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justsmile

31
Mar20

Os últimos dias dos nossos pais (4/12)

(Imagem retirada daqui)

       Joël Dicker nunca desilude. Sou realmente fã do autor, desde A verdade sobre o caso Harry Quebert e tenho acompanhado todos os seus livros, na lista ainda faltava este que finalmente entrou cá em casa numa excelente promoção. E, novamente, Joël Dicker não desilude. Este foi mais um livro envolvente, que nos levou a viajar pelo passado, para a II Guerra Mundial o que tornou tudo bastante mais entusiasmante.

       Este é um livro sobre espiões, mais do que espiões, sobre um grupo de desconhecidos que passam imensas adversidades e que acabam por se transformar numa verdadeira família. O livro anda em torno, na maioria do tempo, dos campos de treino para espiões e da importância que estes tiveram durante a II Guerra Mundial e como conseguiram auxiliar na vitória dos Aliados. Um livro que em que no meio da guerra acaba por surgir o amor, tinha de acontecer, e que nos envolve de forma plena. Adorei o livro, adorei a envolvência, adorei a escrita e a história. O fim surpreende qualquer leitora, não é aquilo de que estamos à espera, mas é algo que o autor consegue sempre fazer, surpreender o leitor.

        Os últimos dias dos nossos pais é um excelente livro para quem gosta de acção e de um livro que nos faz prender do início ao fim.

23
Mar20

As coisas que pensava fazer em quarentena...

(Imagem retirada daqui)

        Quando me disseram que iria ficar em casa em teletrabalho durante duas semanas, a primeira coisa que pensei foi que iria conseguir fazer coisas que de outra forma não conseguiria. Pensei que iria cozinhar mais doces, que iria ter tempo para limpar os vidros da casa (que ainda são uns quantos), que poderia ler mais um pouco, ver mais um pouco de televisão ou até organizar algumas gavetas e armários. Uma semana passou e quantas destas coisas consegui fazer? Nenhuma. Vejo pessoas na internet, aqui e ali, a queixarem-se de não terem nada para fazer, de não conseguirem ocupar o tempo livre, de já estarem a ficar loucos de estar em casa. Eu? Não me queixo de nadinha disso, só da quantidade de trabalho que tenho tido que, por incrível que pareça, parece ser superior ao que tinha na minha rotina diária de trabalho. Aliás, consegui perfeitamente diferenciar os dias de trabalho do fim-de-semana, até porque não tive de madrugar, nem sequer de passar o dia inteiro em frente a um computador para preencher documentos. 

           Ao fim de uma semana de teletrabalho, apercebo-me que a quarenta voluntária não está a ser como tinha imaginado. As rotinas já foram estabelecidas, o trabalho está em primeiro lugar e logo a seguir estão todas as tarefas do dia-a-dia, por isso a ânsia pelo fim-de-semana mantém-se, nem que seja para fugir um bocadinho à rotina ou relaxar como tanto gosta.

             Sou só eu que imaginei esta quarentena uma cena mais relaxada?

18
Mar20

Modo: Teletrabalho

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(Imagem de Just Smile)

     A minha sala, outrora linda e arrumada, foi agora convertida no meu escritório de trabalho. Admito que, apesar de ser ergonomicamente incorrecto, sempre adorei trabalhar e estudar no sofá. Mexo-me à vontade, elevo o computador com almofadas e até quando estou a escrever sinto-me minimamente confortável. Passar bastante tempo em casa nunca foi um problema meu, sempre adorei fazê-lo, mas é a primeira vez que estou no processo de teletrabalho e apercebi-me de algumas coisas. Sou muito mais produtiva em casa, do que quando estamos em pausas lectivas. Apesar do que seria possível pensar, em casa mantenho-me mais focada e após definir a lista de tarefas para o dia, mantenho-me atenta e esforço-me bastante para conseguir fazer o 'check' de cada um dos pontos definidos pela manhã. Claro que tudo isto é bonito para quem não tem filhos, para quem os tem, boa sorte! Trabalho a uma hora de distância da minha residência e ontem apercebi-me que esse tempo é ouro! Tenho conseguido cumprir com o meu horário laboral e ainda manter a casa arruma (tirando o "escritório"). Como me apercebi que esta situação ainda pode ser alargada no tempo tenho criado algumas estratégias:

        1. Acordar e fazer a rotina matinal, lavar a cara, tomar o pequeno-almoço, tomar o pequeno almoço e depois trabalhar. Tirar o pijama, vá, excepto as calças que são mais confortáveis, tem sido necessário para relembrar que é dia de trabalho e não de séries.

        2. A rádio comercial tem sido uma excelente companhia e o facto de ter uma boa paisagem, de uma grande janela que deixa entrar o sol, também.

        3. Manter os snacks que mantinha de quando ia para o local de trabalho, não quero comer a mais, algo que normalmente acontece quando estamos em casa.

        4. Faço na mesma de manhã o meu cházinho e vou bebendo ao longo do dia, obriga-me a beber água e faz com que não me esqueça de manter a hidratação.

        5. Manter as pausas, admito que isto sim, tem sido difícil. Fomos sobrecarregados com prazos apertados, o que fez com que mal me conseguisse levantar do sofá nos últimos dois dias.

        6. Fazer exercício, o ginásio a que pertenço tem mandado diariamente uma sugestão de exercício para nos mantermos activos e tem sabido muito bem. Não tenho muito espaço em casa, mas tenho conseguido organizar-me e no final de um dia ao sofá tem sabido muito bem. Existem no momento imensas iniciativas para podermos manter-nos activos em casa.

        7. Levar as coisas com calma, admito que com a quantidade de trabalho não tem sido fácil, mas hoje meti na minha cabeça que ia ser um dia diferente e que iria encontrar mais tempo para respirar.

        Os tempos não são fáceis, as entidades patronais ainda se encontram a tentar perceber como nos hão de pôr a trabalhar e acabam por se exceder um bocadinho. Nós vemo-nos em casa, a perder a nossa rotina de trabalho e a tentar criar uma nova. Mas sabem? Vamos ver isto como uma oportunidade, tanto para as empresas perceberem que o teletrabalho continua a ser trabalho e que os seus funcionários são suficientemente responsáveis para cumprirem com as suas tarefas. Que sirvam, estes tempos difíceis, para também aprendermos a valorizar o que realmente vale a pena, que o trabalho é necessário, mas que existem tantas outras coisas boas. Vamos tirar coisas boas destes novos tempos que atravessamos.

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