais, mas o meu corpo e a minha mente está a adorar ter tempo para relaxar. Então agora que aprendi a limpar a casa à sexta-feira, sou fã do fim-de-semana de relax!

          No meio de tanta coisa estranha que aconteceu ao longo deste ano, tenho de estar orgulhosa com tudo o que conquistei, com cada passo que dei e, no fundo, estar grata por tudo o que recebi em 2020. E vocês o que conseguiram alcançar em 2020?

11
Dez20

O melhor de 2020

        Neste ano estranho de 2020, coisas boas aconteceram, mas foi complicado conseguir escolher o melhor deste ano ao nível das artes. Não pus os pés no cinema, fui apenas a um concerto ainda antes da pandemia e pouca coisa interessante e fora da rotina acabei por fazer. Mas se pensar bem foi um óptimo ano para séries, livros e filmes no sofá!

1. A Série

        Vi umas inúmeras séries, vi alguns filmes e perdemos horas na Netflix (bendita sejas!), mas sem dúvida alguma que a série que mais nos prendeu ao sofá foi Peaky Blinders. A qualidade desta série sobre uma família 'gangster' em Inglaterra fez com que devorássemos todas as temporadas em tempo recorde. É uma série de acção, história e com uma grande imprevisibilidade, o que nos faz desejar por cada novo episódio.

2. O Filme

        Não foram tantos assim os filmes a que assisti, mas este ficou-me na memória. Snu passou na RTP1 e conta a história de amor de Francisco Sá Carneiro com Snu, a Editora Publicações D. Quixote. Gostei tanto de conhecer a história de amor deste político tão genuíno e com um fim de vida tão trágico. Uma história de amor simples e tão bela.

3. O Livro

         Na área dos livros, não que tenha lido tanto quanto isso, mas quando pensei nos livros deste ano dois surgiram-me logo no pensamento, A história de uma serva e Para onde vão os guarda-chuvas, mas sem dúvida que tinha de optar pelo último. Para onde vão os guarda-chuvas ficou gravado na minha memória como um dos melhores livros de sempre, a simplicidade e ao mesmo tempo a complexidade do livro me deixaram presa às suas imensas páginas, mas valeu tão a pena esta aventura! É um livro impossível de não aconselhar.

4. A viagem

          A melhor viagem de 2020 foi a que ficou no meu imaginário, aquela que vi por um canudo. Aquelas férias de sonho que estavam tão bem programadas, mas veio a pandemia e pimba! O único passeio que fizemos este ano, com isto tudo do covid-19, foi realmente o meu aniversário por Chaves. A verdade é que nem tão cedo me imagino a viajar, mas quem sabe esteja mais perto do que realmente considero.

5. O post

          Este ano fez com que andasse um bocadinho desligada do blog, acho que a rotina e a falta de algo bom para escrever ou até de novidades me impediu de estar tão presente. No entanto, ao olhar para trás vejo que o post que me deu mais prazer foi "E o ritmo da vida desacelerou", pois desta fase da quarentena consegui incutir algumas estratégias no meu quotidiano que conseguir transpor para o meu dia-a-dia mais 'normalizado' como comentei em "Hábitos que ficaram do confinamento". Estes novos hábitos ficaram na minha rotina, ainda hoje e ainda bem!

 

          Por isso, 2020 foi um ano de treta? Foi, têm toda a razão, mas de certeza que conseguem encontrar coisas boas nele. E quais são as vossas coisas boas?

08
Dez20

O que aprendi em 2020!

(Imagem retirada daqui)

       Este ano foi sem dúvida um ano estranho para todos nós. A sensação que tenho é que 2020 me impediu de criar boas memórias, que me impediu de fazer uma lista enorme de coisas que gostava de ter feito, no entanto consegui retirar algumas aprendizagens de 2020. Aliás, acho que se alguém não tiver aprendido alguma coisa este ano é porque algo de muito errado está na vida dessa pessoa. Acredito que 2020 nos ensinou muito sobre a sociedade a que pertencemos, sobre a natureza e sobre as nossas verdadeiras prioridades e que toda esta pandemia nos obrigou a gerir essa informação. Este foi um ano que deu oportunidade a toda a gente para parar e reflectir sobre a vida, sobre as coisas que são realmente importantes e sobre as nossas prioridades. Este foi um ano propicio à auto-reflexão. E o que aprendi com 2020?

       Que realmente o melhor lugar do mundo é a nossa casa, onde nos sentimos protegidos e onde nos devemos sentir bem. Eu sempre fui caseirinha e sempre adorei estar em casa, em nenhum momento do confinamento (como fui partilhando com vocês) me senti presa. De um momento para o outro fomos obrigados a desacelerar na vida, algo que há muito desejava e a verdade é que acabou por me assentar que nem uma luva. Desta obrigação de ficar em casa consegui criar uma rotina saudável para mim mesma e consegui transpor algumas dessas mudanças para o meu dia-a-dia, mesmo depois de voltar ao trabalho presencial. Por incrível que pareça, nunca me cansei de estar em casa, claro que senti a falta de algumas coisas, mas a verdade é que a solução para um problema gravíssimo passou mesmo por ficar em casa.

       Aprendi em 2020 a aceitar as mudanças de planos, custou, ainda me custa, mas a verdade é que não há nada que neste momento possa fazer (ou pelo menos que deva) para manter os meus planos para este 2020. Imensas coisas da minha lista de pré-30 ficaram por fazer devido a esta terrível pandemia. Deixei de criar tantas memórias que desejava, deixei uma das minhas viagens de sonho passar-me à frente dos olhos, mas tive de aceitar. Tive de compreender e deixarem as coisas acontecerem naturalmente, é claro que me custou, achava que 2020 ia ser um ano memorável pelas coisas boas, mas a verdade é que se tornou memorável devido às coisas menos boas e a esta terrível pandemia. Lidar com este ano teve todo um processo de aceitação, estranho, mas aprendi que os planos podem e deverão ser alterados sempre que seja necessário e que está tudo bem. A adaptação é necessária e a aceitação é um complemento para que lidemos bem com toda a nova situação.

        Este foi mais um ano em que permitiu consolidar o conceito de 'nunca deixar de lutar', seja por que sonho for. Há cinco anos escrevi no Dear Future Me que gostava de construir a minha casa e que gostava de estar a trabalhar em contexto escolar. A verdade é que este ano foi um conjunto de pequenas conquistas nesse aspecto, a nossa casa tem sido planeada e está prestes a começar, tudo com pequenos passinhos e ao fim de tantas tentativas consegui entrar numa escola através do Ministério da Educação. Lutar é sem dúvida a palavra chave de todos estes processos, não desistir é o conceito certo. É óbvio que houve momentos em que quis desistir, houve momentos em que nem quis tentar, mas tenho ao meu lado a pessoa certa e se não fosse por Ele acho que hoje ainda estaria no mesmo sítio, sem ter lutado pelos meus sonhos e os meus objectivos.  

         Apesar de tudo, 2020 trouxe novas aprendizagens. A vida este ano pareceu por momentos estagnada, noutros que andou demasiado rápido. Houve momentos de alegria e de muitas lágrimas, mas pelo menos aprendi com tudo isso. Se calhar é isso que levo no coração deste ano tão estranho, a sensação de que aprendi muito.

 

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