Carry On (10/12)
Já li todos os livros da Rainbow Rowell e adorei todos eles, com excepção deste. Quando comprei este livro, comprei-o com a esperança de ler algo leve, juvenil e que aconchegasse o coração, tal como tantas vezes aconteceu nos livros da Rainbow Rowell. Sempre a vi como uma autora carinhosa, que tem a capacidade de nos fazer viajar no tempo e de nos sentirmos adolescentes novamente. Normalmente, li os seus livros após livros de leitura mais difícil ou complexa, após livros chocantes ou violentos. Li sempre os seus livros com o intuito de fazer uma pausa, uma espécie de reset para voltar a pegar em livros mais complicados. E ao pegar em Carry On tinha exactamente a mesma vontade, ler algo levezinho, simples e que me aconchegasse o coração. Contudo, tal não aconteceu, nem de perto.
Simon Snow, a personagem principal deste livro, fez já parte do mundo imaginário de uma das principais personagens de Fangirl, um livro também da autora. E nesse livro achei gira a ligação, achei bastante criativa e actualizada a temática do livro, o que não esperava é que o livro viesse a estragar a imagem que tinha do livro anterior. Carry On é uma espécie de Twilight misturado com Harry Potter, mas sem a qualidade e a essência de qualquer um dos outros livros. A partir do momento em que me apercebi da confusão do livro, da mistura de mundos imaginativos e de personagens que fiquei bastante desiludida. Além disso, a personagem principal é extremamente irritante e um tanto ou quanto arrogante, algo que não vai ao encontro dos meus gostos. Este foi sem dúvida um dos livros que mais me desiludiu em 2019. Este será um daqueles livros que ficará eternamente na estante. Vá, Rainbow Rowell, lança lá agora um bom livro, daqueles à tua maneira.