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justsmile

30
Nov18

Planos para Dezembro

(Imagem retirada daqui)

       Dezembro está mesmo aí à porta, um dos meus meses preferidos, e decidi que seria a altura perfeita de voltar a fazer planos e objectivos mensais, como tantas vezes fiz ao longo de 2018. Dezembro é o mês de balanços, de olhar para trás e compreender como correu o ano, de fazermos as introspecções necessárias para a nossa evolução pessoal. Gosto deste mês, não é só o cheiro a Natal que invade a casa, é também a nostalgia das memórias de um ano que preenche os pensamentos, mas também a vontade de mudança e crescimento que traz consigo. Em Dezembro quero voltar a trazer alguns velhos hábitos que fui adquirindo ao longo de 2017 e 2018, mas que com tantas mudanças se foram perdendo. Assim, o que quero para o mês de Dezembro?

       1. Um dia só para mim, até já defini quando será. No meu primeiro dia de férias vou cortar o cabelo, arranjar as unhas, perder tempo a cuidar de mim e a relaxar. Há um ano que não corto o cabelo e ando a ficar sem paciência para cuidar dele, desde que mudei de emprego que não consegui arranjar tempo para pintar as unhas e as últimas semanas têm sido tão complicadas que ando mesmo a precisar de desligar-me e relaxar.

       2. Uma limpeza geral à casa. A casa é pequena, mas trabalhando ao sábado à pequenas tarefas de limpeza que vão sendo descuidadas. Um dos meus dias de férias será para limpar a casa, os vidros, o frigorífico e todas aquelas coisas que na limpeza semanal acabam por me escapar.

        3. Ver as luzes de Natal em Guimarães. É ando que ando a desejar, adoro o Natal, adoro as decorações e adoro percorrer as ruas iluminadas. Temos nos últimos anos visitado algumas cidades das redondezas para ver as iluminações de Natal e este ano gostava de conseguir fazer a mesma coisa.

       4. Passar o máximo de tempo possível debaixo da manta a ver séries e filmes. É algo que tem acontecido com menos regularidade do que o desejado e por isso desejo que em Dezembro, com as férias, tenha mais oportunidade de o fazer. Quero durante este mês aproveitar mais a minha casa, desfrutar dela.

       5. Ler pelo menos um livro. Este tem sido um dos meus hábitos que mais se perdeu nos últimos meses, pela falta de tempo, pelo cansaço e até pela falta de vontade. Durante o mês de Dezembro quero mesmo voltar a implementar a vida na minha vida, quase de uma forma obrigatória, para conseguir voltar a introduzir este hábito no meu quotidiano.

       São objectivos simples, mas a verdade é que estava a precisar de voltar a introduzi-los na minha vida, visto nos últimos meses terem sido esquecidos. Aliás, nos últimos meses tenho esquecido de pensar um bocadinho em mim, de encontrar um bocadinho de tempo para parar, respirar e relaxar, e por isso preciso tanto destas reflexões, destes objectivos. Acredito que não vá ser fácil, acredito que existirão outras coisas, que de uma forma imprevisível, se irão sobrepor a mim mesma, mas é importante lembrar-me que preciso de cuidar de mim para continuar a ser feliz.

         Que venha Dezembro e cheio de coisas boas e boas mudanças!

29
Nov18

Ele não é minimalista

(Imagem retirada daqui)

       Quando decidimos casar eu já sabia que Ele era desarrumado. Já sabia que Ele tinha mais roupa que eu. Já sabia que organização não era o seu ponto forte e até sabia que as migalhas do pão ficavam espalhadas na mesa quando fazia o lanche. Sabia perfeitamente que Ele não se preocupava com o vinco da toalha torta, mas que o vinco das camisas tinha de ser perfeito. E ainda sabia que tarefas domésticas e cozinhar não eram com Ele. Até já sabia que Ele não tinha nada, rigorosamente nada, de minimalista. Sabia tudo isso e ainda assim decidi casar com Ele, porque o amava (e hoje amo ainda mais). Em quase cinco meses de união Ele mudou muito, o sábado é o dia das tarefas domésticas para Ele enquanto eu trabalho e orgulho-me da forma como Ele assume isso como sendo uma tarefa d'Ele. Já é capaz de cozinhar para além de grelhados e até tem uma boa mão para a coisa. É Ele que lidera a máquina de lavar louça e até quem se preocupa em dar um jeito aos vidros (coisa que realmente me passa ao lado).  No entanto, Ele não é minimalista.

       Viver juntos foi no início uma verdadeira aventura e só há pouco tempo é que as coisas começaram a entrar nos eixos e que rotinas começaram a ser instaladas. Admito que nunca pensei que demorássemos tanto tempo a conseguir estabelecermos uma rotina confortável, logo eu que adoro rotinas, mas as nossas vidas sofreram tantas mudanças, para além do casamento em si, que é compreensível que fosse difícil de conciliar tudo e mais alguma coisa. No espaço de três meses casamos, começamos a viver juntos, mudei de emprego, Ele tornou-se treinador de futebol e eu comecei a estudar, mesmo continuando a trabalhar ao sábado. Num espaço tão curto de tempo tudo nas nossas vidas mudou e isso levou a que demorássemos a criar rotinas nas nossas vidas. Admito que inicialmente não foi fácil, mal nos cruzávamos, poucas vezes jantávamos juntos e que não tínhamos propriamente horas de jantar e de realizar as tarefas domésticas. Admito até que me foi bastante custoso a nível emocional, porque para além de todas as mudanças os hábitos pessoais de cada um começaram a chocar e foi necessária muita conversa, muita cedência e até muito planeamento.

       O facto de Ele não ser minimalista mexeu um bocadinho comigo, não pela quantidade de coisas que tem, que apesar de não ser semelhante à minha, aceito e respeito, mas pela falta de arrumação e de organização d'Ele. Eu, que ao longo do último ano, tinha batalhado comigo mesma a ser mais organizada, mais arrumada e com alguns métodos para a manutenção do minimalismo na minha vida, vi-me de repente rodeada de coisas espalhadas e de tudo menos minimalismo. Inicialmente fui aceitando, mas chegou a um ponto (claro que num momento de maior cansaço físico e emocional) que tudo me pareceu transformar-se num bicho de sete cabeças e que me senti sufocada por toda aquela confusão em casa. Não foi fácil, Ele aceitar os meus hábitos e eu aceitar os d'Ele, mas após algumas conversas e até discussões, conseguimos chegar a um meio termo e desde então que as coisas têm corrido bem. As rotinas aos poucos têm sido implementadas e estamos a chegar a um ponto confortável da vida em comum, quanto à nossa relação? Cada vez mais forte, sem dúvida alguma. Ele não virou minimalista, mas aceita mais as minhas opiniões e começou a compreender que deixar a roupa espalhada pela casa e até o calçado que não dá, nem traz qualquer tipo de conforto (até porque sou sempre a primeira a sair e normalmente, a última a chegar). Ele começou a compreender que a arrumação diária é necessária para manter uma casa organizada e sempre com um aspecto bonito, confortável e até aconchegante. Eu comecei a aceitar as pequenas coisas que me faziam confusão, afinal tive também de compreender que somos diferentes e que é no nosso equilíbrio que nos complementamos.

        A chave para tudo isto? A comunicação, desde que fomos abertos um com o outro, sobre o que necessitávamos de mudar que as coisas foram melhorando, não que algum dia tenham sido terríveis, mas simplesmente melhoraram. Aos poucos, de uma forma quase inconsciente, a rotina foi-se instalando, uma rotina em que ambos estamos confortáveis e em que ambos conseguimos ser nós próprios. Afinal, Ele não é minimalista, mas também não precisa de o ser para sermos felizes juntos.

 

P.S.: Ninguém me venha dizer que os primeiros tempos a viver com uma pessoa são só um mar de rosas!

28
Nov18

E Novembro está a terminar...

(Imagem retirada daqui)

       Hoje olhei para o calendário e apercebi-me que já estamos no fim de Novembro... Mas para onde foi o ano de 2018? Tenho a sensação que este ano passou sem eu dar bem pela coisa. Senti que me perdi no meio do trabalho, da preparação do casamento e da casa, na adaptação ao novo emprego e que sem saber bem como o ano assim se passou. Dou por mim a aperceber-me que há um ano atrás eu e Ele andávamos feitos loucos a preparar os convites de casamento, as coisas para o Natal da freguesia e hoje? Passados 365 dias estamos casados, na nossa casa e continuamos perdidos entre mil e quinhentas tarefas. Tenho a estranha sensação que este ano, apesar de tanta coisa boa, passou-se de uma forma despercebida. Sei o que alcancei, sei que foi um dos melhores anos da minha vida, mas não sei bem como raio é que ele já está a terminar... O tempo, esta coisa estranha, que nos passa por entre os dedos, deixa-nos com a sensação de que a vida é mais do que aquilo que fazemos dela, mas depois? Depois o tempo intervém associado às responsabilidades e leva-nos consigo como se estivéssemos envolvidos numa bolha de 'adormecimento', só nos apercebemos que o tempo passou quando olhamos para trás e vemos as nossas conquistas.

        Se por um lado o tempo tem passado de uma forma quase perturbadora, de tão rápido que desaparece, por outro lado tem sido aquilo que me mantém motivada nas épocas de maior trabalho "se passou rápido até aqui, esta fase também passará rápido" e assim ando de tarefa em tarefa, de acontecimento em acontecimento, de actividade em actividade e quando dou por mim o ano já está a terminar. Se houve algo de que me queixei ao longo de 2018 foi de ver o tempo voar, de o ver desaparecer sem compreender como e hoje, a pouco mais de um mês de terminar o ano vejo também que foi essa passagem do tempo que me trouxe a felicidade, por muito estranho que isso soe.

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