Adeus, adeus, Junho!
(Imagem retirada daqui)
Há quem dia que Janeiro é um mês gigante. Este ano, muitos disseram que Março foi o mês mais longo do ano, mas para mim? Para mim Junho pareceu não ter fim. Estava ansiosa que o mês terminasse, aliás, por mim virávamos já as páginas do calendário e íamos já para 2022 para ter a certeza de que as coisas já teriam normalizado um bocadinho. Tudo uma questão de precaução!
Mas Junho foi realmente um mês longo para mim, até as noites se tornaram longas e o sono andou fugido (tirando durante o dia que decidiu sempre aparecer!). Junho foi o mês de voltar para o local de trabalho, mais ou menos que este não é realmente o meu local de trabalho, pelo simples capricho de alguém. Junho foi o mês de novas alterações de horários por causa do capricho da pessoa que nos mandou para o novo local de trabalho. Junho foi o mês de aprender que a pandemia não ensinou nada a muita gente, nem empatia, nem cordialidade ou regras de educação. Junho foi o mês de voltar com a avó ao hospital e de ficar com o coração nas mãos (ironia da vida, fez este mês um ano que tinha estado com ela no hospital exactamente pela mesma razão). Junho foi o mês de parar o exercício por causa de um joelho que ainda não consegui perceber o que raio lhe deu. Junho foi o mês de ver ainda menos o maridinho por causa dos horários desfasados que agora temos. Junho foi o mês de mandar o carro para o mecânico, duas vezes, mal recebo a chaves, lá foi ele outra vez (e isto sem piada, o problema foi descoberto da primeira vez que peguei no carro depois de o mecânico o ter deixado em casa). Junho foi o mês de começar a sair de casa com todos os receios e mais alguns. Foi até o mês de começar a viver esta nova realidade tão estranha. Junho, mês de despesas extras e dores de cabeça.
Cansaço. Frustração. Preocupação. Estas foram as três palavras do mês de Junho. Vamos já para 2022?