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justsmile

27
Mai20

Em casa, mas a fazer exercício

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(Imagem de Just Smile)

        Quem olha para as fotografias pode pensar que sou uma pessoa muito fit, que sempre fiz exercício e que sou viciada nele, mas isso nem próximo está da verdade. Sou um tanto ou quanto preguiçosa, mas até que sempre gostei de fazer exercício e sempre tentei fazer alguma coisinha. O maior prazo de tempo que estive sem fazer qualquer tipo de exercício físico foi durante a faculdade, tempos em que deixei de ter vida, mas antes disso praticava com alguma regularidade, joguei andebol e badminton e de certa forma sempre andei ligada ao exercício. Quando arranjei o meu primeiro emprego meti-me na Zumba e no prazo de um ano percebi que aquilo não era para mim, depois voltei à piscina onde melhorei a minha coordenação respiratória e onde as minhas costas melhoraram de forma significativa. Pela mesma altura da natação decidi que a minha elasticidade estava a ficar péssima e decidi experimentar a Yoga. Admito que não fiquei logo adepta, mas fui insistindo e até lhe ganhei um certo gosto. Em Setembro de 2019 decidi optar por experimentar um ginásio aqui perto de casa onde também tinha Yoga, fui tentando fazer circuito e yoga, por vezes fazia um ou outro, mas não falhei muitas semanas. Até que chegou a quarentena.

      Em casa não há escritório e não consegui adaptar-me ao estar sentada à mesa da cozinha, onde alguns dias da semana Ele também faz teletrabalho, e tenho feito o meu teletrabalho no sofá, com almofadas e a tentar manter-me, o mais possível, ergonomicamente correta. Mas a verdade é que o teletrabalho é 98% sentada, algo que não acontecia no meu local de trabalho em que conseguia que fosse cerca de 60% a 70% sentada e as costas começaram a queixar-se. Assim, decidi seguir os conselhos da professora do ginásio e retomar a física em casa, desde então que há anos que não fazia tanto exercício! Comecei por fazer apenas o que a professora mandava, aulas de circuito, mas comecei a notar que voltava a perder elasticidade e decidi procurar vídeos de yoga e apaixonei-me pela Downdog App. Sei que não é gratuita, apesar de ter usufrui do um mês assim, mas não a consegui largar e agora sou capaz de fazer os exercícios do ginásio e a yoga logo a seguir.

        As costas melhoraram, a tensão de estar confinada em casa há quase três meses também e a verdade é que até o meu corpo sofreu uma transformação enorme. Arrependo-me de não ter tirado uma fotografia no início da quarentena para a poder comparar com agora. Aumentei o meu peso e garanto-vos de que é de massa muscular, assim como todo o corpo ficou bem mais tonificado. Na yoga tenho visto a minha evolução ao nível da elasticidade e é surpreendente como evolui nos últimos dois meses. No final do trabalho (em que me obriguei a cumprir horários), desligo o computador, troco de roupa e lá vou eu para o chão da sala. Estou em casa, mas nunca fiz tanto exercício como agora. E vocês?

22
Mai20

Férias por um canudo

(Imagem retirada daqui)

         Nos dois últimos anos temos conseguido planear um bom tipo de férias, em locais com água quente e de papo para o ar. O tipo de férias que Ele adora, comer, beber, dormir e apanhar sol. Temos ido para fora da Europa, México e Marrocos, para aproveitar as águas quentes e os pequenos paraísos da terra. Este ano, tinha conseguido convencê-lo a passarmos férias pela Europa num dos países que mais gostava de conhecer, Itália. Ele já se tinha mentalizado que não iam ser umas férias de papo para o ar, mas eu andava desejosa por fazer uma viagem em que o maior prazer seria conhecer uma nova cultura e aumentar os meus conhecimentos sobre um país tão rico. Andei imenso tempo a investigar qual a melhor maneira e forma de conhecer Itália e, claro está, a mais económica. Queria mesmo, pela primeira vez, fazer uma verdadeira roadtrip e conhecer um dos países que mais me chama à atenção. Sabia que ia ser cansativo, Ele também, mas iríamos ter tempo para descansar quando chegássemos das férias. Compramos a viagem de ida para Roma em Setembro e em Fevereiro a de vinda de Milão, sempre para aproveitar os preços mais baratos. Tinha já tudo imaginado na minha cabeça e planeado no mapa. Os hotéis já estavam marcados em Roma, Toscana, Florença, Veneza e em Verona, íamos fazer uma roadtrip de uma semana por Itália, e até já tínhamos conseguido acertar o orçamento para tal viagem. Ia realizar um dos meus sonhos este verão durante as férias de Julho, até que... Chegou o Covid-19.

         Com a chegada do Covid-19 as férias foram por água a baixo, aqueles planos que estavam tão bem definidos na minha cabeça desapareceram e o cancelamento dos hotéis começou. Admito que quando tudo começou ainda pensei "Oh, em Julho já vai estar tudo bem!", mas há medida que o tempo foi passando comecei a perceber que tal coisa não iria acontecer com tanta facilidade. Comecei a desmotivar e compreendi que a coisa mais acertada a fazer era realmente começar a cancelar as férias deste ano e a tirar da minha cabeça os planos que já estavam feitos. Eu, que anseio todo o ano pelas férias e por novas aventuras, senti-me desiludida, quase ultrajada por toda esta situação do Covid-19, mas compreendi a necessidade de tudo ser cancelado. Ciao bella Itália!

         "Oh, mas podes ir de férias cá dentro", pois, mas admito que sou uma mariquinhas (assim como o maridinho) e ainda não estamos com coragem de fazer seja o que for e onde for. Eu sei que haverá segurança, eu sei que precisamos de voltar a dinamizar a economia, mas a verdade é que tenho de ir dando passinhos de bebé e não me imagino a entrar na mesma piscina que tanta gente, mesmo sabendo que é seguro ou até a ir à praia com tanta facilidade como iria noutra altura qualquer.

           Por isso lá se foram as férias de 2020... Serei a única a pensar assim?

 

20
Mai20

A saga da casa... #5

(Imagem retirada daqui)

        A última vez que vos falei da minha casa ou futura casa aqui as coisas estavam mais do que paradas, mas ao fim de quatro meses a coisa parece finalmente começar a ter pernas para andar. Não, ainda não desisti da coisa, mas a verdade é que agora tudo começa a parecer mais real e mais assustador.

        O processo na Câmara parece estar em fase final e neste momento estamos a dar andamento ao pedido de crédito e a pedidos de orçamentos a empreiteiros e trolhas. A combinação das últimas duas coisas juntas é que é verdadeiramente assustador, o preço das coisas comparativamente ao valor que estamos a pedir. Acredito dentro de mim que iremos conseguir ter a nossa casa, com alguns sacrifícios pelo meio, mas há sempre aquele 'se' que se levanta no canto da nossa cabeça e que teima em mostrar o lado perigoso da situação. No fundo é o maior empreendimento da nossa vida e que, espero eu, seja para uma vida! 

        Pedir orçamentos a vários empreiteiros tem vantagens e desvantagens é que o mais barato dos baratos levanta muitas dúvidas, apesar de ser aquele a quem queremos dizer automaticamente que sim (logo eu que sou uma controladora das finanças) e depois é o nó que nos dá no cérebro. De cada vez que olho para um orçamento, em que não percebo metade do palavreado, olho só para a parte financeira e o resto o maridinho que trate que é mais da área dele. Todo este processo é bastante assustador devido aos milhares que se apresentam à minha frente, é sem dúvida um dos maiores compromissos da minha vida e isso deixa-me inquieta.

          Parece que finalmente a casa está a ter pernas para andar.

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