Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

justsmile

31
Jan19

E o que aprendi com a Marie Kondo?

(Imagem retirada daqui)

        Quando estive doente (não que ainda esteja muito bem) aproveitei para ver de uma assentada só, vá, entre algumas sonecas, a nova série da Marie Kondo que estava na Netflix (ai bendita Netflix!). Já devem ter percebido que adoro manter a minha casa arrumada e com pouca tralha, mas melhor que isso é aprender sempre formas de melhorar essas minhas capacidades. Há alguns anos que me dediquei a organizar e a saber arrumar as minhas coisas e na altura fiz bastantes pesquisas no querido Pinterest, fiel amigo de qualquer pessoa que goste destas temáticas. Aproveitei a oportunidade de não me conseguir levantar do sofá para assistir à temporada da série e o que aprendi? Não muito, admito. Como uma amiga disse "mais do mesmo".

         Quem já se interessava por arrumação e organização antes do surgimento da fama da Marie Kondo, compreenderá que aquilo que ela ensina pouco traz às nossas lições ou pouco nos ensina. Já há alguns anos que sou amiga das caixas e caixinhas para manter as minhas coisas arrumadas dentro de armários e gavetas, a selecção daquilo que gosto e do que me faz bem (apesar de considerar que ela leva este conceito um bocadinho longe demais) já há muito que está implementado na minha vida e até já se tornou um hábito ter um lugar para cada uma das minhas coisas. Resumidamente, tudo aquilo que vi ao longo da temporada não me trouxe grandes novidades, ainda não estou virada para organizar a minha roupa por cores e tecidos e nem estou com ideias de dobrar a minha roupa em 50 partes para depois a ver toda encorrilhada ao vestir, mas compreendo que para algumas pessoas essa seja a melhor forma de se organizarem. Adorei sim a forma como a vida daquelas pessoas mudou ao serem simplesmente mais organizadas e arrumadas.

         Aquilo que tenho vindo a falar há algum tempo sobre o minimalismo, demonstrou ser real para mim e para muitas pessoas. As pessoas que pediram ajuda à Marie Kondo demonstraram um pesar inicial e no fim uma leveza sem igual, coisa que é difícil de compreender para muitas pessoas. Ele é uma dessas pessoas cépticas, quanto a esta temática. Ele não consegue compreender como é que uma gaveta arrumada ou uma casa com menos tralha nos torna mais leves. Mas a verdade é que este programa é a prova viva disso, o ser organizados passa de ser apenas uma questão estética para uma melhoria da qualidade de vida e é isso que esta série ensina ou reforça. Acho a série perfeita para quem nunca se deixou envolver nessas temáticas. As dicas são boas, as demonstrações da Marie muito simples e de fácil compreensão e até considero que deixam o bichinho em qualquer pessoa para começar a arrumar a casa. Para mim? Não me ensinou muito, mas admito que adorei ver a vida daquelas pessoas se transformar.

30
Jan19

Hoje apetece-me... #39

        Já que a maleita ainda não me passou hoje vou dedicar a tarde a ver o novo programa da Marie Kondo na Netflix, para ver se aprendo mais alguma coisa sobre arrumações.

          Tenho de aproveitar para beber muita água para acalmar as chamas nesta garganta e a vontade de tossir.

        E chocolate, claro, para aliviar a tristeza de ficar fechada em casa, apesar de o dia assim o pedir e não só as dores de garganta.

29
Jan19

A saga da casa... #1

(Imagem retirada daqui)

        Em Outubro abrimos oficialmente a saga de construir a nossa própria casa. Em Janeiro, surgem os primeiros esboços do arquitecto que nos está a desenhar a casa. Lá cedi no telhado, lá cedi no formato mais moderno da casa, mas surgiu realmente algo em que não quero nem consigo ceder. Se da última vez que escrevi sobre este assunto o ponto em que estávamos de acordo era: "a única coisa em que ainda conseguimos estar de acordo é realmente a disposição das divisões", neste momento a coisa complicou-se. O nosso terreno tem muitas limitações, mas a verdade é que o arquitecto está a mexer com uma das minhas três condições: uma casa com persianas, uma lareira e uma cozinha aberta para a sala, ou seja, o conceito open-space. É neste último ponto, o mais importante e também o mais sensível, em que a coisa se tem complicado. Segundo o arquitecto, a disposição que ele planeou não dá para uma cozinha open-space e que por isso não há a possibilidade de eu conseguir ter aquilo que quero (isto nas palavras que Ele me transmitiu). Ora pois bem, não sou uma mulher muito exigente, mas se há coisa que não me podem contrariar é na minha cozinha!

       Quando olhei pela primeira vez para o planeamento da minha casa percebi duas coisas: a cozinha era gigante (algo que não quero de todo) e que era uma divisão isolada da casa (algo que EU NÃO QUERO!). O sr. Arquitecto veio com todos os argumentos de que uma cozinha open-space não é prática, que os odores são piores quando a divisão é aberta, que uma cozinha assim me obriga a ter o balcão sempre arrumado e até que é complicado quando passamos a ter filhos. Ao que na minha cabeça apenas surgiu "Bullshit!",  a minha cozinha neste momento é open-space e é o que mais gosto na minha casa. É verdade que o odores são mais dificilmente eliminados, mas o nosso exaustor funciona minimamente bem e apesar de ter algum cheiro a comida durante a sua confecção, não é nenhum horror! Depois, paranóica como sou com a minha cozinha, ela nunca está verdadeiramente desarrumada e se assim ficar, eu lidarei com as consequências. E não me venham dizer que com filhos é pior, pois não é, e vejo-o pelos meus irmãos, é muito mais fácil deitar um olho às crianças quando não existe uma parece entre a sala e a cozinha e é muito mais prático do que fechar a criança na cozinha enquanto lá estamos. E o maior argumento resume-se numa palavra: convívio. É muito mais fácil ter a minha cozinha open-space e estar a falar com Ele enquanto cozinho, é muito mais fácil estar a ver ou ouvir televisão enquanto faço um bolo ou até quando já estou no sofá e Ele a terminar de arrumar a cozinha e continuamos a conversar. Se a minha cozinha fosse uma divisão isolada não teria estas facilidades, facilidades que quero levar comigo para a minha casa. E levar o arquitecto a compreender isso?

       Eu sei que o nosso terreno tem limitações, sei também que a exigência de termos o escritório logo na entrada da casa complica um bocadinho as coisas, mas terá de existir uma solução para a MINHA cozinha. E não, não me conseguem fazer mudar de ideias, aliás, já tentei arranjar duas soluções para alterar a disposição da cozinha, agora é só ver o que o arquitecto diz. Mas digam lá se tenho ou não razão, cozinha open-space ou não? 

Pág. 1/6

Inspiração do Mês

Sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Segue-me ainda em...


Justsmile91's book recommendations, liked quotes, book clubs, book trivia, book lists (read shelf)

Nas páginas de...

2021 Reading Challenge

2021 Reading Challenge
Justsmile91 has read 0 books toward her goal of 12 books.
hide

Parcerias

Emprego em Portugal estudoemcasa-mrec